tag:blogger.com,1999:blog-27117017120471760562024-03-15T09:53:28.261-07:00Projeto Memória Ferroviária de PernambucoAndré Cardosohttp://www.blogger.com/profile/01993473841324867643noreply@blogger.comBlogger77125tag:blogger.com,1999:blog-2711701712047176056.post-42169959945843217672016-08-10T16:16:00.000-07:002016-08-10T16:17:20.548-07:00Em Pernambuco: Um mês do patrimônio ferroviárioNeste mês de Agosto de 2016, diversas atividades voltadas para o patrimônio e memória ferroviária se realizarão em Pernambuco. A maior parte deles ocorrerá no Museu do Trem do Recife. Pela IXª Semana do Patrimônio Cultural de Pernambuco que traz como temática a participação social na preservação do patrimônio, o Museu ferroviário mais antigo do país, sediado na Estação Central do Recife, trará uma programação bastante diversificada que começará no dia 15 de Agosto e irá até o dia 19, quando se encerra a Semana. Dentre as atividades realizadas no espaço, além de jogos didáticos para o público escolar voltados para o patrimônio ferroviário e das visitas guiadas ao espaço, ocorrerá uma oficina sobre gestão do patrimônio ferroviário, recital de cordel, lançamento do livro "A primeira ferrovia inglesa no Brasil", de Josemir Camilo de Melo e a exibição do curta-metragem "Painho e o Trem", roteiro e direção de Mery Lemos.<br />
Fechando o "mês ferroviário", no dia 27 de Agosto, a ONG Movimento Nacional Amigos do Trem promove a 5ª Edição da Caminhada Nos Trilhos da História, que percorrerá 13 quilômetros da Linha Norte de Pernambuco, entre as estações ferroviárias de Carpina e Paudalho na Mata Norte de Pernambuco.<br />
Confira os detalhes da programação do Museu e da Caminhada logo abaixo e saiba como participar:<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjadaF0j5PiujQSckH1WkWMxKnyDN1z2Zp3Tgf95idF62ULhrfIcGL7O54x-Cag5Nypnze3fDsy9azZJsj__IfDa9Demzn2PrTjHhn1Lr3nmklgCDrpRNq4JCkQBYuiGxYdmPPX0kvWCB3k/s1600/Programa%25C3%25A7%25C3%25A3o+-+IX+Semana+do+Patrim%25C3%25B4nio.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjadaF0j5PiujQSckH1WkWMxKnyDN1z2Zp3Tgf95idF62ULhrfIcGL7O54x-Cag5Nypnze3fDsy9azZJsj__IfDa9Demzn2PrTjHhn1Lr3nmklgCDrpRNq4JCkQBYuiGxYdmPPX0kvWCB3k/s400/Programa%25C3%25A7%25C3%25A3o+-+IX+Semana+do+Patrim%25C3%25B4nio.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Fonte: Museu do Trem do Recife (divulgação)</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMyU8-EAAW4dMuYYs2M-btlhsdWN2LbzQao8ZPa0n3kXZ00HZoI2-VuV9WGlECj-ThmmFYoFPHdZxIdPkFNTkT9xmsXQceQlNc7qAcRsSck23TRzQYvaQ1fOwpMX-5GihIgWNz3MLQGkFe/s1600/5%25C2%25AA+Edi%25C3%25A7%25C3%25A3o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMyU8-EAAW4dMuYYs2M-btlhsdWN2LbzQao8ZPa0n3kXZ00HZoI2-VuV9WGlECj-ThmmFYoFPHdZxIdPkFNTkT9xmsXQceQlNc7qAcRsSck23TRzQYvaQ1fOwpMX-5GihIgWNz3MLQGkFe/s400/5%25C2%25AA+Edi%25C3%25A7%25C3%25A3o.jpg" width="282" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Fonte: ONG Amigos do Trem (Divulgação)</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br />André Cardosohttp://www.blogger.com/profile/01993473841324867643noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2711701712047176056.post-17620540937457216612016-06-22T19:54:00.000-07:002016-06-23T14:00:09.595-07:00Em Pernambuco, Trem do Forró mantêm viva segunda ferrovia do Brasil <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
No último dia 11 de Junho de 2016, o Projeto Memória Ferroviária pode acompanhar e registrar o tradicional Trem do Forró pernambucano, que é realizado desde 1991. A iniciativa da Serrambi Turismo, do forró sobre trilhos, já virou tradição no mês de Junho. De início o percurso era feito pela Linha Centro de Pernambuco, no trecho entre Recife e Caruaru. Devido às condições da linha que, sem a devida manutenção e já não oferecia segurança, o percurso teve de ser alterado no ano de 2000 e desde então o trajeto feito pelo Trem do Forró é do Recife ao Cabo de Santo Agostinho. Curiosamente, o primeiro trecho ferroviário do estado, o segundo do Brasil.<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpWJpYbg_0dP8qnJwS2jvAXgfHgfTTI99dMWEJVy_MHKUbH7-T2-qqipkj51ao6O8zfsgrQiyeNG4X6zHdJCW_jfJlalOzZaqp5oKapNq2c9jS8a5hYn4xnQ3D22mowOdGU1CZVqHANXAJ/s1600/Untitled-1.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpWJpYbg_0dP8qnJwS2jvAXgfHgfTTI99dMWEJVy_MHKUbH7-T2-qqipkj51ao6O8zfsgrQiyeNG4X6zHdJCW_jfJlalOzZaqp5oKapNq2c9jS8a5hYn4xnQ3D22mowOdGU1CZVqHANXAJ/s320/Untitled-1.jpg" width="291" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Acima, imagem da primeira viagem, em 1858, abaixo registro<br />
do Trem do Forró em 2016, partindo do mesmo lugar, por trás<br />
da Igreja Matriz de São José, no Recife. </td></tr>
</tbody></table>
<br />
Inaugurado em 8 de Fevereiro de 1858, o trecho Recife - Cabo da <i>Recife and São Francisco Railway</i> foi o marco inicial para a história da ferrovia em Pernambuco. Desta época ainda há a Estação Ferroviária do Cabo, ainda a original que recebeu as primeiras viagens e que hoje, com mais de 150 anos em atividade, ainda é terminal em operação do sistema de VLT da CBTU - Recife. E, no mês de Junho, é destino do Trem do Forró.<br />
Este ano o Trem do Forró voltou a partir da plataforma da antiga Estação Ferroviária de Cinco Pontas, a qual foi construída em 1983 e desativada no fim dos anos 1990. Do mesmo lugar de onde partiu o primeiro trem pernambucano, em 1858, quando ainda não havia a estação. Cinco Pontas só veio a ser construída em 1884, sendo demolida em 1969 para a execução do Viaduto das Cinco Pontas. Os trens de passageiros com destino a Linha Sul deixaram de partir de Cinco Pontas na década de 1930, sendo transferidos para a Estação Central do Recife (atual Museu do Trem do Recife). Com a desativação desta para as obras do Metrô do Recife, em 1983, foi adaptada em alguns galpões uma nova estação de passageiros em Cinco Pontas, a atual. No entanto, o Pátio de Cinco Pontas se manteve enquanto terminal de cargas.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGHto4XO4W4qUl6CtFp9_SaU9XY6c-kfV1itscboLGRm6WBS2vZ7vMFL36wotaOygzaZC1zV2cPPrOnohuauSRAxfYT6Oo0w26ElZJioFAK_Ilyxix8iIrufLhexBSwE8QuZXBmoAOqYdN/s1600/DSC05821+-+Selecionada.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGHto4XO4W4qUl6CtFp9_SaU9XY6c-kfV1itscboLGRm6WBS2vZ7vMFL36wotaOygzaZC1zV2cPPrOnohuauSRAxfYT6Oo0w26ElZJioFAK_Ilyxix8iIrufLhexBSwE8QuZXBmoAOqYdN/s200/DSC05821+-+Selecionada.jpg" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Locomotiva ALCo 6003, da CBTU, a frente do Trem do Forró<br />
na plataforma da Estação de Cinco Pontas. (Imagem: André Cardoso/<br />
Projeto Memória Ferroviária de Pernambuco)</td></tr>
</tbody></table>
Hoje, sem os trens de carga e de passageiros partindo de Cinco Pontas, o trecho ganha vida anualmente com as viagens do Trem do Forró. Apenas o trecho entre Cajueiro Seco e Cabo é utilizado diariamente pelos VLT's. Ao longo do trecho, mesmo diante da expansão urbana e das muitas modificações consequentes que o entorno da linha sofreu ao longo dos anos, as características peculiares das áreas de mangues ainda se mostram presentes e podem ser vistas da janela do trem. Ainda "mergulham mocambos nos mangues molhados, moleques mulatos vem vê-lo passar"(...) Mangueiras, coqueiros, cajueiros em flor (...)", assim como descreveu Ascenso Ferreira em seu memorável poema "Trem de Alagoas", que utiliza da Linha Sul como cenário e se eterniza no seu conhecido refrão: "Vou danado pra Catende, vou danado pra Catende com vontade de chegar".<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhStMoN2-TMGArtxQbt9ulzuB-hAXhOsbIGfgwiG3jMNVi-VmhjacE4AbR5A6ypf3Hw2m-WmZkPtGOPjFLXnMUJ4Mbva4jYADnXDuDAmWryKDPH3MId7vQn2hsosPU3IDp_vBrCeCKwLgGi/s1600/DSC05946+-+Selecionada.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhStMoN2-TMGArtxQbt9ulzuB-hAXhOsbIGfgwiG3jMNVi-VmhjacE4AbR5A6ypf3Hw2m-WmZkPtGOPjFLXnMUJ4Mbva4jYADnXDuDAmWryKDPH3MId7vQn2hsosPU3IDp_vBrCeCKwLgGi/s320/DSC05946+-+Selecionada.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Diante da Estação do Cabo, eis o grande momento da festa:<br />
Imagem: André Cardoso/ Projeto Memória Ferroviária de<br />
Pernambuco</td></tr>
</tbody></table>
Parte do percurso da linha hoje acompanha o traçado da Linha Sul do Metrô. Entre as estações de Largo da Paz e Cajueiro Seco. O restante do traçado permanece solitário, cruzando rios, riachos, outros mangues. Os canaviais, também descritos no referido poema de Ascenso, já não tomam tanto conta da paisagem quanto antes.<br />
Aos foliões, depois de muito forró dentro dos vagões, ao longo de cerca de 32 quilômetros (o mesmo percurso realizado em 30 minutos na primeira viagem de 1858 ), uma enorme festa os espera no largo da Estação Ferroviária do Cabo, toda enfeitada com temas juninos.<br />
<br />
Outras imagens:<br />
<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdCKdbHr_8eMLjs7Petq3WlpYuzJULKomtN_gBfTRcabDGcCm9uFdw2ITj6gYlF2bfPVPYpT3lMoQS4HITz1N5gPzkheDG0WVzG0ns1ffy01Wx5yWBs912f1Atjsizz1fKgSmkI8Uwi9NQ/s1600/DSC05830+-+Selecionada.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdCKdbHr_8eMLjs7Petq3WlpYuzJULKomtN_gBfTRcabDGcCm9uFdw2ITj6gYlF2bfPVPYpT3lMoQS4HITz1N5gPzkheDG0WVzG0ns1ffy01Wx5yWBs912f1Atjsizz1fKgSmkI8Uwi9NQ/s400/DSC05830+-+Selecionada.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Pátio, plataforma, carros e a locomotiva, em Cinco Pontas, prestes a sair <br />
com destino ao Cabo de Santo Agostinho. (Imagem: André Cardoso/ Projeto Memória<br />
Ferroviária de Pernambuco</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqV1A6JYq-CpRffuG5Iqr0L8M7VDCexuXR5AT48TNBsk6xBvtgAMDuNx0iVVG-FiKme5Usfwo2iJhHjNjbk5yq4kdVkEchu8i9ukgKM-p7TMHzLGpkibqSYH-D3GOOoZhOxnZ0IWDjbyhq/s1600/DSC05870+-+Selecionada.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqV1A6JYq-CpRffuG5Iqr0L8M7VDCexuXR5AT48TNBsk6xBvtgAMDuNx0iVVG-FiKme5Usfwo2iJhHjNjbk5yq4kdVkEchu8i9ukgKM-p7TMHzLGpkibqSYH-D3GOOoZhOxnZ0IWDjbyhq/s400/DSC05870+-+Selecionada.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Os mangues ainda resistem na paisagem. (Imagem: André Cardoso/<br />
Projeto Memória Ferroviária de Pernambuco)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguC3tIHOn5Tq-RDz8W3LbfLyLPZQeITemMCKlEmVM7Wj2jT-SycFGjkL3AzjAxNxdRmDqvVw0iAh65Vl8aHlKkEL-5SoFbAq1JdqqQCDZkyrpL-wLQyFbRkrDv1wrmJwI_CYFmR9IELhxX/s1600/DSC05871-+Selecionada.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguC3tIHOn5Tq-RDz8W3LbfLyLPZQeITemMCKlEmVM7Wj2jT-SycFGjkL3AzjAxNxdRmDqvVw0iAh65Vl8aHlKkEL-5SoFbAq1JdqqQCDZkyrpL-wLQyFbRkrDv1wrmJwI_CYFmR9IELhxX/s400/DSC05871-+Selecionada.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O Trem do Forró cortando uma das estações da Linha Sul do Metrô do Recife.<br />
(Imagem: André Cardoso/ Projeto Memória Ferroviária de Pernambuco)</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijDasMk-UoLjj1ub_h0JgmtcHVaIjHtx4OKjxmLFDczZy3Yf9f2MYHkzduLfV0aEcpeYzBNk-8WnDHkclK_TW2reiA0I6JuTUXW5bPdN5-25lc9fJDmXswz4zryQMFTWdSCOoJPuUOj16V/s1600/DSC05887+-+Selecionada.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijDasMk-UoLjj1ub_h0JgmtcHVaIjHtx4OKjxmLFDczZy3Yf9f2MYHkzduLfV0aEcpeYzBNk-8WnDHkclK_TW2reiA0I6JuTUXW5bPdN5-25lc9fJDmXswz4zryQMFTWdSCOoJPuUOj16V/s400/DSC05887+-+Selecionada.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">"Encontro de gerações". Ao lado da locomotiva dos anos 1950, se aproxima<br />
um trem elétrico dos anos 1980 na Linha Sul do Metrô do Recife. (Imagem:<br />
André Cardoso/ Projeto Memória Ferroviária de Pernambuco)</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br />
Agradecimentos: Anderson Pacheco (Serrambi Turismo)/ Ronaldo Carvalho (Maquinista CBTU/ Recife)<br />
<br />
<br />
<br />
<b><span style="font-size: x-small;">Referências</span></b><br />
<b><span style="font-size: x-small;"><br /></span></b>
<span style="font-size: x-small;">CÔRTES, Eduardo. Da Great Western ao Metrô do Recife. Recife: Persona, 2003.</span><br />
<span style="font-size: x-small;">PINTO, Estevão. História de Uma Estrada de Ferro do Nordeste. Rio de Janeiro: José Olympio, 1949.</span><br />
<span style="font-size: x-small;">PORTAL - Trem do Forró. Disponível em: <http://www.tremdoforro.com.br/> Acesso em 22 de Junho de 2016.</span><br />
<span style="font-size: x-small;">TREM de Alagoas. Disponível em: <http://www.avozdapoesia.com.br/obras_ler.php?obra_id=1735> Acesso em 22 de Junho de 2016</span><br />
<br />
<br />
<br />
<br />André Cardosohttp://www.blogger.com/profile/01993473841324867643noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-2711701712047176056.post-33186765662854242132015-12-26T17:08:00.002-08:002015-12-26T17:08:44.934-08:00Os 120 anos da chegada do trem a Bezerros, Caruaru e São Caetano<div class="MsoNormal">
Na década de 1890 a implantação de estradas de ferro em
Pernambuco continuava, mas não com o mesmo fôlego que na década anterior. A Estrada de Ferro do Recife ao Limoeiro já se
dava por concluída desde 1882, havendo um ramal para Timbaúba já concluído
desde 1888. A Recife and São Francisco Railway já se entroncava com a Estrada
de Ferro Sul de Pernambuco em Palmares, indo esta já até Garanhuns, e em 1894
seria conectada por ramal com a Estrada de Ferro Central de Alagoas em União dos
Palmares. A Estrada de Ferro do Recife a Caruaru (que em 1889 passara a se
chamar Estrada de Ferro Central de Pernambuco), então, já avançava em pleno
Agreste. Depois de vencer as escarpas da Serra das Russas nos limites do
Planalto da Borborema, transição Mata/ Agreste, com inúmeros túneis e viadutos
que custaram quase uma década de estudos e esforços para serem construídos, a
linha havia alcançado Gravatá em 1894.</div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQ6l1oRCPn2a-zvbZZwr06U-OZ8jj4prbOz6pRepDJrAInGNAFc8J08RaaJWxlOBHFwnvroCQF3cB7jkA9yFsMY1Sd3jWmH-VFY0D7Xw4NKioFLAwlZErAEcbiwMsRsDahWDGfxqMRAUSW/s1600/Jornal+Extra.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="181" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQ6l1oRCPn2a-zvbZZwr06U-OZ8jj4prbOz6pRepDJrAInGNAFc8J08RaaJWxlOBHFwnvroCQF3cB7jkA9yFsMY1Sd3jWmH-VFY0D7Xw4NKioFLAwlZErAEcbiwMsRsDahWDGfxqMRAUSW/s320/Jornal+Extra.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Em Caruaru, de um lado o armazém, do outro a estação<br />que há tempos não recebem mais trens. <br />(Fonte: www.jornalextra.com.br)</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div class="MsoNormal">
No ano de 1895, finalmente, a Estrada de Ferro Central de
Pernambuco despontava em Bezerros, Caruaru e São Caetano. No mesmo dia, 1º de
Dezembro de 1895 foram inauguradas as estações de Bezerros, Gonçalves Ferreira,
Caruaru e São Caetano, esta já no km 161 da linha. Como conta Estevão Pinto, o
primeiro trem a chegar a Caruaru estava coberto por folhagens, enfeites,
levando diversas autoridades dentre as quais o Governador de Pernambuco,
Barbosa Lima Sobrinho. À noite, naquele festivo 1º de Dezembro inaugurou-se
também a iluminação a energia elétrica do prédio da prefeitura de Caruaru.
Estevão Pinto ainda destaca que à época Bezerros possuía diversas fábricas de
rapadura e Caruaru se elevava na produção e exportação de couros para capital,
bem como queijo, feijão e o talvez mais importante produto da região, o
algodão, além de já se apresentar como importante centro comercial do interior
de Pernambuco.</div>
<div class="MsoNormal">
Vale ressaltar que a chegada dos trilhos fez muito bem ao
Agreste, no sentido que proporcionou uma melhor comunicação das cidades da
região com a capital, que antes dependiam das poucas e precárias estradas de
rodagem que encareciam ainda mais os produtos em seu transporte. A ferrovia
também trouxe consigo uma demanda por mão de obra na sua manutenção e operação.
Não se pode deixar de citar o transporte de pessoas como uma das melhorias
vindas com o trem. As viagens para Recife, bem como entre outras cidades
cortadas pelos trilhos passavam a ser feitas em tempo reduzido, com maior
conforto.</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvhEgg0WYxst8825dB7LZ_Cjgg_h_wg9XaBBYEMiowSZiUG0KzH5ZUyWeYRo7w1e6e-NbhKd5eDAwI_bZhsU9hfbM7yQac4S-_PXwyJg9Rd6-exHXn99Ecb0GKY5249530D6QFwVp81hFc/s1600/joaoalmeidavereador.blogspot.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvhEgg0WYxst8825dB7LZ_Cjgg_h_wg9XaBBYEMiowSZiUG0KzH5ZUyWeYRo7w1e6e-NbhKd5eDAwI_bZhsU9hfbM7yQac4S-_PXwyJg9Rd6-exHXn99Ecb0GKY5249530D6QFwVp81hFc/s320/joaoalmeidavereador.blogspot.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Estação Ferroviária de São Caetano, razoavelmente preservada.<br />(Fonte: joaoalmeidavereador.blogspot.com)</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
Hoje, 120 anos depois a Linha Centro de Pernambuco
encontra-se desativada e em muitos trechos de seu leito, nem parece ter
existido. O transporte de cargas na linha foi interrompido no fim dos anos
1990. Os trens de passageiros já não circulavam desde 1988, entre Recife e
Salgueiro. Apenas o Trem do Forró, até pelo menos 2000, ainda fazia o trecho
Recife – Caruaru anualmente, percurso que precisou ser alterado devido às más
condições em que se encontrava a via. As mesmas Bezerros, Caruaru e São Caetano
que há 120 anos comemoravam a chegada da inovadora locomotiva, hoje dela
guardam algumas lembranças. São estas as antigas estações: A Estação de
Bezerros, hoje a bem preservada “Estação da Cultura” abriga um importante
centro de difusão da cultura e de proteção da memória local, uso num mínimo
digno diante da importância que teve o prédio para a cidade. São Caetano também
mantêm sua estação razoavelmente preservada. Caruaru, por sua vez, também
preserva seu conjunto ferroviário, em parte como ponto de difusão cultural. No
antigo pátio são realizados eventos bem como parte da tradicional festa junina,
mas sem o famoso Trem do Forró. Não podemos esquecer da Estação de Gonçalves Ferreira, quilômetros antes de Caruaru, da qual resta apenas a plataforma e a estrutura de sua coberta.</div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhElRP7EnW5YRH4tk1kZ21NjaLMByME4aWJQoTqyYlEDhAyrsx5tP2y-_1Sh3bdiuV3PGanlJkxMkV8daME50dU42aLR5-coGuY3cVScDnIk-pq248yBeugZiD4ZW-TCkWIIGd-wtRt0vQT/s1600/PICT0007.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhElRP7EnW5YRH4tk1kZ21NjaLMByME4aWJQoTqyYlEDhAyrsx5tP2y-_1Sh3bdiuV3PGanlJkxMkV8daME50dU42aLR5-coGuY3cVScDnIk-pq248yBeugZiD4ZW-TCkWIIGd-wtRt0vQT/s320/PICT0007.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">De Gonçalves Ferreira, o que restou. (Imagem: André Cardoso)</td></tr>
</tbody></table>
Há também diversos trechos de trilhos ainda
existentes nestes municípios, tendo sido boa parte invadida por construções
irregulares, asfaltados e em vários pontos os trilhos foram simplesmente
roubados. Este é o atual cenário, 120
anos depois. As três cidades referidas que em 1895 recebiam o trem muito
cresceram com o apoio da ferrovia e hoje se configuram como importantes centros
urbanos do agreste pernambucano, com destaque para Caruaru e Bezerros. Hoje
possuem uma maior demanda de transporte de cargas e deslocamento de pessoas,
dependendo exclusivamente do modal rodoviário, que por sua vez encontra-se saturado
em diversos sentidos. Seria então o momento de se repensar o que foi feito dos
trilhos e o porquê de terem sido deixados de lado. O que foram feitos destes
120 anos?<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicLONMSjhu5EJfnFSbtlStxU6BIL8U4hscOAdM1h25v6s1D-WOpbV5xpyTAMSWn6ct4PwsudtGSdfX15zd5MlznCdMkVzvcf8E_RV7MNn5mxkyHwJd5QGEjFhis52Rqhwbyw53NQUVh1En/s1600/DSC00396.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicLONMSjhu5EJfnFSbtlStxU6BIL8U4hscOAdM1h25v6s1D-WOpbV5xpyTAMSWn6ct4PwsudtGSdfX15zd5MlznCdMkVzvcf8E_RV7MNn5mxkyHwJd5QGEjFhis52Rqhwbyw53NQUVh1En/s320/DSC00396.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Estação Ferroviária de Bezerros, hoje "Estação da Cultura",<br />traz diante de sua plataforma um antigo vagão de madeira<br />no qual são vendidos itens do artesanato local. (Imagem: André Cardoso)</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Referências</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
BONFIM, Luiz Ruben F. de A. Estrada de Ferro Central de
Pernambuco. Graf Tech: Paulo Afonso, 2002.</div>
<br />
<div class="MsoNormal">
PINTO, Estevão. História de Uma Estrada de Ferro do
Nordeste. José Olympio: Rio de Janeiro, 1949.</div>
André Cardosohttp://www.blogger.com/profile/01993473841324867643noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-2711701712047176056.post-11882061673332319122015-10-01T05:48:00.003-07:002015-10-01T07:58:29.634-07:00Uma ferrovia para Igarassu e GoianaNa década de 1870 houve um projeto que, por questão judicial acabou não dando certo. O referido projeto era o de se construir uma ferrovia que, partindo de Olinda alcançasse Igarassu, povoação mais antiga do estado (que em 2015 completou 480 anos de sua fundação simbólica) e Goiana, já nos limites entre Pernambuco e Paraíba, importante centro produtor açucareiro e comercial da Zona da Mata Norte.<br />
A proposta da segunda metade do século XIX era atrair capital para o país, e Pernambuco não ficara de fora. Seria esta uma forma de industrializar o país, fora que as potências da época há algum tempo já buscavam estabelecer novos mercados para escoar sua produção e, consequentemente expandir o capitalismo. As estradas de ferro, criação ainda recente, já eram vistas pelo Império brasileiro como uma possível forma de se estabelecer a pretendida integração nacional.<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4gH_zMEHhFjPaJkgaZEqphCvFoEK80GMs85B3BIpwkduS8LFYbEnju4NdmqAJo864OUvhXdB7HJPnYQvVvpC987zk2kMpC2lo95wej4-wm_8IHpUV6yQDhOJ1PxwX8gqCWm8X6hqnlAyo/s1600/DSC02333.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4gH_zMEHhFjPaJkgaZEqphCvFoEK80GMs85B3BIpwkduS8LFYbEnju4NdmqAJo864OUvhXdB7HJPnYQvVvpC987zk2kMpC2lo95wej4-wm_8IHpUV6yQDhOJ1PxwX8gqCWm8X6hqnlAyo/s200/DSC02333.JPG" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Paço Municipal de Goiana. Goiana, importante <br />
centro produtor de açúcar, seria diretamente beneficiada pelo<br />
traçado da linha da Great Northern. (Imagem: André Cardoso, 2014)</td></tr>
</tbody></table>
A partir de 1852 então foram feitas diversas concessões a estrangeiros para a implantação de estradas de ferro no jovem Império brasileiro. A Recife and São Francisco Railway, primeira companhia ferroviária inglesa a atuar no país e que veio a construir em Pernambuco a segunda estrada de ferro no país, foi uma destas concessionárias. Em 1858 era então inaugurado o primeiro trecho da Recife and São Francisco, entre Recife e a Vila do Cabo, até então.<br />
Na década de 1870 novas concessões foram realizadas. Em 1875, já autorizada a funcionar no Brasil, a Great Western of Brazil Railway consegue a concessão para construir e explorar uma estrada de ferro entre o Recife e Limoeiro, que à época se destacava no setor algodoeiro. A linha da Great Western seguiria partindo da Estação do Brum, na porção norte do Recife, seguindo pelos atuais municípios de Camaragibe, São Lourenço, Paudalho, Carpina até Limoeiro, com ramal para Nazaré da Mata que seria prolongado até Timbaúba.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEip_k908_786vF24Gd644oYgdaNeXorFE4cmcDDJgiUDJRHlSnMkvcovee9SYBH6eb8VSI1ycQLGo5Q9qT5K4bQT0mIdZbFMAjsuFU3-dLgXxw9NOW8WI88bJKMyB0N2OvKgtqW4tAv_NEP/s1600/DSC02131.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEip_k908_786vF24Gd644oYgdaNeXorFE4cmcDDJgiUDJRHlSnMkvcovee9SYBH6eb8VSI1ycQLGo5Q9qT5K4bQT0mIdZbFMAjsuFU3-dLgXxw9NOW8WI88bJKMyB0N2OvKgtqW4tAv_NEP/s320/DSC02131.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Sítio Histórico de Igarassu. A povoação mais antiga de Pernambuco, também<br />
estaria dentro do traçado da linha da Great Northern. (Imagem: André Cardoso, 2014)</td></tr>
</tbody></table>
Também na década de 1870 surge a Great Northern of Brazil Railway, de acordo com a tese (1) de doutorado do Professor Doutor Josemir Camilo Melo. Esta companhia, como já dito, tinha a finalidade de explorar uma ferrovia partindo de Olinda que, passando por Igarassu, atingiria Goiana, com ramal para Itambé, já próximo à divisa com a Paraíba. A execução desta ferrovia porém acabou não vingando. As concessões eram feitas garantindo à essas companhias um monopólio de exploração do transporte ferroviário num raio de cerca de 30 km em torno do eixo do trilhos. E a linha da Great Northern pelo seu traçado estaria infringindo os limites da concessão da Great Western, nas proximidades de Timbaúba. Isso resultou num processo jurídico por parte da Great Western contra a Great Northern que se arrastou até 1894, de acordo com o Professor Camilo. Vencida a causa pela Great Western, a Great Northern não chegou a se constituir e a linha para Goiana não saiu do papel.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzQmsb-ZCD7ymKR8GUc_nQ2I7sqpBNIaQ2xcZVbrxDWObz8zqNPy8zMZEJKQVxAqTHipTHaOgbMXp2LDXEtLrOiVzX7ETvqT88Hy2z9CcGNBNBxfwO8_dPG9nndUqRdHGZ2vV29fER76db/s1600/CAM00843.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="242" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzQmsb-ZCD7ymKR8GUc_nQ2I7sqpBNIaQ2xcZVbrxDWObz8zqNPy8zMZEJKQVxAqTHipTHaOgbMXp2LDXEtLrOiVzX7ETvqT88Hy2z9CcGNBNBxfwO8_dPG9nndUqRdHGZ2vV29fER76db/s320/CAM00843.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Reprodução de mapa mostrando as linhas da Great Western e da Great Northern,<br />
essa destaca em tom mais escuro. (Fonte: MELO, Josemir Camilo. <b>Mudanças e<br />Modernização: O Trem Inglês nos Canaviais do Nordeste (1852- 1902)</b>. 2000. Tese. <br />
Universidade Federal de Pernambuco: Recife, 2000) </td></tr>
</tbody></table>
Fazendo agora um levantamento de hipóteses e possibilidades, se houvesse sido construída a linha entre Olinda, Igarassu e Goiana, viria a beneficiar diretamente uma região rica na produção do açúcar e onde se constituiriam mais a frente os municípios de Paulista, Abreu e Lima, Itapissuma. As demais linhas, Linha Centro, Sul e Norte, vieram mais a frente a se tornarem, seus trechos iniciais, percurso dos trens de subúrbio, vindo a orientar a implantação das linhas do metrô do Recife a partir da década de 1980. Então, se a linha da Great Northern houvesse sido construída, teríamos metrô para Igarassu hoje? Fica a pergunta, nada mais que uma simples hipótese, já que isso dependeria de outros fatores econômicos e sociais. No entanto, uma boa hipótese. Uma das áreas mais populosas da Região Metropolitana do Recife hoje dispondo de transporte ferroviário. Um sonho talvez, quase concretizado no fim do século XIX.<br />
<br />
<div style="text-align: start;">
<span style="text-align: center;">1 - </span><span style="font-size: 12.8px; text-align: center;">MELO, Josemir Camilo. </span><b style="font-size: 12.8px; text-align: center;">Mudanças e </b><b style="font-size: 12.8px; text-align: center;">Modernização: O Trem Inglês nos Canaviais do Nordeste (1852- 1902)</b><span style="font-size: 12.8px; text-align: center;">. 2000. Tese. </span><span style="font-size: 12.8px; text-align: center;">Universidade Federal de Pernambuco: Recife, 2000.</span><br />
<span style="font-size: 12.8px; text-align: center;"><br /></span>
<span style="font-size: 12.8px; text-align: center;">Referências</span><br />
<span style="font-size: 12.8px; text-align: center;"><br /></span>
<span style="font-size: 12.8px; text-align: center;">CÔRTES, Eduardo. Da Great Western ao Metrô do Recife. Persona: Recife, 2003.</span><br />
<span style="font-size: 12.8px; text-align: center;">LIMA, Pablo L. de O. Ferrovia, Sociedade e Cultura (1850 - 1930). Editora Argumentum: Belo Horizonte, 2009.</span><span style="font-size: 12.8px; text-align: center;"></span><br />
<span style="font-size: 12.8px; text-align: center;">MELO, Josemir Camilo. </span><b style="font-size: 12.8px; text-align: center;">Mudanças e </b><b style="font-size: 12.8px; text-align: center;">Modernização: O Trem Inglês nos Canaviais do Nordeste (1852- 1902)</b><span style="font-size: 12.8px; text-align: center;">. 2000. Tese. </span><span style="font-size: 12.8px; text-align: center;">Universidade Federal de Pernambuco: Recife, 2000.</span><br />
<div>
<span style="font-size: 12.8px; text-align: center;">PINTO, Estevão. História de Uma Estrada de Ferro do Nordeste. José Olympio: Rio de Janeiro, 1949.</span></div>
<div>
<span style="font-size: 12.8px; text-align: center;"><br /></span></div>
</div>
<br />André Cardosohttp://www.blogger.com/profile/01993473841324867643noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2711701712047176056.post-12254165680398561022015-07-31T19:12:00.000-07:002015-07-31T19:12:00.654-07:00Pirangi e Florestal: Duas estações, dois destinosNo início deste ano o Projeto Memória Ferroviária de Pernambuco empreendeu mais algumas expedições pelo estado para fazer o resgate da memória ferroviária de Pernambuco. Duas das estações visitadas, ambas na Linha Sul de Pernambuco, na Zona da Mata Sul, tendo sido as duas inauguradas no ano de 1894, há 111 anos, são o tema desta postagem. A primeira dessas duas estações é Pirangi, uma pequena estação ferroviária localizada a margem do rio de mesmo nome, nas terras da Usina Pirangi. Fica nos limites do município de Palmares. A segunda estação visitada, fica a 38 km de Pirangi. É a Estação de Florestal, no município de Maraial, nas terras do antigo Engenho Florestal.<br />
Embora a uma certa distância uma da outra, Pirangi e Florestal foram duas das muitas estações implantadas nas linhas férreas tronco, nas zonas rurais de municípios pernambucanos, justificadas pela economia açucareira, ora pela existência de uma usina ou engenho que, por ferrovia, escoava sua produção para o Recife. Era também por meio destas pequenas estações que as comunidades que geralmente se desenvolviam no entorno dessas indústrias, mantinham comunicação com as cidades. Em 1862 a Recife and São Francisco Railway chegava a povoação de Una, que viria a originar a atual cidade de Palmares. Daí, em 1882, a Estrada de Ferro Sul de Pernambuco, partindo da Estação de Palmares (Una, à época), inaugurou o trecho até Catende. trecho esse em que doze anos depois seria inaugurada a Estação de Pirangi, a 25 de Agosto de 1894.<br />
Em 1885 a Estrada de Ferro Sul de Pernambuco inaugurava o Túnel de Maraial, cerca de um quilômetro após a Estação de Maraial, e em Janeiro de 1885 era inaugurada a Estação de Quipapá. A cerca de três quilômetros da Estação de Maraial, em Dezembro de 1894, foi inaugurada a Estação de Florestal.<br />
Como pode-se perceber, as Estações de Pirangi e Florestal foram implantadas anos depois da chegada dos trilhos em seus lugares. E, como dito, tendo as duas praticamente a mesma idade de inauguração (111 anos), no entanto a situação das duas é bastante oposta. Começando pela Estação Pirangi, foi uma surpresa bastante gratificante encontrá-la de pé. <br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzIe-eUjtzTBE0IhCiAQdhZVZ4gq5YmcMz1Z48FGhQGpesj735v1VLQAQx9BJ92Q2U0sCuypDPOuWQq-xOxgZHxSxDQFQX-DeWd2JuYNaFpc2XSYq18sLOiKtSsunMm6X-_sFA1lGlMdYH/s1600/DSC03085.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzIe-eUjtzTBE0IhCiAQdhZVZ4gq5YmcMz1Z48FGhQGpesj735v1VLQAQx9BJ92Q2U0sCuypDPOuWQq-xOxgZHxSxDQFQX-DeWd2JuYNaFpc2XSYq18sLOiKtSsunMm6X-_sFA1lGlMdYH/s320/DSC03085.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Usina Pirangi. (Acervo pessoal - Janeiro/ 2015)</td></tr>
</tbody></table>
A povoação de mesmo nome localiza-se a poucos quilômetros do centro de Palmares, uma povoação simples e de muitas casas que aparentam ter mais de meio século. A Usina Pirangi, desativada há mais de 10 anos, resiste em suas ruínas a margem do rio. Na outra margem, está o casarão da Usina e a Estação Ferroviária de Pirangi. A ponte que dava acesso ao outro lado do rio foi destruída por enchentes e o acesso à estação tem de ser feito por balsa. Logo após atravessar o Pirangi, em um nível mais alto, está a pequena Estação. <br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg67arw4Qj9TRZqoVDXlkzLjp_Wc5S1goUPyEx-BI5XGYF-jrLioE2PUFICbiRYTVAbEsJ1fLrvymtp3c_KIvQNwo1dkQvzSi8k2Urirb1RCA4I5GstMJ7nmtgJhBPAjouIdsPc54DhgXhZ/s1600/DSC03088.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg67arw4Qj9TRZqoVDXlkzLjp_Wc5S1goUPyEx-BI5XGYF-jrLioE2PUFICbiRYTVAbEsJ1fLrvymtp3c_KIvQNwo1dkQvzSi8k2Urirb1RCA4I5GstMJ7nmtgJhBPAjouIdsPc54DhgXhZ/s320/DSC03088.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Pirangi, uma raridade. (Acervo pessoal - Janeiro/ 2015)</td></tr>
</tbody></table>
</div>
<br />
Uma raridade encravada na Zona da Mata Sul. Ainda conserva o telhado original, cobertura da plataforma, os dísticos trazendo o nome da Estação ainda com a grafia antiga "Pirangy"e a cor tradicional amarela com detalhes em branco e vermelho. A plataforma também se encontra praticamente intacta. A fixação para os isoladores dos fios da rede telegráfica ainda se encontra em uma das paredes. Portas e janelas ainda em seus lugares. A edificação hoje utilizada como depósito de uma das casas vizinhas, é um verdadeiro símbolo de resistência, tendo em vista sua localização e a boa situação em que se encontra. Numa colina, de frente para a Estação, o casarão da Usina, também bem conservado ainda serve de moradia.<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPe1xn5J5k8JXSIb08TsbnQAF30nqPGT5Q7060F4YHONC7u6CztJNJN17AWe70OBv4_fMMAq6s90pHdzOrQlOOOSP9dSZ2SkZG0D3GGdsCO_1sJGn7FzHnNJ3wLBmtiZFPUQl1Up6SY0NJ/s1600/DSC03343.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPe1xn5J5k8JXSIb08TsbnQAF30nqPGT5Q7060F4YHONC7u6CztJNJN17AWe70OBv4_fMMAq6s90pHdzOrQlOOOSP9dSZ2SkZG0D3GGdsCO_1sJGn7FzHnNJ3wLBmtiZFPUQl1Up6SY0NJ/s320/DSC03343.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Trilhos cobertos pelo mato, e os restos da plataforma e cobertura<br />da Estação Florestal. (Acervo pessoal - Janeiro/ 2015)</td></tr>
</tbody></table>
Em situação totalmente oposta encontra-se a Estação de Florestal, ou melhor, o que sobrou dela. O acesso a Estação é pelo Centro de Maraial. A estrada de barro que leva ao povoado corta a Linha Sul algumas vezes. A beleza do lugar é inquestionável, com muitos caminhos de água e serras verdes. A poucos metros do lugar da Estação nos deparamos com uma enorme caixa d'água de ferro, utilizada para o abastecimento das locomotivas a vapor, nos tempos que as "vaporosas" cortavam a Mata Sul pernambucana. Avistamos uma placa de quilometragem da via férrea e logo chegamos ao local. Infelizmente da Estação pouco sobrou, além da própria linha férrea, as ruínas da plataforma e alguns elementos de ferro de sustentação da cobertura da plataforma. Lamentável. Postes da rede telegráfica ainda resistindo completam o cenário. O local da estação está tomado pelo mato.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEid8H15RbadzqzPNc8DAdpdvnnMAlaRffqlrRZMRQ_onhDlV_Lp8Nlv33Xxm67stoGQKDEkHmHKWKW2c1DGcj8JHlDbTErtdjCJuNJNUcV_DA3p-wdo4aRNuTZF-bai6uztpO3l3lGsXPpW/s1600/DSC03328.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="233" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEid8H15RbadzqzPNc8DAdpdvnnMAlaRffqlrRZMRQ_onhDlV_Lp8Nlv33Xxm67stoGQKDEkHmHKWKW2c1DGcj8JHlDbTErtdjCJuNJNUcV_DA3p-wdo4aRNuTZF-bai6uztpO3l3lGsXPpW/s320/DSC03328.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Do acervo do seu João Estêvão, imagem da Estação Florestal possivelmente entre<br />os anos 1950/ 1960.</td></tr>
</tbody></table>
Nas proximidades há algumas casas que aparentam ser bastante antigas, dentre as quais está a residência do senhor João Estêvão, filho do João Estêvão de Azevedo, que foi chefe da Estação de Florestal durante vários anos. <br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEuBRcpkMhoE4JR0Wx_3Xh75-eMzfwzz08t0tzjMda-wt_SeM0X7CtXLKLBXqgqoJJFRus4kRSfueQtZRNfFoQBcuc5rcRPHDOr9lM7Ng9joVAmCHdKjVFI3OAkTgAlS1ldB1B4l5-KdZq/s1600/DSC03334.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEuBRcpkMhoE4JR0Wx_3Xh75-eMzfwzz08t0tzjMda-wt_SeM0X7CtXLKLBXqgqoJJFRus4kRSfueQtZRNfFoQBcuc5rcRPHDOr9lM7Ng9joVAmCHdKjVFI3OAkTgAlS1ldB1B4l5-KdZq/s320/DSC03334.JPG" width="240" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Seu João Estêvão mostra como funciona a lanterna<br />que ele até hoje guarda, utilizada na Estação de Florestal<br />(Acervo pessoal - Janeiro/ 2015)</td></tr>
</tbody></table>
Ele nos contou que a casa foi construída por seu avô, português que trabalhou na construção da Estrada de Ferro Sul do Pernambuco, no fim do século XIX. Seu João relembrou o movimento dos trens na estação, recordando dos trens carregados de açúcar que cruzavam o lugar e dos trens de passageiros Recife - Maceió. Além de uma valiosa fotografia antiga da Estação de Florestal, ele guarda a lanterna de sinalização manual utilizada na estação , e em ótimo estado de conservação. Em seu quintal está também uma velha balança de origem inglesa que foi utilizada na Estação. Ele lamenta a estação ter sido demolida após sua desativação, destino cruel de muitas outras estações pelo estado de Pernambuco.<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
Veja outras imagens:<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNVztvzf3bBFAnOR4PnJ6d-8lPpAVRIsOBz8mhLCsSdEz2sWLmiZ76Fc2UQwSNGvGLjj6hVucMFSGprheAwZBn3a0Le2iVby4zSqtYGdQGBEa-SAaCpIyPwKTYwbUTb-Hykjp81IhHjegr/s1600/DSC03092.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNVztvzf3bBFAnOR4PnJ6d-8lPpAVRIsOBz8mhLCsSdEz2sWLmiZ76Fc2UQwSNGvGLjj6hVucMFSGprheAwZBn3a0Le2iVby4zSqtYGdQGBEa-SAaCpIyPwKTYwbUTb-Hykjp81IhHjegr/s320/DSC03092.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Trilhos da Linha Sul e Estação Ferroviária de Pirangi. (Acervo pessoal - Janeiro/ 2015)</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgihexzwMexHKqQcWaXqSuIfN1xGTKji01iFeIjkslfjn9-qlpI5UarrHjG99oXDp_EtnCUKWPohe6fu5CiqS0Mfkb7A26RiIQNXxrgrjMiXmv7mTZef62jjfQD8uFK0GQqyHKDBJ37LWNt/s1600/DSC03099.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgihexzwMexHKqQcWaXqSuIfN1xGTKji01iFeIjkslfjn9-qlpI5UarrHjG99oXDp_EtnCUKWPohe6fu5CiqS0Mfkb7A26RiIQNXxrgrjMiXmv7mTZef62jjfQD8uFK0GQqyHKDBJ37LWNt/s320/DSC03099.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O dístico com a grafia "Pirangy" e acima a fixação para os isoladores de linha telegráfica. (Acervo pessoal - Janeiro/ 2015)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMqYw206sQlY4bO4cQZ41c7973CQUsq6D8c9Ay9RUcfyGCB-CzHD5Y-wlGuKErHtka8Bth58qvC2iM6SrIHybh-y1jwXJML2wnyKvMLHvC1Wjyvwbgb0mMG5gNmzWJNEycdhcfeOR4QWRz/s1600/DSC03107.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMqYw206sQlY4bO4cQZ41c7973CQUsq6D8c9Ay9RUcfyGCB-CzHD5Y-wlGuKErHtka8Bth58qvC2iM6SrIHybh-y1jwXJML2wnyKvMLHvC1Wjyvwbgb0mMG5gNmzWJNEycdhcfeOR4QWRz/s320/DSC03107.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Os trilhos seguem para Maceió, diante da solitária plataforma de Pirangi. (Acervo pessoal - Janeiro/ 2015)</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiARGJY-YYVji7C9jrFGlq6DKGGjQHRewuBroPgjlpsmndqwR_1LXV05H7UpTVQTYevt1gTJhp9d11ugK3NdsLRVWvF2oIdRUN_A7fmlnCfu0YbRN1fYxLlvAjjwGNTwJWyvJ8eXjzKzX-e/s1600/DSC03313.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiARGJY-YYVji7C9jrFGlq6DKGGjQHRewuBroPgjlpsmndqwR_1LXV05H7UpTVQTYevt1gTJhp9d11ugK3NdsLRVWvF2oIdRUN_A7fmlnCfu0YbRN1fYxLlvAjjwGNTwJWyvJ8eXjzKzX-e/s320/DSC03313.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Caixa d'água nas proximidades de Florestal, para abastecimento<br />de locomotivas a vapor. (Acervo pessoal - Janeiro/ 2015)</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEzDJvAq92PR45w5cQQ70kcjJrCrjQm4iMoz7I0pcUD8Im5M8mfilmcnwgAWhrlNU1xYun-DPKu6WJpv28OfBBkLu8DkpN2W_zFl4w8qOzEPqnP2tV0E6TYKyNsIdxUQxslkyuohmTdQGK/s1600/DSC03320.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEzDJvAq92PR45w5cQQ70kcjJrCrjQm4iMoz7I0pcUD8Im5M8mfilmcnwgAWhrlNU1xYun-DPKu6WJpv28OfBBkLu8DkpN2W_zFl4w8qOzEPqnP2tV0E6TYKyNsIdxUQxslkyuohmTdQGK/s320/DSC03320.JPG" width="240" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Linha Sul tomada pelo mato e a caixa d'água de ferro com base em alvenaria. (Acervo pessoal - Janeiro/ 2015)</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhI2ceSnKJNCNYKx9uCLFJv7pJNIW_Jd6G1GJ0Io8B2UfpKKnSk4rrBnpebGl4CMGfJT3quajaLwsib12HUmR89VQ6FyIM6ai0Ubvr6dZK5KysZQkokOKRRG9Ggn4LjJ4GshYY4EgH2yiAf/s1600/DSC03322.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhI2ceSnKJNCNYKx9uCLFJv7pJNIW_Jd6G1GJ0Io8B2UfpKKnSk4rrBnpebGl4CMGfJT3quajaLwsib12HUmR89VQ6FyIM6ai0Ubvr6dZK5KysZQkokOKRRG9Ggn4LjJ4GshYY4EgH2yiAf/s320/DSC03322.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Nas proximidades Estação Florestal, a placa do km 163. (Acervo pessoal - Janeiro/ 2015) </td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0xO3X1xQzvGKQihAN5dniZMT_uarZlDM3g6VUdzwKx75N6Nqs9smYenLTn1TIvT5HDn_yOjGaxbPFC_nyAuaT6rmtSsOHVibDjYuPKPS1dz0gL2pCRv0tQ8Ohy6WgBv5I6MLTE-FOK7If/s1600/DSC03341.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0xO3X1xQzvGKQihAN5dniZMT_uarZlDM3g6VUdzwKx75N6Nqs9smYenLTn1TIvT5HDn_yOjGaxbPFC_nyAuaT6rmtSsOHVibDjYuPKPS1dz0gL2pCRv0tQ8Ohy6WgBv5I6MLTE-FOK7If/s320/DSC03341.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Esse elemento de sustentação da cobertura da plataforma da Estação de Florestal<br />foi um dos poucos vestígios que restaram. (Acervo pessoal - Janeiro/ 2015)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxCz20N0LMzOzrxq0xZ1btbsrlSEouIt77CF13gEkABXNDTApkG0a-nSkC5KGsrOEC-grlyrOfZlAsEX2l78_TQCDYpmwKVM_dkIUC5ix5lF4mIYp8gQ2_fjU9uFmfr3z-HN9vvxPdhQCH/s1600/DSC03339.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxCz20N0LMzOzrxq0xZ1btbsrlSEouIt77CF13gEkABXNDTApkG0a-nSkC5KGsrOEC-grlyrOfZlAsEX2l78_TQCDYpmwKVM_dkIUC5ix5lF4mIYp8gQ2_fjU9uFmfr3z-HN9vvxPdhQCH/s320/DSC03339.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A balança da Estação Florestal. (Acervo pessoal - Janeiro/ 2015)</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br />
<br />
<br />André Cardosohttp://www.blogger.com/profile/01993473841324867643noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-2711701712047176056.post-61422483549147313702015-03-25T19:02:00.001-07:002015-03-25T19:02:24.022-07:00Há 130 anos, o início de uma grande jornada por trilhosO dia 25 de Março de 2015 marca uma data especial para a história da ferrovia em Pernambuco. Completam-se nesta data os 130 anos de inauguração do trecho Recife - Jaboatão da Estrada de Ferro Recife a Caruaru, ferrovia esta que em 1889 passaria a se chamar Estrada de Ferro Central de Pernambuco. Embora a inauguração desse primeiro trecho só tenha ocorrido em 1885, já em 1866 já se cogitava a possibilidade de interligar o Recife aos centros populosos do Agreste do estado. Na década de 1870 foram então feitas as definições e criada a Estrada de Ferro do Recife a Caruaru. Suas obras começaram então em 1881, sendo o primeiro trecho de 17 quilômetros concluído e inaugurado em 1885. Este primeiro trecho partia da provisória Estação Recife, ao lado da Casa de Detenção até a Estação Jaboatão, num trecho intermediado apenas pela Estação Tejipió. O dia da inauguração, 25 de Março, foi bastante festivo. Três composições inaugurais percorreram o trecho saindo a primeira às 09h da manhã, a segunda às 11h e a terceira às 13h. Conforme descreve o Diário de Pernambuco, em edição de 27 de Março de 1885, as duas primeiras composições levaram 32 minutos para percorrer todo o trecho, só a última de 13h que teve um certo atraso por problemas na locomotiva. Todas as composições foram recebidas com festa em Jaboatão, saudadas por foguetes, músicas, coroas de flores, muita festa.<br />
Estava estabelecida a primeira ligação ferroviária entre o Recife e Jaboatão, o que veio a facilitar bastante o deslocamento entre as mesmas. O livro Memórias Destruídas de Jaboatão, de James Davidson, relata que antes da chegada do trem, era difícil se locomover de Jaboatão para Recife ou ao contrário, dependendo-se de carruagens.<br />
No início apenas três estações: Recife, que não era a atual Central, que só viria a ser concluída três anos depois em 1888; Tejipió e Jaboatão. Posteriormente, com o aparecimento de demanda ao longo do trecho, dentre necessidades técnicas da ferrovia, foram surgindo novas estações, como Ipiranga em 1900, Areias (posterior Edgard Werneck) em 1891, Coqueiral em 1919, Floriano em 1935. Vale ressaltar que o traçado desta ferrovia, cerca de 100 depois de sua inauguração, viria a ser utilizado para a implantação do Metrô do Recife, sendo algumas estações do atual sistema de metrô de localização e nomenclatura das antigas estações. Mas, de todas essas estações, apenas uma é remanescente do histórico 25 de Março de 1885 e esta é Jaboatão. Mesmo em condições lamentáveis, arruinada, a edificação de Estação de Jaboatão não demonstra motivos para comemorar. Nem de longe é mais aquela que recebeu os trens inaugurais da linha. Sem telhado, portas ou janelas, a histórica edificação pena e implora por sua revitalização, bem ao Centro, no coração da cidade de Jaboatão, cidade que muito evoluiu e muito deve a ferrovia, mas que demonstra ter esquecido essa importante parte de sua história.<br />
Os 17 km de ferrovia continuaram a ser prolongados em direção ao Agreste, mas só alcançaram Caruaru em 1895, demora devida principalmente à dificuldade em se vencer a Serra das Russas, onde foi necessária a abertura de 21 túneis e inúmeros viadutos. A ampliação continuou nas mãos da Great Western, a partir do início do século XX, sempre por períodos interruptos e em 1949 chegavam os trilhos a Afogados da Ingazeira. A Rede Ferroviária do Nordeste e posteriormente a Rede Ferroviária Federal continuaram a prolongar a linha na década de 1950 que atingiu seu extremo em Salgueiro em 1963, com 609 km de trilhos. Foi a maior ferrovia já construída em Pernambuco. Deveria ter sido interligada a outras ferrovias no Ceará e na Bahia, mas isso nunca se concretizou, lamentavelmente.<br />
Fica então a breve homenagem do Projeto Memória Ferroviária de Pernambuco ao 130º aniversário de inauguração do primeiro trecho do que foi um dos principais troncos ferroviários do estado.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8tifqp_wNq_NJCrPDQhNYzA1wsh92LbWrcqjXHVh8UYc_6wdXKQhk4eDKjuOCjaI-5xUy4ufiSHc-xXPiPGzxKBxoOUUaDeRrFh-XkRO1Oo33IyeLskHExsw5dHUn3OpZ1D3AfXVl_aFh/s1600/130.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8tifqp_wNq_NJCrPDQhNYzA1wsh92LbWrcqjXHVh8UYc_6wdXKQhk4eDKjuOCjaI-5xUy4ufiSHc-xXPiPGzxKBxoOUUaDeRrFh-XkRO1Oo33IyeLskHExsw5dHUn3OpZ1D3AfXVl_aFh/s1600/130.jpg" height="179" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">130 anos importantes para Pernambuco. (Edição: André Cardoso)</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipWz2La7ftXCMmfwyppNU2XAkJxHJN-CYPXNajw0Q_HawvVqD7jm4-HGvHnmAUySCbjR4z_rqG15L6unJdY-xvkz7QicxBf7SljyoXNFcJ_9n0zjyYy7fRvsNVK3VaVoAu6EZKDDMP1TRV/s1600/CAM00492.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipWz2La7ftXCMmfwyppNU2XAkJxHJN-CYPXNajw0Q_HawvVqD7jm4-HGvHnmAUySCbjR4z_rqG15L6unJdY-xvkz7QicxBf7SljyoXNFcJ_9n0zjyYy7fRvsNVK3VaVoAu6EZKDDMP1TRV/s1600/CAM00492.jpg" height="240" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Esta é Estação de Jaboatão. Há 130 anos a mesma recebia o primeiro trem da<br />futura Linha Centro. Hoje, só abandono. (Imagem: Arquivo MFPE - Março/2015)</td></tr>
</tbody></table>
<br />André Cardosohttp://www.blogger.com/profile/01993473841324867643noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-2711701712047176056.post-3823642107030626522015-02-01T20:02:00.000-08:002015-02-01T20:02:03.851-08:00A Linha Centro em Mirandiba Neste início de 2015 o Projeto Memória Ferroviária de Pernambuco já pegou a estrada e foi atrás de registros do antigo conjunto ferroviário de Mirandiba, localizado no quilômetro 560 da Linha Centro de Pernambuco. Infelizmente o atual panorama do referido conjunto é desanimador, com a estação arruinada, armazém da mesma forma e as casas da enorme vila ferroviária boa parte em situação igual. Dos trilhos da linha no trecho boa parte já foram roubados, restando apenas a lembrança do que foi a maior ferrovia já construída em Pernambuco até o século XX. Acompanhe no pequeno vídeo-documentário que foi preparado, a seguir:<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/PtTVghwzI9w/0.jpg" src="http://www.youtube.com/embed/PtTVghwzI9w?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<br />André Cardosohttp://www.blogger.com/profile/01993473841324867643noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-2711701712047176056.post-88315405623548497272014-12-20T17:26:00.001-08:002014-12-20T17:30:01.044-08:00Uma esperada inauguração Fechada para reformas há alguns anos, a Estação ferroviária Central do Recife abrigou o primeiro museu ferroviário do país, inaugurado em 1972. Em 1982 foi desativada como estação para as obras de construção do metrô do Recife. O museu se manteve com alguns períodos de paradas para reformas. Esse último período, que se encerra neste dia 22 de Dezembro de 2014, com a reinauguração, durou mais de 5 anos, quando se realizou uma reforma e requalificação do espaço que, de início, receberia um centro cultural do Banco do Brasil, o que felizmente não se concretizou, visto que com isso, as características do prédio seriam modificadas drasticamente e a memória ferroviária ficaria em segundo plano. No entanto, foi descartado o projeto de centro cultural e o espaço foi destinado em sua totalidade a abrigar o Museu do Trem, sob a responsabilidade da FUNDARPE. Foi então desenvolvida uma exposição muito instigadora e bem mais abrangente, sob curadoria do museólogo Aluizio Câmara, para contar a história da ferrovia em Pernambuco, desde a invenção da máquina a vapor na Inglaterra aos dias atuais.<br />
Convém destacar a importância da estação Central do Recife, que foi construída pela Estrada de Ferro Central de Pernambuco, primitiva Estrada de Ferro Recife a Caruaru, na década de 1880, sendo concluída em 1888. Em 1885, no entanto, partia o primeiro trem dali com destino a Jaboatão. Em 1934 a Estação Central do Recife ficava como única estação inicial para os trens de passageiros no Recife, quando passou a abrigar também o embarque e desembarque dos trens da Linha Sul e da Linha Norte, além da Linha Centro que já o era. Esta grandiosa edificação, projetada pelo mineiro Herculano Ramos é um dos cartões-postais da capital pernambucana. Volta agora a sediar o mais importante espaço de preservação da memória das estradas de ferro de Pernambuco, com grandes atrações como a última locomotiva articulada ainda existente no Brasil, a Garrat com suas mais de 145 toneladas. Uma história de peso. É importante frisar que o novo Museu do Trem do Recife não é só destinado aos apaixonados pela ferrovia, mas também para aqueles que querem conhecer um elemento de suma importância na história de nosso estado, fora que a interdisciplinaridade e multiplicidade de temas implícitos nessa nova exposição visa atrair os diferentes olhares desde as crianças até os estudantes de engenharias, de Geografia, os próprios de História, dentre tantos outros.<br />
Com essa tão esperada reinauguração, fica o ano de 2014 marcado na história de nossas ferrovias. Fica o convite do Projeto Memória Ferroviária de Pernambuco para que todos possamos dar o devido valor a este espaço.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjT5lrqcCKqOfJ7ZXNwSBHWQ2UmUmW7ZVx9jh8kpKWlqynSjCcXLUxDUVirGL_xFPOzWZtb5UYdXI7HPjOEoIj2UPzomw_XmqJ3X0I4P7XyMA7FTyQIo4NglC5cqIiNALQhYdAo64Kvcdaq/s1600/64eb906f1417dc4d8da4695495d3f90c.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjT5lrqcCKqOfJ7ZXNwSBHWQ2UmUmW7ZVx9jh8kpKWlqynSjCcXLUxDUVirGL_xFPOzWZtb5UYdXI7HPjOEoIj2UPzomw_XmqJ3X0I4P7XyMA7FTyQIo4NglC5cqIiNALQhYdAo64Kvcdaq/s1600/64eb906f1417dc4d8da4695495d3f90c.jpg" height="237" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A Estação Central do Recife, onde se abriga o Museu do Trem do Recife. (Imagem: Costa Neto/ FUNDARPE)</td></tr>
</tbody></table>
André Cardosohttp://www.blogger.com/profile/01993473841324867643noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-2711701712047176056.post-21138885587635424332014-10-21T09:07:00.002-07:002014-10-21T09:07:30.523-07:00Uma evidência da regressão Em 20 de Outubro de 2014 completaram-se 133 anos da inauguração do primeiro trecho da Estrada de Ferro do Recife ao Limoeiro, o embrião da Linha Norte de Pernambuco. Este primeiro trecho partia da estação do Brum, próxima ao forte de mesmo nome, no bairro do Recife, onde hoje funciona o Memorial da Justiça, e seguia atravessando o rio Capibaribe por uma ponte ferroviária anterior a atual Ponte do Limoeiro (daí vem o nome da atual ponte, da E. F. Recife ao Limoeiro), alcançando a atual Avenida Norte, com estações em Encruzilhada, no largo, e Arraial. Continuando, a linha atravessava o bairro da Macaxeira, seguindo beirando a Mata de Dois Irmãos, pela atual Estrada dos Macacos, que nada mais é que o próprio leito da antiga via férrea, conservando ainda os pontilhões e a estação que deu nome a estrada, a estação Macacos. Seguindo pelo bairro da Vila da Fábrica em Camaragibe, a ferrovia acompanhava em paralelo a atual Dr. Belmino Correia, seguindo de encontro ao trecho até hoje existente a partir da estação de Camaragibe, daí a São Lourenço, Paudalho, etc.<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXe8gYBAbQsYgluW-7bl_X_i74qy9U2CCJjs1pa1rAfs4oBJLE8G1bsOaY5kE8rH2wVHSq0tKOowUye7uapgAAkbzzSUftQ9YQyxiEAZla99panPq-vR9pDqGZ6H_EAtQtH8HIuq2iNzoJ/s1600/encruzilhada.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXe8gYBAbQsYgluW-7bl_X_i74qy9U2CCJjs1pa1rAfs4oBJLE8G1bsOaY5kE8rH2wVHSq0tKOowUye7uapgAAkbzzSUftQ9YQyxiEAZla99panPq-vR9pDqGZ6H_EAtQtH8HIuq2iNzoJ/s1600/encruzilhada.jpg" height="201" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Estação de Encruzilhada (Imagem: Do site "Estações<br />Ferroviárias do Brasil")</td></tr>
</tbody></table>
Mas, por que regressão? Perdemos uma ferrovia que hoje poderia estar desafogando a Zona Norte da cidade. Hoje Recife vive um caos urbano, vias lotadas de carros, motocicletas e ônibus, um caos gerado pelo constante crescimento populacional vivenciado na cidade e a falta de um planejamento de mobilidade urbana sério. Mas, sério em que sentido? Que valorize o transporte sobre trilhos como solução para boa parte desses problemas. Essa é a regressão, o fato de já ter havido uma linha de trem cortando um dos principais corredores da Zona Norte do Recife, a Avenida Norte. Seria esse o momento de corrigir o erro da desativação e trazer o transporte sobre trilhos de volta, não só na Região Metropolitana do Recife, mas também com a reativação das linhas para o interior do estado.<br />
<br />André Cardosohttp://www.blogger.com/profile/01993473841324867643noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2711701712047176056.post-6223411612010039712014-09-21T15:37:00.000-07:002014-09-21T15:37:36.261-07:006 anos do MFPE - O túnel e o auto<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGo5iI9SlrY1jW3JhxCqhUAVblapF_yXi7_F9LvolssvhJL7XJquWReMrqZg8qcoUdahStH59GcFLgkRDfMJmxeu_FIys4pGAepuZLRKufTTrx64zl4K3I-Filx9yjUxpd69KeL5egDNkU/s1600/T%C3%BAnel+do+Pav%C3%A3o+(4).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGo5iI9SlrY1jW3JhxCqhUAVblapF_yXi7_F9LvolssvhJL7XJquWReMrqZg8qcoUdahStH59GcFLgkRDfMJmxeu_FIys4pGAepuZLRKufTTrx64zl4K3I-Filx9yjUxpd69KeL5egDNkU/s1600/T%C3%BAnel+do+Pav%C3%A3o+(4).jpg" height="240" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O Túnel do Pavão. (Imagem: Acervo MFPE - 2010)</td></tr>
</tbody></table>
Neste dia 22 de Setembro completam-se seis anos da criação do Projeto Memória Ferroviária de Pernambuco. Mais de meia década realizando um importante trabalho na preservação e divulgação da memória das estradas de ferro em Pernambuco. Para ilustrar esse aniversário, resolvi colocar aqui uma história bem interessante das muitas desses seis anos, ocorridas no momento da busca por registros do patrimônio ferroviário em Pernambuco.<br />
A referida história ocorreu no Túnel do Pavão, no Cabo, o primeiro Túnel ferroviário do Brasil. No dia que fui conhecê-lo, no início do ano de 2010, foi algo muito especial, estar diante daquele imponente monumento, ainda do Brasil Imperial, encravado numa verde serra da área rural do município do Cabo de Santo Agostinho, já perto de Ipojuca. Pela via férrea, fica 4,5 km após a estação mais antiga em funcionamento do país (Cabo).<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
Atravessamos o túnel, no sentido Recife, admirando seus detalhes internos, tais como seus guarda-corpos que serviam para que transeuntes pudessem se proteger se por acaso fossem surpreendidos pelo trem estando dentro do túnel. Via isso na medida em que a luz permitia, afinal, são 154 m de extensão e, não havia levado lanternas. Quando se chega a um determinado ponto do túnel, tudo escurece, só restando a famosa "luz no fim do túnel".<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgES8xXGHNjLxR7dIuWq7JqFUKmQwpeM18f7ctjUqdKYsl1bjiVNBAGLpniaErWu55FnpS5DX0SB1GRGrZf6UbcGksF71zrQrdepljLkgmNgRLoQ-3XT_NicPklBny-i3JFfev6KrIRiRu8/s1600/T%C3%BAnel+do+Pav%C3%A3o+(3).jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgES8xXGHNjLxR7dIuWq7JqFUKmQwpeM18f7ctjUqdKYsl1bjiVNBAGLpniaErWu55FnpS5DX0SB1GRGrZf6UbcGksF71zrQrdepljLkgmNgRLoQ-3XT_NicPklBny-i3JFfev6KrIRiRu8/s1600/T%C3%BAnel+do+Pav%C3%A3o+(3).jpg" height="240" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Vista interna do túnel. (Imagem: Acervo - MFPE)</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br />
A essa época, a Transnordestina Logística, estava a recuperar a Linha Sul para reativá-la ao transporte de cargas. Os trabalhos já estavam bem avançados e vez em quando circulavam trens carregados de trilhos, dormentes, etc, além dos autos de linha que são veículos de inspeção ferroviária.<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiG8W0ekqDuF6oLorObm86Zi1_VyO5-U_YjR7hg30FdR42GtmtfcMWPrapI982RAdKKeAHn0V1PIBHC3UfvqF_pI7Y6CPAsQ5cq6e1hxTR3lEEmR92_uYne1zlS7yLnMydemANI5smVNVD_/s1600/T%C3%BAnel+do+Pav%C3%A3o+(2).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiG8W0ekqDuF6oLorObm86Zi1_VyO5-U_YjR7hg30FdR42GtmtfcMWPrapI982RAdKKeAHn0V1PIBHC3UfvqF_pI7Y6CPAsQ5cq6e1hxTR3lEEmR92_uYne1zlS7yLnMydemANI5smVNVD_/s1600/T%C3%BAnel+do+Pav%C3%A3o+(2).jpg" height="240" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Vista de uma das saídas do túnel, e ao fim, a curva de onde<br />surgiu o auto de linha. (Imagem: Acervo MFPE - 2010)</td></tr>
</tbody></table>
Depois de algumas fotos da outra "boca" do túnel, começamos então a atravessar o túnel no sentido contrário, quando de repente, no silêncio do lugar, começa-se a ouvir um barulho, que ia aumentando gradativamente. Alguns instantes depois tive a impressão de ouvir uma buzina, até achei que pudesse ser algum caminhão passando na BR-101, que passa próximo. Me enganei. A buzina se repetiu novamente, e foi aumentando o barulho estranho, até que na curva após o túnel surge o auto de linha, em sua tradicional cor amarela, seguindo para Palmares. Como disse o Jessier Quirino, no seu causo "Trem da Great West", o auto vinha numa velocidade "cobrativa de passagem" que entrou no túnel buzinando e já próximo dos 60 km/ h. Só deu tempo de ir para o canto do túnel e esperar a veloz passagem do veículo. O chato disso tudo foi não dar tempo de acionar a câmera e registrar esse inusitado momento.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
O momento, tenho que admitir, teve uma certa tensão. De fato. Mas, enfim, esse acontecimento foi muito legal para marcar aquela primeira ida ao túnel. Depois fui outras vezes, porém não tive a oportunidade de ver autos ou algum trem. Naquele mesmo ano, em Junho, fortes chuvas arrasaram a Zona da Mata pernambucana, se repetindo no ano seguinte, deixando alguns pontos da recém recuperada ferrovia em situação bastante crítica, não mais sendo recuperados.<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgw7AjUnN6Cg4OdXDnWP_kgrXyJZ74jbR81FsROO2rLeoqkVwLB_RZ1MIVDiRFkzUJgsE3MzSbd6SXCFTsktkz4vQRSzileEXcsuxcEs46edmexsJXdvHAifVPo-krYzVGlQvG3D_SbPwae/s1600/Linha+sul+(2).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgw7AjUnN6Cg4OdXDnWP_kgrXyJZ74jbR81FsROO2rLeoqkVwLB_RZ1MIVDiRFkzUJgsE3MzSbd6SXCFTsktkz4vQRSzileEXcsuxcEs46edmexsJXdvHAifVPo-krYzVGlQvG3D_SbPwae/s1600/Linha+sul+(2).jpg" height="240" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O autor e o auto na estação Palmares, dias antes do ocorrido no túnel. <br />(Imagem: Acervo MFPE- 2010)</td></tr>
</tbody></table>
E essa foi uma das lembranças desses 6 anos de expedições pelas ferrovias pernambucanas. Mas, não para por aqui, afinal, essa memória tem que ser mantida e repassada e, ainda falta muito a visitar, muito a estudar e explorar.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div>
<br /></div>
André Cardosohttp://www.blogger.com/profile/01993473841324867643noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-2711701712047176056.post-87710624155665519682014-09-03T18:27:00.000-07:002014-09-03T18:27:03.741-07:00De trem, Recife - MaceióVocê já teve a oportunidade de fazer a viagem Recife - Maceió pela Linha Sul de Pernambuco? Ou mesmo uma viagem até alguma cidade da Mata Sul de trem? Bem, o Projeto Memória Ferroviária de Pernambuco, com a trilha sonora de Zé Ripe, "Trem azul", tentou recriar em vídeo um pouco dessa viagem, utilizando fotos antigas e fotos recentes, além de alguns vídeos, das estações e outros pontos do trecho Recife - Paquevira, pouco antes da divisa entre Pernambuco e Alagoas. Vale a pena conferir e, para quem já teve a oportunidade de utilizar o trem azul, recordar, para quem não teve, pelo menos pode ter uma pequena ideia de como era essa viagem fascinante, cheia dos mais variados e belos cenários proporcionados pelas matas, túneis, pontes, riachos, canaviais, etc; elementos característicos da Zona da Mata.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/yAKpgaCYD34?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
André Cardosohttp://www.blogger.com/profile/01993473841324867643noreply@blogger.com11tag:blogger.com,1999:blog-2711701712047176056.post-551920490482203142014-05-10T19:55:00.002-07:002014-05-10T20:02:41.141-07:00Trem para João PessoaNesta última Quarta-feira (07.05.2014), partiu do pátio de Lacerda, no bairro do Curado no Recife, a composição da CBTU Recife com destino a João Pessoa. A mesma irá operá no sistema de trens urbanos paraibano em substituição a uma outra composição que realizará o trem do forró de Campina Grande. A previsão é que a composição recifense, formada pela locomotiva ALCO RS 8 número 6009 com 5 carros de passageiros retorne no mês de Julho.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpGoA7WZLZ7TtUFZrgrs1buQGeMrCHZMpKOXC-g3ej_9EsaCN1_RpU9qVE_lVewGM4wAcmF_fb-mg5_leLGuLmdG0VmtqWk47STOYAiwoNT7u9B8iJVNpwrdW4sRpIjwTPYvfeebu-3xJ_/s1600/PICT1111.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpGoA7WZLZ7TtUFZrgrs1buQGeMrCHZMpKOXC-g3ej_9EsaCN1_RpU9qVE_lVewGM4wAcmF_fb-mg5_leLGuLmdG0VmtqWk47STOYAiwoNT7u9B8iJVNpwrdW4sRpIjwTPYvfeebu-3xJ_/s1600/PICT1111.jpg" height="240" width="320" /></a></div>
<br />
Na passagem desta composição nas proximidades da Arena Pernambuco e da Estação ferroviária de Camaragibe, o Projeto Memória Ferroviária de Pernambuco fez um memorável registro em vídeo que você pode conferir logo abaixo.<br />
<br />
A passagem do trem despertou a curiosidade de muitas pessoas ao longo da Linha Norte de Pernambuco e mostrou um pouco da esperança de reativação do transporte de passageiros nas nossas linhas.<br />
<br />
Confira abaixo o registro saudoso e emocionante da passagem do referido trem.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<object class="BLOGGER-youtube-video" classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" data-thumbnail-src="https://ytimg.googleusercontent.com/vi/40cHUmG_X24/0.jpg" height="266" width="320"><param name="movie" value="https://youtube.googleapis.com/v/40cHUmG_X24&source=uds" /><param name="bgcolor" value="#FFFFFF" /><param name="allowFullScreen" value="true" /><embed width="320" height="266" src="https://youtube.googleapis.com/v/40cHUmG_X24&source=uds" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true"></embed></object></div>
<br />André Cardosohttp://www.blogger.com/profile/01993473841324867643noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-2711701712047176056.post-12577683760484430872014-03-25T13:51:00.000-07:002014-03-25T13:52:41.335-07:00Linha Centro 129 anos: Passado e presente<div class="MsoNormal">
Há exatos 129 dava-se por inaugurado o primeiro trecho da
Estrada de Ferro Central de Pernambuco, a primitiva Estrada de Ferro Recife –
Caruaru. No dia 25 de Março de 1885, o trecho de 17 km entre as estações
Central do Recife e Jaboatão era oficialmente aberto ao tráfego. Intermediando
o referido trecho havia apenas a estação de Tejipió.<o:p></o:p></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcITVuQ8xz5um6zkbfF6xCL3mZPYQ_iA9dGSpwyKLTs390HwDbWJ8DH7aAMEUCGbN4VbzJ4LUodQGyv6HOHUtBHUxitBtcuSxDvTV8kzbP_Xqo-0pE2ObK1BEEmhn5fBbVg29P6IblVqRj/s1600/esta%C3%A7ao+central+metro+recife+(1).jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcITVuQ8xz5um6zkbfF6xCL3mZPYQ_iA9dGSpwyKLTs390HwDbWJ8DH7aAMEUCGbN4VbzJ4LUodQGyv6HOHUtBHUxitBtcuSxDvTV8kzbP_Xqo-0pE2ObK1BEEmhn5fBbVg29P6IblVqRj/s1600/esta%C3%A7ao+central+metro+recife+(1).jpg" height="240" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Há 129, da estação Central, partia a primeira composição da<br />
Estradade Ferro Recife a Caruaru. (Imagem: Retirada da página<br />
<u><span style="color: white;"> </span><span class="irc_ho" dir="ltr" style="background-color: white; cursor: pointer; font-family: arial, sans-serif; line-height: 16px; margin-right: -2px; overflow: hidden; padding-right: 2px; text-align: start; text-overflow: ellipsis;">vivointensamenteascoisasmaissimples.blogspot.com)</span></u></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div class="MsoNormal">
Entre 1885, ano de inauguração deste primeiro trecho, até
1963, quando os trilhos da Estrada de Ferro Central de Pernambuco, posterior
Linha Centro, alcançaram Salgueiro, esta ferrovia foi prolongada pausadamente.
Só em 1895 alcançou Caruaru, Arcoverde em 1912, Afogados da Ingazeira em 1949,
Serra Talhada em 1957 e Salgueiro em 1963, esta última num momento em que a
decadência de nosso sistema ferroviário já começava a despontar, tendo em vista
a falta de interesse por parte de nossos governantes com poucos investimentos
para os trilhos, por outro lado cada vez mais investindo nas rodovias.<o:p></o:p></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjg2WSfthiT8TsC-gkPrKinxJq1qWDcSpYEQG4KL4wIN96WBxewIQlHwG8_-RVvOHSpv9cHQAXI51MRkgmQQpsAlcg2QZ7Ilj1g_kfxOc4AMua3prxmMyXHEtIwlmON3wl099U72HRT8z7m/s1600/pontephoenix.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjg2WSfthiT8TsC-gkPrKinxJq1qWDcSpYEQG4KL4wIN96WBxewIQlHwG8_-RVvOHSpv9cHQAXI51MRkgmQQpsAlcg2QZ7Ilj1g_kfxOc4AMua3prxmMyXHEtIwlmON3wl099U72HRT8z7m/s1600/pontephoenix.jpg" height="320" width="237" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Ponte Phoenix, da EFCP, em Afogados.<br />
(Imagem: Mario Carvalho - Acervo Recife<br />
de Antigamente)</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
Nos muitos anos de seu funcionamento, até quando teve seu
tráfego oficialmente encerrado em 1996, a Linha Centro de Pernambuco
representou uma importante ligação entre a capital pernambucana e a Zona da
Mata, Agreste e Sertão pernambucanos tanto no transporte de passageiros (até o
fim da década de 1980), quanto no de cargas (até 1996). Até mesmo depois do
encerramento de seu tráfego oficial, a mesma serviu para abastecer algumas
cidades que estavam a sofrer com as secas, conforme tratado em postagem do MFPE
(link) – Os trens de água na memória de nossas ferrovias.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Hoje, Pernambuco não tem mais essa ligação ferroviária. A
Nova Transnordestina que está sendo construída, a passos de tartaruga, a fim de
substituir a Linha Centro, tem uma proposta totalmente diferente e, ao
contrário da antiga ferrovia, não passará pelos centros urbanos, uma proposta
um tanto questionável, visto que a opção de se recuperar a ferrovia já
existente, aproveitando-se seu traçado apenas com algumas correções, seria algo
bem mais viável, pois além de manter a memória da velha ferrovia, poderia se
pensar numa reativação do transporte de passageiros e das cargas que se
encontram nos centros dos municípios cortados pela linha. Claro que isso é algo
difícil se de pensar, num país que dispensa totalmente o modal ferroviário em
detrimento do rodoviário.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
O panorama da preservação da memória da antiga Linha Centro,
ao longo dos seus 609 km não é bom. Roubo de trilhos em vários trechos, como entre Serra
Talhada e Mirandiba, agora também entre Flores e Carnaíba, nas proximidades de
Sertânia e de Belo Jardim, fora quaisquer outros pontos que ainda não tenham
sido percebidos. Algo lamentável que começou justamente no descumprimento por
parte da ex—concessionária da linha, a CFN, atual TLSA, na fiscalização e
manutenção da linha. Algo lamentável também é a invasão do leito da via férrea
por construções e por asfaltamento, além dos prédios de vilas
ferroviárias e estações abandonados e arruinados ao longo da linha, como é o
caso das estações ferroviárias de Jaboatão e Moreno, ambas na Região
Metropolitana do Recife e Felipe Camarão e Henrique Dias, no Sertão.<o:p></o:p></div>
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAV53pIc_id0CIEpTeIjCj0SMcctN-L9dkQ881tmOjeRtrCDhq4b4lGNWW2Ak5t73Z-tgP6oUQC5eRK71Nsp-tyOQLnT5e5fX97MDO1dINhJ1d1uEBz3IX3ZIDO3uRRDFtftNfa9-dY_yy/s1600/jab2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAV53pIc_id0CIEpTeIjCj0SMcctN-L9dkQ881tmOjeRtrCDhq4b4lGNWW2Ak5t73Z-tgP6oUQC5eRK71Nsp-tyOQLnT5e5fX97MDO1dINhJ1d1uEBz3IX3ZIDO3uRRDFtftNfa9-dY_yy/s1600/jab2.jpg" height="213" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Acesso a plataforma da estação Jaboatão, nos anos 1990, <br />
pouco tempo após seu fechamento. (Imagem: Acervo Emmanoel Lucas)</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
Algo lamentável para a memória de nossas ferrovias, em especial da Linha Centro de Pernambuco, é o abandono de uma das estações restantes do primitivo trecho inaugurado em 1885. Falamos da estação Jaboatão, que há anos foi fechada e logo teve seu teto, portas e janelas roubados. O mais lamentável e inaceitável é que a localização da referida edificação é bem no Centro da cidade de Jaboatão, ao lado da estação Jaboatão do Metrô e da integração do SEI. Quando poderia ser mais um cartão postal da cidade, mais um local para manter viva não só a memória ferroviária, mas do próprio município jaboatonense que muito deve à velha estação e as oficinas ferroviárias que foram instaladas pela Great Western no início do século XX próximas da estação, que geraram muitos empregos e fomentaram muito a economia deste município. Ao menos boa parte das oficinas está sendo recuperada pelo SENAI, que está visando manter as características originais. No entanto, a velha estação, além de saqueada, encontra-se tomada pelo mato, o que não representa um motivo para se comemorar estes 129 anos de sua inauguração.</div>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiB8616VuQ1sTvtPvnKF1OXr7M9-GhBRZd-wQbnfplE_aEM21TghLVbcPlxuxxalM1DtD9Gd2Mp_RPTXYb0NbUEWm-Fkgqq2ANkCHRObIOyZAgSGbVi_WbyvU1Po3CL4V0-5MFUIJEPewD5/s1600/jab3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiB8616VuQ1sTvtPvnKF1OXr7M9-GhBRZd-wQbnfplE_aEM21TghLVbcPlxuxxalM1DtD9Gd2Mp_RPTXYb0NbUEWm-Fkgqq2ANkCHRObIOyZAgSGbVi_WbyvU1Po3CL4V0-5MFUIJEPewD5/s1600/jab3.jpg" height="212" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Nos anos 1990, após seu fechamento, a estação Jaboatão antes de começar a<br />
ser depredada. Pode notar-se em seu pátio alguns vagões, que ali ficaram durante anos.<br />
(Imagem: Acervo Emmanoel Lucas)</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsFNhN5MhIKY-J1bEr85zizHab2VgdGbiC190LBML3-mzXkAA0UWmi_EpYasVyJO7nsFuf-zWGFu5EE6eqzNXMoydO80u70A9Z1QT9nBOyfhF3vCBg2zMRcmpZGqrzDIlweq3QsWuvz8KZ/s1600/jaboatao021.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsFNhN5MhIKY-J1bEr85zizHab2VgdGbiC190LBML3-mzXkAA0UWmi_EpYasVyJO7nsFuf-zWGFu5EE6eqzNXMoydO80u70A9Z1QT9nBOyfhF3vCBg2zMRcmpZGqrzDIlweq3QsWuvz8KZ/s1600/jaboatao021.jpg" height="240" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Em 2002, a situação da estação Jaboatão já era preocupante.<br />
(Imagem: Rodrigo Cabredo)</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDV6A4ClHjIvsatiu77uLidv6xsVZ-DvOr11YOGelV0G6VAhf0amND0ad8-vkgj3SFQ_ts0r-lB0IfXKLUEYa86ACVxFFOg-fkcU2ZfXeNUtXXG2k15XHnrNvE7I8m-ytzf1n9W8MPHRZB/s1600/jab1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDV6A4ClHjIvsatiu77uLidv6xsVZ-DvOr11YOGelV0G6VAhf0amND0ad8-vkgj3SFQ_ts0r-lB0IfXKLUEYa86ACVxFFOg-fkcU2ZfXeNUtXXG2k15XHnrNvE7I8m-ytzf1n9W8MPHRZB/s1600/jab1.jpg" height="240" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Estação Jaboatão hoje: Lamentável! Como a sociedade brasileira pode aceitar um descaso como este?<br />
(Imagem: Acervo Emmanoel Lucas)</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
Felizmente, parte da memória da Linha Centro está sendo
salva com algumas cidades preservando suas estações, tais como Salgueiro, Serra
Talhada, Carnaíba, Sertânia, Mimoso (em Pesqueira), Pesqueira, Sanharó,
Tacaimbó, São Caitano, Caruaru, Bezerros, Gravatá, Vitória de Santo Antão;</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjZVOrnVkVTQ-6oB1Lc1r7-Aqu3mXATc3cpzVNck0jIJ6jQq12qsZuZOMAleQFTNQXctq530d6iU0K8KwIsLaGMPc7GK2NemwbR-H8KIx6GN2kvLU5uMgVPP1g6ippsnFDQ0hVEq16YT9n/s1600/estcen.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjZVOrnVkVTQ-6oB1Lc1r7-Aqu3mXATc3cpzVNck0jIJ6jQq12qsZuZOMAleQFTNQXctq530d6iU0K8KwIsLaGMPc7GK2NemwbR-H8KIx6GN2kvLU5uMgVPP1g6ippsnFDQ0hVEq16YT9n/s1600/estcen.jpg" height="240" width="320" /></a></div>
em
breve também teremos de volta o Museu do Trem do Recife na majestosa Estação
Central que ainda encontra-se em seu ocioso processo de reabertura. Ao contrário da estação Jaboatão, essa encontra-se muito bem preservada; agora, depois de mais uma reforma, o belo e ornamentado prédio da estação Central, que há mais de um século embeleza o bairro de Santo Antônio, no Recife, está às vésperas de ser novamente mais um grande espaço pela memória da ferrovia em Pernambuco, em especial da lendária Estrada de Ferro Central de Pernambuco e sua história de 129 anos.<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
André Cardosohttp://www.blogger.com/profile/01993473841324867643noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-2711701712047176056.post-47094658152780170222014-03-17T15:08:00.001-07:002014-03-17T17:25:19.333-07:00Linha Norte: Um panorama da última ferrovia "ativa" de Pernambuco (parte 2) Nossa viagem pela Linha Norte de Pernambuco começa
justamente na estação Jorge Lins. A mesma, operacional pelo sistema diesel da
CBTU – METROREC representa, ou pelo menos já representou um importante
entroncamento ferroviário do estado. No pátio de Jorge Lins, a Linha vinda de
Cinco Pontas, bifurca nas Linhas Centro (para Salgueiro) e Norte.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjldqUr-gwl0yAI54rJBhXpfvz9-268fyN-Nx1AExd465IVGwWUKYsrhJBYt7bnh0R18DDjgnAFmyczcwa_frsU4PG0uFN4WsPj8REW9pNHoNEOp5Jfy_2nV7KWvPWf8sus2yl23md1YLyt/s1600/1005838_173811732816327_1991259677_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjldqUr-gwl0yAI54rJBhXpfvz9-268fyN-Nx1AExd465IVGwWUKYsrhJBYt7bnh0R18DDjgnAFmyczcwa_frsU4PG0uFN4WsPj8REW9pNHoNEOp5Jfy_2nV7KWvPWf8sus2yl23md1YLyt/s1600/1005838_173811732816327_1991259677_n.jpg" height="240" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Estação Jorge Lins ao fundo, à esquerda desvio para<br />
Salgueiro e em frente, Linha Norte. (Imagem: Pedro Costa)</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Seguindo a viagem, alcança-se a estação de Curado, também
operacional pela CBTU – METROREC, pelo VLT que faz a ligação Curado – Cajueiro
Seco. A mesma estação é conjugada com a estação Curado, da bitola larga do
METROREC. Mais adiante, logo se avista o pátio ferroviário de Lacerda, onde até
pouco tempo atrás a TLSA mantinha vagões e vez ou outra locomotivas, quando a
Linha Norte estava em atividade. O pátio é grande, são quatro linhas além de
casas de apoio ao pessoal da ferrovia.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Ao fim deste pátio
fica a estação de passageiros de Lacerda, conjugada com a estação TIP do
METROREC e com o <o:p></o:p><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_4wnX7iqqKjsDDW9TZI0B8RiK21iKo9qpsFPD1mg12CKW3cjtOkaISWpitzNLT81hmGuAyU8Zghd2cPve_K4bgcRKhy2j4KDY4tI0bO6_smcl1fGQySWnMCiApfIz4qEOe2VSfejpEPSq/s1600/DSC06917.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_4wnX7iqqKjsDDW9TZI0B8RiK21iKo9qpsFPD1mg12CKW3cjtOkaISWpitzNLT81hmGuAyU8Zghd2cPve_K4bgcRKhy2j4KDY4tI0bO6_smcl1fGQySWnMCiApfIz4qEOe2VSfejpEPSq/s1600/DSC06917.jpg" height="240" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Estação da Rodoviária. (Imagem: Marcos Francisco - Março de 2014).</td></tr>
</tbody></table>
próprio Terminal Rodoviário do Recife. A mesma, em estilo
simples, mas de longa plataforma central, foi construída na década de 1980 e
serviu aos trens de subúrbio para São Lourenço, além do trem de longo percurso
que ainda era operado na Linha Norte. Falasse também que esta estação serviu
como ponto de partida para os trens de passageiros com destino a Salgueiro, que
nos últimos anos de seu funcionamento, partiam de Lacerda e seguiam pela
bifurcação do pátio de Jorge Lins, alcançando Jaboatão e seguindo com destino
ao Sertão do estado. </div>
<div class="MsoNormal">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1ILyM6dWdC69AeJrt0pg99zEeEyhwWPbeq5NcAanPr-mmw4wrAdmJPx4BQwXkX2vh9qwYLZF1NEGCJ9qMWiFkfYWbmfy5i53aUBkidq7G66AFhfzlY95J9zr3EcMXmIDrNhahUU46lDME/s1600/PICT0849.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1ILyM6dWdC69AeJrt0pg99zEeEyhwWPbeq5NcAanPr-mmw4wrAdmJPx4BQwXkX2vh9qwYLZF1NEGCJ9qMWiFkfYWbmfy5i53aUBkidq7G66AFhfzlY95J9zr3EcMXmIDrNhahUU46lDME/s1600/PICT0849.JPG" height="150" width="200" /></a> O trecho seguinte da Linha Norte de Pernambuco atravessa a
reserva de mata atlântica da família Brennand, acompanhando o leito do Rio
Capibaribe até as proximidades do acesso à Arena Pernambuco, no bairro de Cosme
e Damião. Os trilhos seguem pela periferia de Camaragibe onde alcançam a
estação ferroviária local, um prédio datado de 1906, que possui armazém para
cargas conectado ao prédio principal. <o:p></o:p><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUcSojYHMQTA4hK9_EfbLSx1KSlIh3NrugE3ZhX3XQ2XNuXDbilF1nmuW24AjwYyXV8H31bAUOrcBGIFFNPX_tCewsOSI0zhrRaI1ML9R3EWHZ19oZ7GQjDQADTIG-HmWPamje4H73TcTk/s1600/PICT0964.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUcSojYHMQTA4hK9_EfbLSx1KSlIh3NrugE3ZhX3XQ2XNuXDbilF1nmuW24AjwYyXV8H31bAUOrcBGIFFNPX_tCewsOSI0zhrRaI1ML9R3EWHZ19oZ7GQjDQADTIG-HmWPamje4H73TcTk/s1600/PICT0964.JPG" height="150" width="200" /></a></div>
Infelizmente, apesar do valor histórico
desta edificação e sua boa localização, encontra-se abandonado e arruinado. A
seu exemplo, o leito da linha neste
trecho (como em vários outros próximos às áreas urbanas) é interpretado pela
população como um lixão, onde abandonam seus dejetos sem respeito algum.</div>
<div class="MsoNormal">
Espremida pela zona urbana, a Linha Norte segue seu rumo
alcançando a estação ferroviária de São Lourenço da Mata, de amplo pátio, o que
demonstra o quanto foi importante o mesmo. São várias linhas, além de garagens
para autos de linha e armazéns que já foram demolidos. O prédio da estação, que
já não recebe trens de passageiros há anos, serve hoje de moradia, um destino
que não o mais ideal, no entanto ótimo para manter de pé a histórica
edificação.<o:p></o:p><br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLc0dVdL-iJMJTj8QMCuQ62kfPCM-1mYmWurrmNL9vltkIw0700RMRNR4qWD3WPouVC7uijONvJ2U1cBG5bn7FIhkjE18DTZz8WuSj2UdgdDtYORnMB24EniyrBoI-XhRES7phulcARjTb/s1600/PICT0511+-+C%25C3%25B3pia+%25282%2529.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLc0dVdL-iJMJTj8QMCuQ62kfPCM-1mYmWurrmNL9vltkIw0700RMRNR4qWD3WPouVC7uijONvJ2U1cBG5bn7FIhkjE18DTZz8WuSj2UdgdDtYORnMB24EniyrBoI-XhRES7phulcARjTb/s1600/PICT0511+-+C%25C3%25B3pia+%25282%2529.JPG" height="240" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Abandonada, a estação ferroviária de Camaragibe. <br />
(Imagem: Arquivo pessoal - 2009)</td></tr>
</tbody></table>
</div>
<div class="MsoNormal">
Ao passarem do Centro de São Lourenço da Mata, os trilhos
alcançam os abundantes canaviais da Mata Norte e a próxima parada é a pequena
estação de Tiúma, onde mais uma vez o destino de se tornar moradia foi o que
nos permitiu ter até hoje a pequena edificação de pé e preservada. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Logo após Tiúma, a Linha Norte de Pernambuco deixa a Região
Metropolitana do Recife, chegando ao município de Paudalho. Mussurepe, uma
pequena parada, charmosa em sua modesta estrutura de ferro, resistiu ao tempo e
ao abandono, se mantendo como uma das poucas paradas desta ferrovia que serviam
aos povoados de usina, neste caso, a extinta Usina Mussurepe. São Severino dos
Ramos, povoação bastante movimentada pelos seus atrativos religiosos é a parada
seguinte, e mesmo com a importância que tinha a pequena estação para o povoado,
só sobrou a plataforma para contar a história.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitaGBnw3iULCo_DiFfSUbc3xUFIoRPdleC6iRFVlLz7CxBt-0D3ltoEoB0c9MkwV1jHfD2ebkAcFUA9ERy_GpSbkL7iiy8vDE3x4aYMCgycqdoaQhND38-JHj1ENR0wfzfW9zEhihMacsR/s1600/PICT0518.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitaGBnw3iULCo_DiFfSUbc3xUFIoRPdleC6iRFVlLz7CxBt-0D3ltoEoB0c9MkwV1jHfD2ebkAcFUA9ERy_GpSbkL7iiy8vDE3x4aYMCgycqdoaQhND38-JHj1ENR0wfzfW9zEhihMacsR/s1600/PICT0518.JPG" height="150" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Estação de Tiúma. (Imagem: Arquivo pessoal - 2009).</td></tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvn2CjUPSNQrE1E1wPZvHaUyviHb-9qbCcpI5uaGs1u_4c3gY04dWp6oTv4j4evxtCZeTPiUm8517VqXFNiFcdy8oMpC3Uy_XE7unYD6CbEoIX7-AfIxb-EOTUcu6Q__0EubJGe06klw2t/s1600/PICT0006.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvn2CjUPSNQrE1E1wPZvHaUyviHb-9qbCcpI5uaGs1u_4c3gY04dWp6oTv4j4evxtCZeTPiUm8517VqXFNiFcdy8oMpC3Uy_XE7unYD6CbEoIX7-AfIxb-EOTUcu6Q__0EubJGe06klw2t/s1600/PICT0006.JPG" height="150" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">De São Severino só restou a plataforma.<br />
(Imagem: Arquivo pessoal - 2012).</td></tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGzpdGN8l_f3z-q1yMATAt5e4kRL8c94OaFh9lQjPiYbncQ1CUWTe1ljl0sUQf_9XcatGAeP-dpR3t82X9tEAoLV86PbmwveeJTzFMoQ1nnYMHwf995rGTETD-tXBPL15kxgtx6q-n3lv0/s1600/PICT0051.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGzpdGN8l_f3z-q1yMATAt5e4kRL8c94OaFh9lQjPiYbncQ1CUWTe1ljl0sUQf_9XcatGAeP-dpR3t82X9tEAoLV86PbmwveeJTzFMoQ1nnYMHwf995rGTETD-tXBPL15kxgtx6q-n3lv0/s1600/PICT0051.JPG" height="150" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A pequena parada de Mussurepe,<br />
resistindo ao tempo. (Imagem: Arquivo<br />
pessoal - 2013).</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br />
<br />
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
Não muito distante dali está a estação ferroviária de
Paudalho. Bem próxima ao Centro da cidade, fica à margem esquerda do rio
Capibaribe. Seu pátio também foi de grande importância. Possuía mais de três
linhas, além de armazéns de carga. O prédio da estação, datado de 1881, passou
por um longo tempo no abandono e agora está quase que totalmente recuperado por
meio de um projeto do Arquivo Público Estadual, em parceria com o IPHAN
responsável pela restauração do prédio, e a prefeitura local. As características
originais da edificação foram recuperadas e agora está por ser mais um cartão
postal para a cidade.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0l-T8TPF1Qia9aPS7edN9MRi6Q_vURSnykifedTfnUpfyteDuYQPvT1vGwQ0-NQGwnB1_0YON1t9kP9j_9GdnR57T6yemcpz2CAE4Tz0sGUB-RHoTqP02mAe1F6pzRpUp3Ah2Cwd0W_RT/s1600/DSC00229.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0l-T8TPF1Qia9aPS7edN9MRi6Q_vURSnykifedTfnUpfyteDuYQPvT1vGwQ0-NQGwnB1_0YON1t9kP9j_9GdnR57T6yemcpz2CAE4Tz0sGUB-RHoTqP02mAe1F6pzRpUp3Ah2Cwd0W_RT/s1600/DSC00229.JPG" height="240" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Estação de Paudalho, seu pátio e a capela. (Imagem: Arquivo<br />
pessoal - 2013).</td></tr>
</tbody></table>
Mais aproximados 12 quilômetros atravessando canaviais e
restingas de mata e chegamos à próxima parada, a estação ferroviária de
Carpina, esta que era uma das mais importantes da linha. Era de Carpina que
partiam os trens com destino ao ramal de Bom Jardim, o mesmo que foi desativado
oficialmente pela RFFSA em 1968, já estando desde 1963 sem tráfego. O pátio de
Carpina, por sua vez, possuía três linhas, duas plataformas, armazéns, caixa
d’água e até girador de locomotivas. Hoje, para contar este passado, resistem a
estação (que atualmente funciona como moradia e lan-house), a velha caixa
d’água de ferro que traz em sua estrutura ainda as indicações de seu fabricante
e origem (Londres, Inglaterra) e duas linhas do pátio. A última composição que
passou por Carpina, como já dito em postagem anterior, foi da CBTU – Recife, em
transferência do sistema de trens urbanos de João Pessoa. A mesma ficou parada
no pátio da estação durante um tempo, enquanto os responsáveis por sua condução
faziam um lanche. Nesse meio tempo, várias pessoas movimentaram o local para
tirar fotos, outros mais idosos começaram a relembrar seus tempos de mocidade
quando a estação era movimentada, no lamento de verem o trem parar ali e não
poderem embarcar. E é lamentável realmente nem este primeiro trecho da Linha
Norte de Pernambuco não ter trem de passageiros, pois a demanda é grande e, sem
o transporte sobre trilhos, milhares de pessoas, não somente neste trecho,
ficam a mercê do monopólio do sistema de transporte rodoviário, mesmo que em um
modelo correto deveria servir apenas como complemento ao transporte
ferroviário, no entanto, como se vê não só em Pernambuco, os ônibus e caminhões
passam a “substituir” os trens e daí uma decadência vertiginosa do sistema de
transportes do país.<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9LGvtYsvzwrHQYgFU-TRCWKGc0OY66DmJhr8dEP_ToYrPc3IAWjQ1qxBHnSRly_wewJVLhqqICWXvEtgit6u4-7evV6Gc-_7dX4N_4tpDDalMHsynuiRM8RtFvikO5gbXGcRYtY1KmX7c/s1600/DSC00046.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9LGvtYsvzwrHQYgFU-TRCWKGc0OY66DmJhr8dEP_ToYrPc3IAWjQ1qxBHnSRly_wewJVLhqqICWXvEtgit6u4-7evV6Gc-_7dX4N_4tpDDalMHsynuiRM8RtFvikO5gbXGcRYtY1KmX7c/s1600/DSC00046.JPG" height="240" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Eis a estação de Carpina. (Imagem: Arquivo pessoal - 2013).</td></tr>
</tbody></table>
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Continuamos nossa viagem e, seguindo agora de Carpina, a
próxima parada agora é Tracunhaém, da qual a estação ferroviária já não existe
mais, restando apenas ruínas da plataforma.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Nazaré da Mata é o próximo ponto da linha, de amplo e extenso
pátio, possui três linhas, longa plataforma, além de garagem para auto de linha
e local para carregamento de grãos. Apesar de ficar bem à entrada da cidade, a
estação ferroviária de Nazaré da Mata, está sem uso, abandonada e fechada há
anos. A cobertura da plataforma já está se desfazendo pela ação do tempo. Parte
da plataforma já foi tomada pelo mato. Essa estação era tida como ponto de
apoio à TLSA, que utilizava de seu pátio para deixar vagões e também como
parada intermediária para descanso. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Junco e Upatininga são estações intermediárias ao trecho
seguinte (Nazaré da Mata – Aliança), e serviam a povoações de engenho. Hoje,
das mesmas, só restam amostras de ruínas em meio aos canaviais.<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAdFVsU7UhOJWnzHClmhc1iqY6Dts107GY4Ig8AkVMxI7igJ4NMa0HZS82b8yqfei3hmWei6OleY0BfVAAdIVh4yRa0Mt_YlCwJ3SpNA4ao2o-elVcOdOdywN_HK4tGJj5WHgVLcabGOpL/s1600/Nazar%25C3%25A9.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAdFVsU7UhOJWnzHClmhc1iqY6Dts107GY4Ig8AkVMxI7igJ4NMa0HZS82b8yqfei3hmWei6OleY0BfVAAdIVh4yRa0Mt_YlCwJ3SpNA4ao2o-elVcOdOdywN_HK4tGJj5WHgVLcabGOpL/s1600/Nazar%25C3%25A9.JPG" height="240" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Estação ferroviária de Nazaré da Mata<br />(Imagem: Arquivo pessoal - 2011)</td></tr>
</tbody></table>
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Não muito distante de Nazaré da Mata, apenas 27 km, está Aliança
e sua estação ferroviária, que fica logo à entrada da cidade. O pátio extenso
da estação de Aliança fica bem a margem do rio Capibaribe – Mirim, e contava
com caixa d’água, armazém e o prédio principal. Hoje a caixa d’água não existe
mais, demolida em mais um ato de vandalismo; o armazém tem uso não identificado
e o prédio principal, em estado deplorável, cada vez mais arruinado e escondido
pelo mato, representa o descaso cometido contra as ferrovias de Pernambuco e
sua memória. Pouco antes do início do pátio de Aliança há uma passagem de nível
(cruzamento com rodovia) da qual quando se olha para suas extremidades, já não
se vêm bem os trilhos, já sem uso há meses e tomados pelo mato.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZvKoeBdgi3F9qR-AX2ny5jMmNI6xC8EjTZp7T8fByVqhDdzWuROCvFg_MNSuxAfxcljegNfHzsdLLW6wZEJN7LzCApXh0BFxqWonNXcViHPmoOlru9DtrLk7dLjxlrJijU6Ptb83-VACE/s1600/PICT0198.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZvKoeBdgi3F9qR-AX2ny5jMmNI6xC8EjTZp7T8fByVqhDdzWuROCvFg_MNSuxAfxcljegNfHzsdLLW6wZEJN7LzCApXh0BFxqWonNXcViHPmoOlru9DtrLk7dLjxlrJijU6Ptb83-VACE/s1600/PICT0198.JPG" height="240" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Estação de Aliança no abandono. (Imagem: Arquivo pessoal<br />
- 2011).</td></tr>
</tbody></table>
Deixando Aliança, a Linha Norte atravessa um percurso de
aproximados 20 quilômetros até Timbaúba, trecho intermediado pela estação de
Pureza. Esta por sua vez, a próxima parada de nossa viagem, já serviu de
cenário para o romance do paraibano José Lins do Rêgo, intitulado “Pureza”, que
conta uma envolvente história supostamente vivida por um recifense que vem para
Pureza à procura da saúde e de se revigorar com o ar puro do campo. Nessa
viagem o narrador (e personagem principal) acaba por se envolver amorosamente
com as duas filhas do chefe da estação e por aí se dá o desenrolar do enredo.<o:p></o:p><br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3e0ow31cqP7PsepascQvxSQq4jyYHL3wpg5GafNmRMbQe1jTegp_1mfYLnOYD42MBvCFdH_fEHHce6QwWPog_Hu32akC_xziEqrpJOUP7zbJLJp_tGh5Vr0VNti9cOerJjvR3yQTK_leV/s1600/PICT0328.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3e0ow31cqP7PsepascQvxSQq4jyYHL3wpg5GafNmRMbQe1jTegp_1mfYLnOYD42MBvCFdH_fEHHce6QwWPog_Hu32akC_xziEqrpJOUP7zbJLJp_tGh5Vr0VNti9cOerJjvR3yQTK_leV/s1600/PICT0328.JPG" height="240" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A estação de Pureza, relatada no romance de<br />
José Lins do Rego. (Imagem: Arquivo pessoal - Janeiro de 2013).</td></tr>
</tbody></table>
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A estação ferroviária de Pureza servia a um pequeno povoado
e também a usina Cruanji, que embarcava suas cargas para o Recife nos trens da
RFFSA e posteriormente nos trens da TLSA, o que deixou de ocorrer há cerca de 4
anos, segundo um trabalhador da própria usina, que está com suas atividades
suspensas; inclusive a usina ainda guarda em sua garagem, que fica próxima à
estação, duas locomotivas que utilizava na sua malha. A estação de Pureza
possui longo pátio com duas linhas principais e mais três por trás do prédio,
onde ficavam estacionados vagões com cargas da usina. Além do prédio,
infelizmente abandonado, há também a estrutura da antiga caixa d’água. Uma das
extremidades do pátio fica próximo ao uma ponte de ferro bem conservada.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
O pátio de Pureza e sua tranquilidade, lamentavelmente
abandonos ficam para trás e nossa viagem continua agora se aproximando de
Timbaúba. Neste trecho da linha há muitas curvas e também percebemos atos de
vandalismo ao patrimônio ferroviário, com alguns dormentes queimados.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Após cruzar canaviais e belos trechos de mata, os trilhos
alcançam Timbaúba, importante cidade da Mata Norte de Pernambuco e que também
mostra o quanto era importante na Linha Norte. Seu pátio ferroviário é enorme, ficando
bem ao centro da cidade e contando com quatro linhas, estrutura para
carregamento de vagões com grãos, caixa d’água, garagens para auto de linha,
casa do chefe, além do prédio principal e de uma plataforma secundária. É este
o último grande pátio da linha antes de cruzar o limite entre Pernambuco e a
Paraíba. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-DYWsMEjCtwv6ryGIGd1a_l3Y8GsTR5Yl2iZjz_P1_6HF439mXPDR0tGpZYUyKOQlpDneF2mDcPUVkwzPoM0_B6d2_2rjtClOxqcsFZe_VPBc3iFF6QP_deehngRs8T9ukh0kyqUaqYWz/s1600/PICT0416.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-DYWsMEjCtwv6ryGIGd1a_l3Y8GsTR5Yl2iZjz_P1_6HF439mXPDR0tGpZYUyKOQlpDneF2mDcPUVkwzPoM0_B6d2_2rjtClOxqcsFZe_VPBc3iFF6QP_deehngRs8T9ukh0kyqUaqYWz/s1600/PICT0416.JPG" height="240" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Trecho da Linha Norte entre Timbaúba e Pureza.<br />
(Imagem: Arquivo pessoal - Março de 2013).</td></tr>
</tbody></table>
O prédio da estação ferroviária
de Timbaúba está razoavelmente preservado e, a exemplo, de Carpina, a
utilização do mesmo como moradia é o que o mantém preservado. Agora, a mesma
ação desenvolvida para a estação de Paudalho, citada na parte anterior desta
matéria, está para ser desenvolvida em Timbaúba, com a revitalização do prédio
por meio do projeto de criação dos arquivos públicos municipais, uma iniciativa
do Arquivo Público Estadual em parceria com o IPHAN-PE e as prefeituras. No
entanto, mais um importante pátio fica no aguardo das composições de carga que
por ele transitaram até pouco tempo atrás.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Nossa viagem pela Linha Norte de
Pernambuco se aproxima do fim. A próxima parada agora, logo após Timbaúba, é a
pequena e arruinada estação ferroviária de Rosa e Silva. Esta fica bem próxima à
divisa entre Pernambuco e a Paraíba. Serviu também como estação de apoio à TLSA
anos atrás, porém, conforme relato do site “Estações Ferroviárias do Brasil”,
um incêndio no prédio fez com que o mesmo fosse abandonado e deixado de lado.
Hoje, as paredes e a estrutura de sustentação da cobertura da plataforma
resistem à ação do tempo, em meio ao mato. A pequena estação da Great Western
parece ter seu destino decretado: o abandono e a destruição.<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlzqhQvT-oyIvrQgNJIKUW9rwEy-wzwj1lEUWbjAxhA2ZMy1Q0gNmn8tl5Mqc7Z1JoRmwTOWDjISmya8JffE0GMwaKFWifiebRQsLynd5KgLXgQneTRulJ3Layr-H299nS_kBnohzNPD-8/s1600/PICT0171.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlzqhQvT-oyIvrQgNJIKUW9rwEy-wzwj1lEUWbjAxhA2ZMy1Q0gNmn8tl5Mqc7Z1JoRmwTOWDjISmya8JffE0GMwaKFWifiebRQsLynd5KgLXgQneTRulJ3Layr-H299nS_kBnohzNPD-8/s1600/PICT0171.JPG" height="240" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A estação ferroviária de Timbaúba, um grande pátio e muita<br />
história. (Imagem: Arquivo pessoal - 2011).</td></tr>
</tbody></table>
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Os trilhos cruzam a divisa com a
Paraíba e eis o ponto final de nossa viagem, o triângulo ferroviário da cidade
de Itabaiana-PB. Aqui, a nossa linha Norte se entronca com outras duas linhas:
O ramal vindo de João Pessoa-PB e a linha vinda do Ceará, que cruza o Sertão paraibano,
passando por importantes cidades como Souza-PB e a própria Campina Grande-PB.
Este enorme pátio, conhecido desde os tempos da Great Western como Triângulo,
possui várias linhas, galpão de manutenção de locomotivas e uma estação
operacional da TLSA. Quando fizemos a visitação ao pátio, pudemos perceber o
quanto foi importante e quanto é amplo este complexo ferroviário. Ainda hoje é
ponto de apoio da TLSA, mas praticamente inativo. Hoje um único funcionário da
companhia toma conta do local. No galpão onde até pouco tempo eram realizadas
manutenções em locomotivas e vagões, apenas há um auto de linha da TLSA
utilizado para fazer simples vistorias, nada de mais, no trecho paraibano
administrado pela concessionária. Segundo o funcionário da TLSA de Itabaiana, a
mesma está a se centralizar cada vez mais em Fortaleza, levando para lá boa
parte do material das oficinas paraibanas e também de Pernambuco e Alagoas. A
situação é lamentável. O único trem que está programado para passar pelo
Triângulo é o Expresso Forrozeiro, ou o Trem do Forró de Campina Grande, que
faz o percurso João Pessoa – Campina Grande nas festas juninas.<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIB96SNz0iB4QsPtNAWJnNt88iRgph2GqB1jDPIQK3_dElanNGkKM7WPnoncCTEEGLDC4e93yNBykzPFdmU27p5d3aAiExaOLImxuPZb0hfh-jpcA5RwcCndBM2Dq37nb24_-Rqvb-CKYC/s1600/DSC01100.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIB96SNz0iB4QsPtNAWJnNt88iRgph2GqB1jDPIQK3_dElanNGkKM7WPnoncCTEEGLDC4e93yNBykzPFdmU27p5d3aAiExaOLImxuPZb0hfh-jpcA5RwcCndBM2Dq37nb24_-Rqvb-CKYC/s1600/DSC01100.jpg" height="240" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Triângulo ferroviário em Itabaiana-PB. Aqui a Linha Norte<br />
se conecta com outras ferrovias do Nordeste. A linha da esquerda<br />
é a Norte, que segue para Recife, a da direita segue para Campina Grande-PB<br />
e para trás, o ramal que segue para João Pessoa.<br />
(Imagem: Arquivo pessoal - Março de 2014).</td></tr>
</tbody></table>
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Uma esperança para reativação de
parte da Linha Norte, segundo notícia do último dia 12 de Março de 2014, do
site “Giro pela Mata Norte”, é a que vereadores das câmaras de Carpina,
Paudalho e Nazaré da Mata fizeram pedido à CBTU de ampliação do sistema de
transporte de passageiros para Nazaré da Mata, isso feito a partir da
manifestação de interesse dos alunos do Campus Nazaré da Mata, pelo fato de os
trilhos da Linha Norte passarem bem próximos ao local e que sua reativação
seria de grande proveito para os cerca de 2000 alunos da Universidade que se
deslocam diariamente entre as referidas cidades e o Recife. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p><br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhKORMPSk7MOOfeiSOXglHoJ5ZgkFhnY-8ZufwrSms6ggW_azaoQeDESZFfjov25GXZ8IM0f5RyH4a9e6yZadG8olYxW-X6V2glvFN64wZ3hYqU-aWNPYWPApaxZDOUDBesIj6MmyGkwUV/s1600/DSC01092.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhKORMPSk7MOOfeiSOXglHoJ5ZgkFhnY-8ZufwrSms6ggW_azaoQeDESZFfjov25GXZ8IM0f5RyH4a9e6yZadG8olYxW-X6V2glvFN64wZ3hYqU-aWNPYWPApaxZDOUDBesIj6MmyGkwUV/s1600/DSC01092.jpg" height="240" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Galpão de manutenções do pátio de Triângulo.<br />
(Imagem: Arquivo pessoal - Março de 2014).</td></tr>
</tbody></table>
Assim finalizamos a nossa viagem
pela Linha Norte de Pernambuco, uma ferrovia que apesar de sua importância está
sendo aos poucos deixada de lado também. Em paralelo a isso vemos estações mais
que centenárias sendo abandonadas, trilhos que poderiam estar transportando
cargas e passageiros serem tomados pelo mato e pelo vandalismo de muitos, além
disso, também temos estradas cada vez mais cheias de caminhões e ônibus,
estradas esburacadas e a memória do trem sendo desvalorizada, sem se levar em
conta o quanto seria importante ter linhas como essas na ativa.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
André Cardosohttp://www.blogger.com/profile/01993473841324867643noreply@blogger.com15tag:blogger.com,1999:blog-2711701712047176056.post-33080352970726577072014-03-05T18:17:00.000-08:002014-03-05T18:17:45.931-08:00Linha Norte: Um panorama da última ferrovia "ativa" de Pernambuco (Parte 1)<div class="MsoNormal">
São aproximados 135 km quilômetros entre a capital
pernambucana e a divisa com a Paraíba que representam o trecho dentro do estado
da Linha Tronco Norte de Pernambuco. A mesma que teve como embrião a Estrada de
Ferro do Recife ao Limoeiro, foi construída pela Great Western no fim do século
XIX, tendo sido seu primeiro trecho inaugurado em 1881 e em 1888 alcançou
Timbaúba, o último município pernambucano pelo qual a linha passa. Em 1900, esta
linha vinda de Pernambuco, encontrou-se com a Estrada de Ferro Conde D’Eu, da
Paraíba, concretizando uma ligação de sucesso entre as porções sul e norte da
Região Nordeste.<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjx_o7Cl7VybbeSzQ5kN-tp9EGUMx6BIhhK7dZxJFHiZ3yB5YxfXoyvC7QvCL4Zap-q1O97FFFzbGg9uogRS2c-bEFMHaoF1x4jmh8hYgXoEh6UhrVZFxEgB70X6eszTbufr0oWP78uLh5u/s1600/5.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjx_o7Cl7VybbeSzQ5kN-tp9EGUMx6BIhhK7dZxJFHiZ3yB5YxfXoyvC7QvCL4Zap-q1O97FFFzbGg9uogRS2c-bEFMHaoF1x4jmh8hYgXoEh6UhrVZFxEgB70X6eszTbufr0oWP78uLh5u/s1600/5.jpg" height="240" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Trecho da Linha Norte entre Carpina e Paudalho (Imagem: Arquivo <br />Pessoal - Janeiro de 2014)</td></tr>
</tbody></table>
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
A partir do Recife, por meio da Linha Norte, pode-se chegar no
estado da Paraíba e no Ceará. Antes também se podia alcançar o Rio Grande do
Norte, o que já não é mais possível, tendo em vista as más condições atuais do
ramal que permitia isso, a partir da estação Paula Cavalcanti, na Paraíba. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Com a progressiva desativação de nossas ferrovias,
inicialmente do sistema de transporte de passageiros de longo percurso,
importantes troncos ferroviários do Nordeste ficaram no abandono, como é o caso
da Linha Tronco Centro (Recife – Salgueiro), abandonada logo após a
privatização em 1997. A Linha Tronco Sul, que fazia a ligação entre o Recife e
o estado de Alagoas, servindo como ligação entre Pernambuco e o Sul – Sudeste
do país também entrou no abandono. A recuperação da mesma pela Transnordestina Logística S/A (TLSA), sua
concessionária até então, trouxeram esperanças na reativação desse importante
tronco ferroviário do Nordeste, fato que esbarrou nas cheias de 2010 e 2011 que
destruíram o leito da via em vários pontos, tanto em Pernambuco como em
Alagoas, onde as chuvas foram mais devastadoras ainda.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
A situação ficou a seguinte: Linha Centro totalmente
abandonada, Linha Sul parcialmente afetada pelas chuvas aguardando novas
definições do governo e, por sua vez, a Linha Norte, a única que continuou em
operação, que, a essa altura (2010) já não era tão regular como nos tempos da
RFFSA ou como no início da concessão privada. Era esta a única linha a oferecer
condições de tráfego ainda, e a própria TLSA ainda operava a mesma com seus
cargueiros.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Apesar de a concessionária ainda ter mantido essa linha
ativa, os cargueiros ficaram cada vez mais raros. Os mesmos eram mais comumente
vistos passando à beira da Avenida Belmino Correia em São Lourenço, ou passando
na estação Rodoviária, próximo ao pátio ferroviário de Lacerda, no Recife, este mesmo que
também sempre tinha vagões ou locomotivas parados em suas linhas.<o:p></o:p><br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFy-5gbQtYsXdh1AT6oTB-cIStfBZutXHb0VdVVWk9iyAPnlYwUGthO908WLKUwdcy4_LNdlTMp21AoDLbJzILbMA4qXla0uT9VbhV-bO1pHr1hrE3dBbtU-P7qgvCpJM9fa83vV94-Say/s1600/4.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFy-5gbQtYsXdh1AT6oTB-cIStfBZutXHb0VdVVWk9iyAPnlYwUGthO908WLKUwdcy4_LNdlTMp21AoDLbJzILbMA4qXla0uT9VbhV-bO1pHr1hrE3dBbtU-P7qgvCpJM9fa83vV94-Say/s1600/4.jpg" height="240" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Composição da CBTU - Recife, o último trema transitar pela Linha Norte até então (Imagem: Arquivo Pessoal - Agosto de 2013)</td></tr>
</tbody></table>
<br />
Hoje, o mato cresce sobre os trilhos da Linha Norte, que há
meses já não é utilizada. A última composição a utilizar a linha foi da CBTU -
Recife, em Agosto de 2013, em devolução da CBTU – João Pessoa. A mesma
composição, formada pela locomotiva ALCO RS-8 número 6011, tracionando cinco
carros pidner, encontrou muitas dificuldades para chegar ao Recife, o que
demonstra já a falta de manutenção da Linha, que há mais tempo ainda não recebe
trens cargueiros. Além desta composição, algumas semanas antes um trem da própria concessionária da linha, a TLSA, de capina química*, havia vindo até
o Recife e retornado brevemente.</div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIvcsteaX5zAbEbp6WRvDuE_RsRICOWPWVzXexDBIGb8mcZthyphenhyphenMgoHih-cpitXiazm3NLpXcmGYBe4YJSidIR7ZOQqTVzLdkyt51-WUM_awkJzovxga0Z_jO_ZNmvweOlXs-sRcRPZK3z8/s1600/foto1026_001%255B1%255D.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIvcsteaX5zAbEbp6WRvDuE_RsRICOWPWVzXexDBIGb8mcZthyphenhyphenMgoHih-cpitXiazm3NLpXcmGYBe4YJSidIR7ZOQqTVzLdkyt51-WUM_awkJzovxga0Z_jO_ZNmvweOlXs-sRcRPZK3z8/s1600/foto1026_001%255B1%255D.jpg" height="320" width="240" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Trem de Capina Química, no momento em que passava em Tracunhaém<br /> (Imagem: Robson Santana)</td></tr>
</tbody></table>
*<span style="font-size: xx-small;">O Trem de Capina Química é uma composição especial de manutenção de via, que derrama sobre o leito da via permanente uma substância química que mata lentamente o mato sobre a mesma.</span></div>
<div class="MsoNormal">
De lá para cá, a Linha Norte, que é a última ainda ativa do
estado, o que já não é um fato, tendo em vista as raríssimas composições que a
utilizam, demonstra em seu panorama traços de abandono que representam uma
verdadeira falta de respeito com o patrimônio público ferroviário nacional e
com a memória de nossos trilhos.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuSOlZXMpFaMj2WQAU0aNOo7zzxBX0lDT8HMqvd0VcoA_rcuj7DMsoMWX5JZxt6YGoPGSHv8al2ku4GnYn_GDduiDfiyLGlQrmb8u1pIU3GbOFUrTY_Tq9WbiezBPgvfyTp_tmnNwF-L7c/s1600/3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuSOlZXMpFaMj2WQAU0aNOo7zzxBX0lDT8HMqvd0VcoA_rcuj7DMsoMWX5JZxt6YGoPGSHv8al2ku4GnYn_GDduiDfiyLGlQrmb8u1pIU3GbOFUrTY_Tq9WbiezBPgvfyTp_tmnNwF-L7c/s1600/3.jpg" height="150" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Linha Norte próximo a parada de Mussurepe (Imagem: Arquivo pessoal - 2013)</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0jFYNl4TWRPVTToY1a4nQMrq64CEBo3wue-apJN6FrrwMyD4UBMAB2y9buwH5b2n12QYYf876m5sziHu65LksxBj8_Y7yoNrO9kqoRP2vYBqkFP8pmRn9iJoR18EUMvZX3TdT_h4LE6of/s1600/1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0jFYNl4TWRPVTToY1a4nQMrq64CEBo3wue-apJN6FrrwMyD4UBMAB2y9buwH5b2n12QYYf876m5sziHu65LksxBj8_Y7yoNrO9kqoRP2vYBqkFP8pmRn9iJoR18EUMvZX3TdT_h4LE6of/s1600/1.jpg" height="150" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Estação Ferroviária de São Lourenço. Hoje é<br /> utilizada como moradia. (Imagem: Arquivo pessoal - 2009)</td></tr>
</tbody></table>
O senhor Roberto Cardoso, 55, garçom, que morou sempre próximo a
Camaragibe, um dos municípios cortados pela Linha Norte, conta que era comum
nas décadas de 1970 e 1980 verem-se autos de linha da RFFSA com o pessoal da
mesma, sempre fazendo manutenção na via, limpando mato, trocando trilhos,
dormentes. Ele também falou que o pátio da estação ferroviária de São Lourenço,
hoje moradia, era sempre cheio de vagões. Em Camaragibe também o movimento era
intenso no pátio. Tanto trens de passageiros, como os cargueiros eram bem mais
frequentes à essa época.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Nada disso mais se vê agora, e os trilhos da Linha Norte de
Pernambuco continuam cada vez mais ficando esquecidos e despercebidos por onde
passam.<o:p></o:p></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_GfJhQHTVvLbxm00ZkYruni3CaHxxXE9CJxgwC4kH6G5n-WuUEoZgm5y2nS7cqqz1FtEYw0k4k__JBgiGO0Z2BFL-HxWswjZvjDcGqOXYKekr_0Fxo31a5Hsg6A6TyvPDdyt6Hde342Ja/s1600/2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_GfJhQHTVvLbxm00ZkYruni3CaHxxXE9CJxgwC4kH6G5n-WuUEoZgm5y2nS7cqqz1FtEYw0k4k__JBgiGO0Z2BFL-HxWswjZvjDcGqOXYKekr_0Fxo31a5Hsg6A6TyvPDdyt6Hde342Ja/s1600/2.jpg" height="240" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Estação Ferroviária de Timbaúba. (Imagem: Arquivo pessoal - Março de 2013)</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div class="MsoNormal">
Na segunda parte desta matéria sobre a Linha Norte de
Pernambuco, o Projeto Memória Ferroviária de Pernambuco fará uma viagem pelos
trilhos desta linha, mostrando vários de seus pontos de parada até Timbaúba.<br />
<o:p></o:p></div>
André Cardosohttp://www.blogger.com/profile/01993473841324867643noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-2711701712047176056.post-17453122506324953022014-02-07T18:08:00.001-08:002014-02-07T18:27:39.516-08:00Uma viagem de trem há 156 anos<div class="MsoNormal">
Uma simples viagem de trem até o Cabo e o ponta pé inicial
já estava dado para a concretização de uma grande história. Foi a 8 de
Fevereiro de 1858 que, partindo da estação de Cinco Pontas, vizinha ao velho
forte de mesmo nome, a composição conduzindo mais de 400 pessoas partiu com
destino a, na época, Vila do Cabo, como conta Estevão Pinto em seu livro “História
de uma estrada de Ferro do Nordeste” nos seguintes trechos selecionados:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<i><br /></i>
<i>“O lançamento da pedra fundamental teve lugar a 7 de Setembro
de 1855, na ilha do Nogueira, conforme o primitivo plano adotado (...) A
inauguração, porém, ou melhor a abertura ao tráfego público só ocorreu em
fevereiro de 1858. Foi essa a segunda estrada-de-ferro inaugurada no Brasil e a
primeira companhia inglesa ferroviária que se veio estabelecer em nosso país.”<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>“(...) Desse modo, a primeira secção da linha (Cinco Pontas,
Afogados, Boa-Viagem, Prazeres, Ilha e Cabo) só se inaugurou, como já vimos, em
1858 e tinha uma extensão de 31 km,511.”<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>“(...) A estação central fora montada, provisoriamente, na
esplanada das Cinco Pontas, velho fortim holandês, de forma pentagonal, que
também, em homenagem ao príncipe de Orange, teve o nome de Frederick Hendrik, -
porquanto era pressuposto que uma estação de tal ordem deveria ocupar um local
mais próximo do centro da cidade. No dia 8 de Fevereiro de 1858, a “Estrada de
Ferro do Recife ao São Francisco” transportou de Cinco Pontas à vila do Cabo,
mais de quatrocentas pessoas. O comboio partiu às 12 horas, após a benção
tradicional; trinta minutos depois atingiria aquela vila, entre aclamações da
população apinhada nos caminhos.” <span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">(Do livro: História de uma estrada de ferro do Nordeste. Estevão Pinto, 1949 - Editora Livraria José Olympio)</span></i><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Foi esta
a primeira viagem de trem realizada no Nordeste brasileiro, que neste 8 de
Fevereiro de 2014 está a completar 156 anos.<o:p></o:p></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHLpt-KO_BsfipKsCn_9xmCKUi5D4etla0KBT7-NqAQHOWBs0Y8KmrLZ4Zc4HQWuWVVrQJxdZfBjaQc75INbbeJdjNJs5kMXxqJV7mNLCh419o1oCmkqmFTtd3iLcXe_wAkBw3cZSkpS4N/s1600/PICT0138.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHLpt-KO_BsfipKsCn_9xmCKUi5D4etla0KBT7-NqAQHOWBs0Y8KmrLZ4Zc4HQWuWVVrQJxdZfBjaQc75INbbeJdjNJs5kMXxqJV7mNLCh419o1oCmkqmFTtd3iLcXe_wAkBw3cZSkpS4N/s1600/PICT0138.JPG" height="240" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Estação ferroviária do Cabo. Esta é a mesma que recebeu a primeira viagem em 1858 e que até hoje funciona recebendo os trens urbanos da CBTU - METROREC. (Imagem: Arquivo pessoal )</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
André Cardosohttp://www.blogger.com/profile/01993473841324867643noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2711701712047176056.post-79945118403806132802013-09-27T19:09:00.001-07:002013-09-27T19:16:03.559-07:00Estações de ontem e hoje: Trens do Recife antes e depois<div class="MsoNormal">
O antigo sistema de trens urbanos do Recife que interligava
a parte central da cidade, entre a estação Central do Recife e Jaboatão, São
Lourenço e Cabo. Estes trens, operados pela extinta RFFSA, necessitavam de
melhorias para atender à crescente demanda de passageiros da Região Metropolitana.
Veio então o sistema de metrô de superfície do Recife, com modernos trens
elétricos para atender a população.</div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiujjXCT7J_NGg5RR8ZKJ3U-HFbaJSTCtfSjdLQRvftizfmRUquIELvxtr3WPjNC10R44CWv6McUDMvjFMTSilX2YhM5PFPXUWmxhhyphenhyphendJrF94J8gedp1X7Rn2qCMtw53LJyL9PXj7M-JR3L/s1600/155_PatioRecife.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="235" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiujjXCT7J_NGg5RR8ZKJ3U-HFbaJSTCtfSjdLQRvftizfmRUquIELvxtr3WPjNC10R44CWv6McUDMvjFMTSilX2YhM5PFPXUWmxhhyphenhyphendJrF94J8gedp1X7Rn2qCMtw53LJyL9PXj7M-JR3L/s320/155_PatioRecife.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Pátio da estação Central do Recife, à época do antigo sistema<br />
de trens urbanos. Haviam também trens para o interior do estado.<br />
(Imagem: Retirada do site - Amantes da ferrovia)</td></tr>
</tbody></table>
<o:p></o:p><br />
<div class="MsoNormal">
Na execução projeto do novo metrô, foram aproveitados os antigos
traçados das linhas já existentes, tais como Recife – Jaboatão e Recife -
Cajueiro Seco. A partir disso, as antigas estações do trem compreendidas nesses
trechos foram substituídas pelas novas do metrô, em alguns casos foram deixadas
sendo construídas as novas em suas proximidades. Isso explica de onde vieram os
nomes e simbologias de algumas das estações atuais do metrô do Recife.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Começando pela estação Recife, terminal de maior movimento
do sistema, de onde partem trens para Cajueiro Seco, Camaragibe e Jaboatão;
esta foi construída por trás da antiga estação Central do Recife, que desde
1972 abriga o Museu do Trem, hoje fechado para reformas e revitalização. Até alguns
anos atrás, para acessar a estação Recife do Metrô, o usuário passava pelos
antigos portões e plataformas da velha Central, com peças que remontam o
passado honroso da ferrovia pernambucana, numa espécie de túnel do tempo. Pelo
que tudo indica, o velho prédio não servirá mais como acesso, mas por outro
lado ficará um museu bem mais atrativo do que o era , para contar de uma melhor
forma a história dos caminhos de ferro do estado.<o:p></o:p></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj01fda0cF47lNMDui9lrBvCGFrAPptO7izfagO7qZS1Kpg7AZ0oCczUPz0nNukk9ICOgQwgdiD-MsRE0Waj0oTER2tp18GHSj_g9J61tBcs1Hqa5sGvku8LbvvGFAphOpa-5pE-ovVQFc3/s1600/digitalizar0001.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="196" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj01fda0cF47lNMDui9lrBvCGFrAPptO7izfagO7qZS1Kpg7AZ0oCczUPz0nNukk9ICOgQwgdiD-MsRE0Waj0oTER2tp18GHSj_g9J61tBcs1Hqa5sGvku8LbvvGFAphOpa-5pE-ovVQFc3/s200/digitalizar0001.jpg" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Na foto tirada a partir de uma locomotiva a vapor, vê-se o posto<br />
de Fernandinho em dia de cheia no fim da década de 1960.<br />
(Imagem: José Calvino -<br />
Do Livro: Trem fantasma. José Calvino, 2005)</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
Seguindo a linha vem a estação Joana Bezerra, que é uma das
mais movimentadas de todo o sistema, pois dela parte a bifurcação da linha,
seguindo um lado para Cajueiro Seco e o outro para Camaragibe / Jaboatão. Na época
dos velhos trens, Joana Bezerra já tinha bastante movimento e inclusive já
havia a atual bifurcação, mas o nome da estação era Fernandinho (ou Coque, como
chamavam alguns, pela proximidade com a comunidade de mesmo nome), que na verdade
nem era uma estação propriamente dita, e sim um posto de controle dos trens que
circulavam indo ou vindo pelas duas linhas da bifurcação.<o:p></o:p></div>
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUUVm5JkSy5Mn9Ss_CBlPAAuyBIhMmi0rDDnzjXWjkWiEuC_YI4csClGsQNfkL314Y7diY_dWdy_XXgy-RLUza2Q3RaWw0FRCwLMaDdTiTQ1IDI_2MbnRzbF2sV2uYtwj6-jXJ0O4-rpFq/s1600/EIpiranga.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUUVm5JkSy5Mn9Ss_CBlPAAuyBIhMmi0rDDnzjXWjkWiEuC_YI4csClGsQNfkL314Y7diY_dWdy_XXgy-RLUza2Q3RaWw0FRCwLMaDdTiTQ1IDI_2MbnRzbF2sV2uYtwj6-jXJ0O4-rpFq/s1600/EIpiranga.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Pictograma da estação Ipiranga do METROREC</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
Ipiranga também era uma antiga estação. Interessante
observar no símbolo da estação no sistema do metrô, que há a imagem de um chefe
de estação. Além desta, substituída pela atual, existem ainda uma vila
ferroviária (para os trabalhadores da ferrovia), casa do chefe da antiga estação,
o antigo Colégio Ferroviário do Recife, construído pela Great Western destinada
principalmente para filhos dos ferroviários, e, por fim o campo do Clube
Ferroviário do Recife, inicialmente Associação Atlética Great Western, que
inclusive disputou várias vezes o Campeonato Pernambucano de Futebol. </div>
<o:p></o:p><br />
<div class="MsoNormal">
A atual Werneck para muitos tem um nome curioso. De fato, ao
contrário da maioria, não tem um nome relacionado ao bairro no qual se localiza
ou cidade, etc. Mas, até 1925 a estação chamava-se Areias (nome do bairro) onde
localiza-se. <o:p></o:p></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQIkl_8IUyYdMBrxGrsi3EjwyFvIULmh6tqq-QXLKziGLc_ZNKKJyFEZ39gjI_kWVK5ak7ttIi-vAM3WzmxSJkTju52SMPe1XhBBet4HQ2f8oCGNygvhrkwijq1lURu6qceY_qu90eXXwF/s1600/EstaoEdgarWerneck.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="242" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQIkl_8IUyYdMBrxGrsi3EjwyFvIULmh6tqq-QXLKziGLc_ZNKKJyFEZ39gjI_kWVK5ak7ttIi-vAM3WzmxSJkTju52SMPe1XhBBet4HQ2f8oCGNygvhrkwijq1lURu6qceY_qu90eXXwF/s320/EstaoEdgarWerneck.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Estação de Edgard Werneck, anterior à atual do metrô. (Imagem: <br />
Do site - Amantes da Ferrovia)</td></tr>
</tbody></table>
Construída no início do séc. XX, a antiga estação de Areias ficou
com este nome até 1925 quando recebeu este nome, do engenheiro Edgard Werneck,
carioca contratado pela Great Western (companhia detentora da concessão das ferrovias
pernambucanas à época) para investigar os desfalques que estavam ocorrendo na
empresa. Werneck estava descobrindo já muitas coisas relacionadas ao fato, o
que serviu de motivo para que os responsáveis pelos desfalques matassem-no no
dia 08 de Junho de 1925, atirando nele nas escadarias da estação Areias, vindo daí a
homenagem póstuma ao engenheiro.<br />
<div class="MsoNormal">
Tejipió e Coqueiral também eram antigas estações do trem. Esta última foi construída em 1906 pela Great
Western, próximo ao recém construído desvio para Camaragibe, inclusive com a
chegada do metrô, Coqueiral continuou sendo a estação da bifurcação da linha
para Camaragibe ou Jaboatão.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Seguindo para
Jaboatão, havia a velha estação ferroviária de Floriano, no bairro jaboatonense
de Socorro. Hoje, no local da antiga estação, foi erguida a do metrô, mas, ao
lado desta, encontra-se a plataforma de embarque construída em substituição à
antiga Floriano. Isso pelo fato de, enquanto a via do metrô estava em
construção, precisava-se de alguma forma construir uma parada para o trem que
seguia com destino a Jaboatão de modo a continuar atendendo a grande demanda
de passageiros entre essa cidade e o Recife.<o:p></o:p></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfC5ywDtt-XB6m3n0pwvaa1CS0hnXRN_AB6sMB-AF4z_YRMSjISiaEp8d8dFo2-hVN6lCnO-xpM2HtUKi02-wCQEO7JsKc98iPuSqONpUaWRIk3ES-XcHLPHHsfs4qRM9Fgwp9tSLnH7t_/s1600/Sem+t%C3%ADtulo.png" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfC5ywDtt-XB6m3n0pwvaa1CS0hnXRN_AB6sMB-AF4z_YRMSjISiaEp8d8dFo2-hVN6lCnO-xpM2HtUKi02-wCQEO7JsKc98iPuSqONpUaWRIk3ES-XcHLPHHsfs4qRM9Fgwp9tSLnH7t_/s200/Sem+t%C3%ADtulo.png" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Prédio dos escritórios da Great Western e do relógio<br />
de Jaboatão sendo demolido na década de 1980.<br />
(Imagem: Retirada do vídeo "Saudade daferrovia em Jaboatão-PE"<br />
- <a href="http://www.youtube.com/watch?v=Ka3QMK2Akf0">http://www.youtube.com/watch?v=Ka3QMK2Akf0</a>)</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
Jaboatão, estação terminal do metrô, tem forte relação com a antiga ferrovia. A estação do metrô fica justamente entre as antigas oficinas
ferroviárias construídas pela Great Western em 1912 e a velha estação
ferroviária, que ainda existe mas em ruínas. As oficinas estão sendo recuperadas pelo SENAI e se transformarão em parte museu e noutra parte salas de aula. Onde foi erguido o prédio da estação do
metrô, ficava localizado o prédio dos escritórios da Great Western e
posteriormente RFN e RFFSA. <o:p></o:p></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0mo3SUZV7EIKWJh8tOeU7ItO-uSKx4u_eOLtzwqdKM4Z6i5DhZL442YE-HI1YHqov4UxACxubyPUViNVxo4SalkXAdpkBFvAgQhqp3R1UcrhA6bWXwbOB7YWtyP3BqJiQIWueq3yM1_cU/s1600/EJaboatao.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="190" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0mo3SUZV7EIKWJh8tOeU7ItO-uSKx4u_eOLtzwqdKM4Z6i5DhZL442YE-HI1YHqov4UxACxubyPUViNVxo4SalkXAdpkBFvAgQhqp3R1UcrhA6bWXwbOB7YWtyP3BqJiQIWueq3yM1_cU/s200/EJaboatao.jpg" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Pictograma da estação Jaboatão do <br />
METROREC</td></tr>
</tbody></table>
Este prédio possuía três pavimentos, sendo que o
central se elevava além dos demais, havendo em seu topo uma torre onde ficava
um relógio do tempo dos ingleses, que permaneceu ali durante cerca de 80 anos e
o mesmo era de grande representatividade para o povo jaboatonense, uma vez que
muitos baseavam seus horários nos ponteiros deste relógio. Contudo, este grandioso prédio
foi demolido na década de 1980 para construção da estação de Jaboatão do metrô. Em substituição
foi construída pelo METROREC uma torre para o relógio que nunca chegou a ser
usada e nunca veio a substituir a beleza e representatividade da antiga
construção, que por sua vez foi implodida podendo ter sido aproveitada para
receber os novos trens, mas essa ótima opção foi descartada. Hoje, no sistema
do metrô, o símbolo representativo da estação de Jaboatão é justamente a
pintura do antigo prédio do relógio.<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRMdqlGnIirmNtOrWYYjLNDDwdW9Z5OoFcOT3OnWuq6N_UMtjWlhmI1RF4EtcfN0_1rxP3jrNsAby72qSPaSuUnlxX6viWwVMbSdq2QlXeMybJGjtweZtT_Peb8cXgiYAV-YPhfH44HUIW/s1600/boaviagem9701.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="130" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRMdqlGnIirmNtOrWYYjLNDDwdW9Z5OoFcOT3OnWuq6N_UMtjWlhmI1RF4EtcfN0_1rxP3jrNsAby72qSPaSuUnlxX6viWwVMbSdq2QlXeMybJGjtweZtT_Peb8cXgiYAV-YPhfH44HUIW/s200/boaviagem9701.jpg" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Antiga estação ferroviária de Boa Viagem.<br />
(Imagem: Do site do SINDMETRO-PE)</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
A Linha Sul do metrô, que segue para Cajueiro Seco também aproveitou
o antigo leito da ferrovia, porém desta vez os trilhos do trem foram apenas
afastados para o lado, uma vez que estes dão acesso ao pátio ferroviário de Cinco
Pontas, ainda utilizado pela CBTU e pela Transnordestina Logística (ex-CFN). A
partir da bifurcação de Joana Bezerra a Linha Sul do metrô passa sobre a rua
Imperial e a Avenida Sul por viadutos. Da mesma forma havia a linha do trem,
inclusive as estruturas dos velhos viadutos ainda existem nas laterais da
Avenida Sul. As atuais estações de Prazeres e Boa Viagem também tomaram o espaço das antigas de mesmo nome.</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrsZT3JRqPCT_F0rH10yu56bU6uxwhoWn7k-XecGt44mH_X3n2-Ka3vpydkk9PkM89aMZ6pYIWuqFBlmzCt89TwNRupSJb9wRz2o9pUKyEBw8ggSuA8BDbtBLLma6IZpACglsRIsMdCNRS/s1600/EstPrazeres4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="176" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrsZT3JRqPCT_F0rH10yu56bU6uxwhoWn7k-XecGt44mH_X3n2-Ka3vpydkk9PkM89aMZ6pYIWuqFBlmzCt89TwNRupSJb9wRz2o9pUKyEBw8ggSuA8BDbtBLLma6IZpACglsRIsMdCNRS/s320/EstPrazeres4.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Antiga estação ferroviária de Prazeres.<br />
(Imagem: Do site - Amantes da ferrovia)</td></tr>
</tbody></table>
<o:p></o:p><br />
<div class="MsoNormal">
Para finalizar esta viagem em paralelo com o metrô e os velhos trens urbanos do Recife, convém destacar a estação ferroviária do Cabo de Santo Agostinho, que nunca sofreu alterações substanciais em sua estrutura e permanece original e com operação ininterrupta desde o ano de 1858, quando foi inaugurada, sendo assim a mais antiga estação ferroviária do Brasil em funcionamento.</div>
<div class="MsoNormal">
</div>
André Cardosohttp://www.blogger.com/profile/01993473841324867643noreply@blogger.com11tag:blogger.com,1999:blog-2711701712047176056.post-7754938294072118562013-07-21T18:34:00.002-07:002013-07-21T18:38:26.145-07:00Caminhada pela preservação e memória da ferrovia No Sábado, 20 de Julho de 2013, realizou-se a primeira caminhada "Nos trilhos da história" pela ONG Movimento Nacional Amigos do Trem em parceria com o Projeto Memória Ferroviária de Pernambuco e apoio da Associação Pernambucana de Ferreomodelismo e Preservação Ferroviária (APEFE). O evento ocorreu entre a estação ferroviária do Cabo de Santo Agostinho-PE (estação mais antiga do Brasil em funcionamento) e o Túnel do Pavão (primeiro túnel ferroviário do Brasil), num percurso de 4,5 km atravessando um trecho de transição entre a área urbana e a paisagem da mata atlântica.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEii_IYZUWZJznHjFy1kEMj9O-BT8KVf7hhhjPTCVzFF9JW6dKK-QhHAvzyjUOWM5J-knyxXs5XJUcYHihvhSIGwZgeE9kLVkwp9TU9b2jHWtzlvmgDOxXZjEjxg5-UgktgzlwxOY9nynW3I/s1600/PICT0264.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEii_IYZUWZJznHjFy1kEMj9O-BT8KVf7hhhjPTCVzFF9JW6dKK-QhHAvzyjUOWM5J-knyxXs5XJUcYHihvhSIGwZgeE9kLVkwp9TU9b2jHWtzlvmgDOxXZjEjxg5-UgktgzlwxOY9nynW3I/s400/PICT0264.JPG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Grupo reunido na hora da partida, nas escadas da estação do Cabo. (Foto: Acervo pessoal - 20/07/13)</td></tr>
</tbody></table>
<br />
O evento, com partida programada para as 08h00min teve alguns contratempos e veio começar às 08h40min, fato que não implicou na má realização do evento, que correu muito bem por sinal.<br />
Participaram do evento 25 pessoas entre crianças, adultos e adolescentes.<br />
Após cerca de duas horas de caminhada o grupo alcançou o Túnel do Pavão. Durante o percurso houveram momentos de parada para apreciação da paisagem local, formada por belos trechos de mata, canaviais e nascentes, contrastadas com os trilhos da antiga linha sul de Pernambuco e seus pontilhões. Infelizmente há trechos em que ocorre incidência de desrespeito ao meio ambiente, com lixo jogado à beira da mata e dentro de riachos e córregos. Há também, lastimavelmente, trechos em que os trilhos encontram-se cobertos de lixo, fora que a linha já mostra vários sinais de abandono, algo absurdo, pois trata-se da segunda ferrovia aberta no Brasil e a primeira do estado de Pernambuco e que deveria num mínimo estar sendo operada por um trem de turismo, e até por trens regulares de passageiros, ou cargueiros.<br />
Antes de chegar ao ponto final, passou-se pela plataforma da antiga parada de Charneca, tomada pelo lixo e pelo mato.<br />
Ao fim da caminhada, os participantes se manifestaram positivamente a respeito da mesma e que estão dispostos a fazer outras.<br />
O evento, realizado em prol da memória da ferrovia e pelo retorno dos trens de passageiros, ocorreu com sucesso e ficou como um marco na luta pela valorização de nossos trilhos, que fazem parte de nossa história e de nossa identidade.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDXgcpUiuzWvXut73AcIpxFxslnni7dpM74rSLl9V9mzRIMRJWWa13BUWPeImvFH_yaOBLVM6VP7rmxkF2bJw-Ri26JZdt3aQEpix9k4sbTvEUQKeAKdArV-WGmG-ArlekUnznqcufPYZD/s1600/PICT0263.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDXgcpUiuzWvXut73AcIpxFxslnni7dpM74rSLl9V9mzRIMRJWWa13BUWPeImvFH_yaOBLVM6VP7rmxkF2bJw-Ri26JZdt3aQEpix9k4sbTvEUQKeAKdArV-WGmG-ArlekUnznqcufPYZD/s320/PICT0263.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Faixas em frente à estação do Cabo (Imagem: Acervo pessoal - 20/07/13) </td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihlFhGci2FWClaBfNbhl7RO-PEdBEzaDfVYiBJBLvoomXI_dlC8QEw9ozpql9AUuAQ1SYbrw8CS89zUvVsVfyO82K8BWieUphXyd1u4zmeK1PVp7aXJGRYHjJOdpghmicMoC1nZ5Z3Xo2c/s1600/PICT0296.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihlFhGci2FWClaBfNbhl7RO-PEdBEzaDfVYiBJBLvoomXI_dlC8QEw9ozpql9AUuAQ1SYbrw8CS89zUvVsVfyO82K8BWieUphXyd1u4zmeK1PVp7aXJGRYHjJOdpghmicMoC1nZ5Z3Xo2c/s320/PICT0296.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Caminhantes em belo trecho da ferrovia. (Imagem: Acervo pessoal - 20/07/13)</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhf1ZjeJpOkA8rztqSP2hZDGmlZsgdwZY5rGfLTnjXcOMA4hfxBg0SfmK4GQLvd-QR-KnkmFUfpbdRFpVtsSi3y22kSj4HZhdt2ExstdKGXnOpMc95WIkLmX0fct3MmPjr809XWytGOtRKx/s1600/PICT0302.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhf1ZjeJpOkA8rztqSP2hZDGmlZsgdwZY5rGfLTnjXcOMA4hfxBg0SfmK4GQLvd-QR-KnkmFUfpbdRFpVtsSi3y22kSj4HZhdt2ExstdKGXnOpMc95WIkLmX0fct3MmPjr809XWytGOtRKx/s320/PICT0302.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Limpas águas em riacho que passa sob a ferrovia. (Imagem: Acervo pessoal - 20/07/13)</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiO8R74ei8Sa0H_acdbTap3rtWIQoFRX6WA0zmhlDmXbYnbogk-dW-1fac7060NK8ofIQ8LiM6b-cma-mqV9J6yxfMHlPx-TeHqRYdgUfSZZuhe5Rx9ESPs-Mb2YxOpEVndO5to1pgiZr_m/s1600/PICT0317.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiO8R74ei8Sa0H_acdbTap3rtWIQoFRX6WA0zmhlDmXbYnbogk-dW-1fac7060NK8ofIQ8LiM6b-cma-mqV9J6yxfMHlPx-TeHqRYdgUfSZZuhe5Rx9ESPs-Mb2YxOpEVndO5to1pgiZr_m/s320/PICT0317.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Chegando ao túnel. (Imagem: Acervo pessoal - 20/07/13)</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTdNa-z8ZCIDhCJdif1dGhsPPZz1YQdA4fRLI-H9q6EscJSXHMwG7o5A7inpq8FB35XtBIPFGOe_P7IeTNiuVmo2j_35vZG3JNcEmIv_-MoNjIGzfItWUltuFu7nQdcuHCqg0lFH2_ZRuW/s1600/PICT0326.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTdNa-z8ZCIDhCJdif1dGhsPPZz1YQdA4fRLI-H9q6EscJSXHMwG7o5A7inpq8FB35XtBIPFGOe_P7IeTNiuVmo2j_35vZG3JNcEmIv_-MoNjIGzfItWUltuFu7nQdcuHCqg0lFH2_ZRuW/s320/PICT0326.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Grupo próximo ao túnel. (Imagem: Acervo pessoal - 20/07/13)</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgu1FOxzG2vwtmNCJqQT5xBmSzZClFpbPIiij8zqEKe44BL_8EItdcQaIzmsp3c4OAYB8-GMF7foey0ST6J_ybLGMcq6IisELY7bvE5GLvaIAUp0rlpx2EF4ltNtV2wKr76yMbSKC5AS8Kw/s1600/PICT0336.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgu1FOxzG2vwtmNCJqQT5xBmSzZClFpbPIiij8zqEKe44BL_8EItdcQaIzmsp3c4OAYB8-GMF7foey0ST6J_ybLGMcq6IisELY7bvE5GLvaIAUp0rlpx2EF4ltNtV2wKr76yMbSKC5AS8Kw/s320/PICT0336.JPG" width="240" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Exibindo as faixas sobre a entrada do túnel (Imagem: Arquivo pessoal - 20/07/13)</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGz9l50ndxOjEIwMLQA2Pmd9xIVugQOe3BPFD0AhOO3G03G8zJ0ELZp6fZDLdLDjkqObAfKX3GxWcgY2B88rmeEkmMSsWOeI_oaWhbRUOJFfblA_Gcwfx8MssKcZNXjaawvqnsz-HqjTSe/s1600/1070093_421371401315758_973575789_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="283" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGz9l50ndxOjEIwMLQA2Pmd9xIVugQOe3BPFD0AhOO3G03G8zJ0ELZp6fZDLdLDjkqObAfKX3GxWcgY2B88rmeEkmMSsWOeI_oaWhbRUOJFfblA_Gcwfx8MssKcZNXjaawvqnsz-HqjTSe/s320/1070093_421371401315758_973575789_n.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O grupo que participou da 1ª caminhada Nos trilhos da História, na boca do Túnel do Pavão. (Imagem: Esdras Monteiro - 20/07/13)</td></tr>
</tbody></table>
<br />André Cardosohttp://www.blogger.com/profile/01993473841324867643noreply@blogger.com11tag:blogger.com,1999:blog-2711701712047176056.post-45847938863776399972013-06-25T20:00:00.003-07:002013-06-25T20:00:28.538-07:00Breve histórico das ferrovias pernambucanas<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O estado de
Pernambuco foi o primeiro do Nordeste e segundo do Brasil a possuir uma
ferrovia. O primeiro trecho ferroviário de nosso estado foi inaugurado em 1858,
mais precisamente a 8 de Fevereiro de 1858, entre as estações de Cinco Pontas
(no Recife) e a estação ferroviária da Vila do Cabo (esta até hoje existente e
em uso desde sua inauguração há 155 anos). Era este o trecho inicial da Estrada
de Ferro do Recife ao São Francisco que tinha o propósito inicial de ligar a
capital pernambucana à cachoeira de Paulo Afonso do rio São Francisco.</div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgM1MAW6AAx_R8J_MJJpBiLFqfFXbeTCoFGuoPhI_36zsZBA7HjQNxQnQyecYD51hZTMt7B8ju5KE-wJsnFr7xCjhvcAu7NejTrOTbwWXMcx1oJbDi79RVWbvTWSIcpZCijsJnMvwlU9DDO/s1600/PICT0138.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgM1MAW6AAx_R8J_MJJpBiLFqfFXbeTCoFGuoPhI_36zsZBA7HjQNxQnQyecYD51hZTMt7B8ju5KE-wJsnFr7xCjhvcAu7NejTrOTbwWXMcx1oJbDi79RVWbvTWSIcpZCijsJnMvwlU9DDO/s200/PICT0138.JPG" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Estação Ferroviária do Cabo. (Foto: Arquivo pessoal - 2009)</td></tr>
</tbody></table>
<o:p></o:p><br />
<div class="MsoNormal">
A partir daí
surgiram outros caminhos de ferro que facilitaram muito a ligação entre o
interior e o litoral do estado. Enquanto a E. F. Recife ao São Francisco era
prolongada, atingindo Una (atual Palmares) em 1862, Catende (1882) e Garanhuns
(1887), era criada na Inglaterra no ano de 1872 a <i>The Great Western of Brazil Railway Company </i>que ganhara do Império
Brasileiro a concessão de explorar uma ferrovia no estado de Pernambuco,
ligando Recife a Limoeiro. Em 1879 foi lançada a pedra fundamental desta ferrovia,
sendo inaugurada em 1882. Neste mesmo ano, a Estrada de Ferro Central de
Pernambuco, que tinha a proposta de ligar a capital pernambucana ao Agreste,
iniciara suas obras de construção, inaugurando seu primeiro trecho entre a
estação Central do Recife e Jaboatão em 1885.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
No início do século
XX, com a proposta de unificação da rede, a Great Western assumiu a concessão
das demais ferrovias pernambucanas. Daí nossas ferrovias ficaram organizadas da
seguinte forma:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Linha Centro: Antiga Estrada de Ferro Central de Pernambuco,
partindo da estação Central com direção ao Sertão, passando pela região central
do estado.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Linha Norte: Partindo da estação do Brum, no Recife,
cortando a Zona da Mata Norte do estado e se ligando com o estado da Paraíba, com
ramal de Carpina a Limoeiro (posteriormente prolongado a Bom Jardim).<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Linha Sul: Antiga Estrada de Ferro do Recife ao São
Francisco, partindo da estação de Cinco Pontas, cruzando a Zona da Mata Sul e
se ligando com o estado de Alagoas, possuindo ramais para Garanhuns, Barreiros
e Cortês. <o:p></o:p></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYew21nPT5L02sjlSuaqm-fzZqodTYNoYF2cP9bdhNdRYr4HNpPOotAYc3SELtRZxAScMQgc377bQVubJPB2no4512dP_7Byi5PLCcfGnxwq3OADjr3JIT980_SNX6DyXNYr_Gc5xGEyco/s1600/002.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYew21nPT5L02sjlSuaqm-fzZqodTYNoYF2cP9bdhNdRYr4HNpPOotAYc3SELtRZxAScMQgc377bQVubJPB2no4512dP_7Byi5PLCcfGnxwq3OADjr3JIT980_SNX6DyXNYr_Gc5xGEyco/s200/002.JPG" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Estação Ferroviária do Brum. (Foto: Arquivo pessoal - 2009)</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1934 foi
centralizada para a Estação Central do Recife, a partida de todos os trens que
saiam da capital pernambucana. Em 1937, era inaugurada a estação terminal de
Bom Jardim do prolongamento do Ramal Limoeiro – Carpina. Neste mesmo ano, a
Linha Centro atingia o município de Sertânia.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1950, foi criada
a Rede Ferroviária do Nordeste (RFN) para abranger as ferrovias oriunda da
Great Western extinta neste ano. Esta companhia iniciou o processo de
“diselização (mudança de tração a vapor dos trens, para diesel)” das ferrovias
pernambucanas, com a aquisição em 1954 de 13 locomotivas diesel-elétricas, as
English Electric, das quais o último exemplar foi salvo e está no Museu do Trem
do Recife.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1y1Sx875diCqMmlcpgeMdYPG5kxDIU12IC-iL3B5mvWqZmwlVXLuqE6FqUw-Y2c-mLzxZmwrzfxCm3A6Ks6HVKO6ooyGqMXtWna64o5fu5un7UnIZXAS6QmRqiyP2TeyYQI9C_TCZxjzW/s1600/PICT0241.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1y1Sx875diCqMmlcpgeMdYPG5kxDIU12IC-iL3B5mvWqZmwlVXLuqE6FqUw-Y2c-mLzxZmwrzfxCm3A6Ks6HVKO6ooyGqMXtWna64o5fu5un7UnIZXAS6QmRqiyP2TeyYQI9C_TCZxjzW/s200/PICT0241.JPG" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Estação Ferroviária de Sanharó, na Linha Centro<br />(Foto: Arquivo pessoal - Jan, 2009).</td></tr>
</tbody></table>
Em 1957, devido ao
crescente número de estatizações das ferrovias por todo o país, foi criada a
Rede Ferroviária Federal S/A (RFFSA), que abrangeu também a RFN que ficou como
subdivisão da RFFSA.<br />
<div class="MsoNormal">
Na década de 1960
foi concluído o último trecho da Linha Centro, com a inauguração da estação
terminal de Salgueiro; também nessa mesma época a RFFSA lançou um programa de
erradicação de ramais antieconômicos que condenou vários ramais ferroviários
pelo Brasil. Infelizmente, ramais pernambucanos não ficaram de fora e em 1968 o
Ramal de Bom Jardim, já sem uso desde 1963 por conta de uma cheia que havia
desaterrado os trilhos em um trecho, foi oficialmente erradicado; em 1970 foi a
vez do Ramal de Cortês, em 1971 o Ramal de Garanhuns e no fim da década de
1980, o Ramal de Barreiros.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
No início da década
de 1980,a estação Central do Recife foi desativada para a construção da via do
Metrô do Recife. Foi então construída para assumir o papel da antiga Central,
no local onde ficava a antiga estação de Cinco Pontas (demolida em 1969 para
construção do viaduto de Cinco Pontas sobre a Avenida Sul, no Recife), uma
“nova” estação Cinco Pontas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
A década de 1980
também foi marcada pela desativação dos trens de passageiros de longo percurso
entre nas Linhas Norte, Sul e Centro. Na década de 1990, foi a vez dos trens
cargueiros da RFFSA que circulavam nessas linhas.</div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgk8vxHWsr9dW32sUGolgPoSJAxqqVDuDiNLaU8Vp6H23drJ3BZk15rS_e1HdJGpz6xSDhc84fqk3-PtL_8AKI_w7JVmCqrvG1fK20f3apW37bApTjyTfRa3Rqutcbic8YCzNiZPZ28lKXq/s1600/PICT0204.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgk8vxHWsr9dW32sUGolgPoSJAxqqVDuDiNLaU8Vp6H23drJ3BZk15rS_e1HdJGpz6xSDhc84fqk3-PtL_8AKI_w7JVmCqrvG1fK20f3apW37bApTjyTfRa3Rqutcbic8YCzNiZPZ28lKXq/s200/PICT0204.JPG" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Início do pátio de manobras da estação ferroviária <br />de Ribeirão, na Linha Sul (Foto: Arquivo pessoal - Jan, 2013)</td></tr>
</tbody></table>
<o:p></o:p><br />
<div class="MsoNormal">
Em 1998, as
ferrovias pernambucanas foram privatizadas, assumindo sua concessão a CFN
(Companhia Ferroviária do Nordeste).<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Hoje, o atual quadro
do patrimônio ferroviário de Pernambuco é triste: estações abandonadas e
arruinadas por todas as linhas, roubo de trilhos e invasões na Linha Centro
(sem uso desde 2001, quando circulou o último Trem do Forró de Caruaru, último
a utilizar a linha). Por outro lado algumas estações foram salvas por
iniciativas municipais que contribuíram muito dessa forma para a preservação da
memória da ferrovia pernambucana, sendo transformadas em centros culturais,
museus, bibliotecas e são pontos turísticos das cidades que realizaram essa elogiável
atitude. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
CURIOSIDADES<br />A ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DO CABO-PE, EM USO PELA CBTU, É A MAIS
ANTIGA DO BRASIL AINDA EM FUNCIONAMENTO.<br />O TÚNEL DO PAVÃO, A ALGUNS QUILÔMETROS DA ESTAÇÃO DO CABO, É
O MAIS ANTIGO DO BRASIL.<br />O TRECHO DA LINHA CENTRO ENTRE RECIFE E GRAVATÁ É TOMBADO
PELA FUNDARPE.<br />
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Referências:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Pinto, Estevão – História de uma estrada de ferro do
Nordeste, Editora Livraria José Olimpyo, 1949.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Côrtes, Eduardo - Da Great Western ao metrô do Recife,
Editora Persona, 2004.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Estações Ferroviárias do Brasil – www.estacoesferroviarias.com.br
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Para saber mais sobre a história da ferrovia em Pernambuco,
fale conosco através do e-mail:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
mfpe1858@hotmail.com<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
ou por meio de nossa página no Facebook:<o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
https://www.facebook.com/ProjetoMemoriaFerroviariaDePernambuco<o:p></o:p></div>
André Cardosohttp://www.blogger.com/profile/01993473841324867643noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-2711701712047176056.post-903032402446560352013-03-29T19:20:00.002-07:002013-03-29T19:20:35.294-07:00Os "trens de água" na memória de nossas ferrovias<br />
<div class="MsoNormal">
Mais uma vez as secas castigam o Nordeste. Isso não é dos
últimos anos, logicamente, pois os longos tempos de estiagem já constituem a
natureza do semi-árido nordestino, contudo vêm se agravando em consequência das
agreções ao Meio Ambiente. Projetos são elaborados pelos governantes para lidar
com o problema das secas, mas a mesma continua causando sérios prejuízos.</div>
<div class="MsoNormal">
Em várias épocas o povo pôde contar com as ferrovias para minimizar
a falta de água; casos desse tipo aconteceram há não muito tempo atrás aqui em
Pernambuco. No fim dos anos 90, a região Nordeste enfrentou mais uma longa
estiagem que decorreu no esgotamento de importantes reservatórios para cidades
do Agreste e Sertão pernambucanos, como foi o caso de Gravatá e Bezerros. Leia
a notícia de março de 1999 do Jornal do Commércio, com o título “Trem alivia a
seca em Bezerros”:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div style="background: white;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"> “Atingindo a terceira semana sem água nas torneiras, o município
de Bezerros aguarda, a partir das 9h de hoje, um trem com oito vagões
transportando 300 mil litros d'água dos poços de Suape, no Grande Recife.
Enviada <table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDuHtyg5VjD9qWdr0H7VvyT3L39u7bZ_v8QvOWqScbP1Sqokqnf1aYT7EHqFe3jfFSsA1sKrUXbh3Y8h8dA5NnXxNkhsx6WEOakPoQffRVwaAo8gKpa2LIkld5nUgqIMtktvGr1FDA9dZx/s1600/img2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="216" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDuHtyg5VjD9qWdr0H7VvyT3L39u7bZ_v8QvOWqScbP1Sqokqnf1aYT7EHqFe3jfFSsA1sKrUXbh3Y8h8dA5NnXxNkhsx6WEOakPoQffRVwaAo8gKpa2LIkld5nUgqIMtktvGr1FDA9dZx/s320/img2.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Trem de água sendo formado em Cinco Pontas, no Recife,<br />no fim dos anos 90.(Imagem: Recorte de jornal - <br />Acervo de Emmanoel Lucas).</td></tr>
</tbody></table>
em caráter emergencial pelo Governo do Estado, ontem à tarde, da
Estação das Cinco Pontas, a carga atende um pedido de socorro do prefeito Lucas
Cardoso (PFL) feito semana passada, quando o município chegou ao colapso total
devido ao estado da Barragem de Brejão, considerada tecnicamente seca pela
Compesa.</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"> "Não
entendemos como é que não fomos informados há mais tempo sobre o estado da
barragem nem passamos por qualquer tipo de racionamento pela Compesa antes de
ficarmos, de repente, sem água desse jeito", desabafou Cardoso. O
presidente da empresa, Gustavo Sampaio, esclareceu que a maioria dos 241
sistemas operados pela Compesa no Estado sofreram algum tipo de racionamento.
"O problema é que a água de Brejão foi muito usada por carros-pipa da
Compesa, Emater (atual Ebape) e das prefeituras para abastecer cidades
próximas, como Gravatá, acelerando o colapso da barragem", explicou.</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"> Ainda
assim, o secretário estadual de Infra-estrutura, Fernando Dueire, anunciou a
conclusão, a partir de hoje, de obras urgentes para captação da água ainda
disponível em fossos da barragem, através de bombas de alta pressão e 400
metros de linha de transmissão da Celpe, para a rede de abastecimento de
Bezerros. "Continuaremos enviando o trem semanalmente com o mesmo volume
enquanto permanecer a seca na cidade", acrescentou Dueire. Outra cidade em
colapso que também vai continuar sendo abastecida por trem é Gravatá, que já
recebeu 500 mil litros de Suape.” (17 de Março de 1999)</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">
<span style="color: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 13.5pt;">____________________________</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
Hoje, infelizmente, devido ao relaxamento proposital e a
falta de planejamentos sérios de nossos governantes, cidades como as citadas na
notícia não podem contar com o trem na luta contra a seca. A Linha Centro de
Pernambuco, que liga Recife a Salgueiro encontra-se abandonada. Foi por meio da
mesma que vários trens de água socorreram cidades do semi-árido pernambucano.
Hoje, a mesma encontra-se sucateada, com seu leito invadido, inclusive até
possivelmente por pessoas que se utilizaram do trem e da água transportada por
meio do mesmo. Trilhos roubados ou aterrados completam a triste realidade de
uma ferrovia que poderia estar sendo usada mais uma vez nessa estiagem (e não
só com esse próposito).</div>
<div class="MsoNormal">
Com o envio de trens
de água, os efeitos da seca poderiam ser minimizados. Fica a pergunta: Em meio
a tanto progresso, o benefício das ferrovias em nosso estado pode ser
simplesmente substituído pela implementação de mais e mais rodovias? A resposta
logicamente é não. Podemos utilizar como exemplo os próprios trens de água: Em
uma viagem, com apenas 8 vagões transportou 300 mil litros de água; fazendo a
divisão, equivale a 37,5 mil litros por vagão. Caminhões pipa possuem capacidades
variadas podendo até alcançar os 30 mil litros; um caminhão bi-trem, no entanto,
poderia alcançar por volta de 60 mil litros de capacidade, o que é vertiginosamente
inferior ao que pode ser transportado por meio da ferrovia em apenas uma
viagem, sem falar ainda que o trem não enfrenta engarrafamentos e reduz as
fontes de poluição, sendo ecologicamente bem mais correto. Veja:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Trem de água (com 8 vagões) X Caminhão pipa bi-trem</b></div>
<div class="MsoNormal">
Sem engarrafamentos Possibilidade de engarrafamentos</div>
<div class="MsoNormal">
300 mil litros (uma viagem) Aprox. 60
mil litros (uma viagem)</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Uma vez que por rodovia, a capacidade de transporte por
viagem é bem mais reduzida com relação a ferrovia, seriam necessários mais 5
viagens ou cinco veículos, em outras palavras, 5 fontes de poluição de ar (e
aumento de tráfego nas rodovias) para transportar os 300 mil litros do trem.</div>
<div class="MsoNormal">
Cidades como Sanharó, “Terra do leite e do queijo”, que tem
sua economia baseada na agropecuária e hoje tem boa parte de seus rebanhos
dizimados por conta da falta de água, poderia estar com tais impactos bastante
reduzidos se estivesse recebendo um trem de água.</div>
<div class="MsoNormal">
Esse é nosso pais, onde se prefere o politicamente vantajoso
ao invés do social e ambientalmente correto. Onde estão nossos trens de
passageiros, que transportaram milhares de pessoas, para o Agreste, Sertão,
Zona da Mata e outros estados? Onde estão nossos trens de água num momento
difícil como esses, que traziam água até o centro das cidades afetadas pelas
secas? Enfim, onde está a memória de nossos caminhos de ferro? </div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZEKvNxKbgvxtOWqCiAw7kxKpIguET89JZiHMbgXyoZwGE7plyNILAbjJ3m2a3Y-P0BXt0rgJ-A-fjtUggJsEDfv2wsKGikcxPCQf9Sbikmtlfp24nZpejpgXXzBxDQKXBUg-JJyUI4nVy/s1600/img1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="251" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZEKvNxKbgvxtOWqCiAw7kxKpIguET89JZiHMbgXyoZwGE7plyNILAbjJ3m2a3Y-P0BXt0rgJ-A-fjtUggJsEDfv2wsKGikcxPCQf9Sbikmtlfp24nZpejpgXXzBxDQKXBUg-JJyUI4nVy/s320/img1.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Recorte de jornal mostrando a manchete da utilização dos serviços da ferrovia pela Compesa em Pernambuco. (Imagem: Acervo de Emmanoel Lucas).</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCszQk0_6OTcpen0jfPY5zgPtByOS1Z75jOf__8CFk2TnhNtmyy0UWqVbJpBt5_7SNTqb0-uEUE8ey5LBzFJsA-iLiBfLjk7hBVxopmSZWEZmRijCObO0FLXdJEUfo9mbYIkmeGuGkx8Ai/s1600/PICT0238.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCszQk0_6OTcpen0jfPY5zgPtByOS1Z75jOf__8CFk2TnhNtmyy0UWqVbJpBt5_7SNTqb0-uEUE8ey5LBzFJsA-iLiBfLjk7hBVxopmSZWEZmRijCObO0FLXdJEUfo9mbYIkmeGuGkx8Ai/s320/PICT0238.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Estação ferroviária de Sanharó, na Linha Centro. Esta é uma das cidades que mais está sofrendo com os efeitos da seca. (Imagem: Acervo pessoal - Janeiro de 2009).</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJSQxu-qiU9oDSLpzuDG2UuzBZSagiGcsjD1ea-JzvT3wKTy744O-x5sR4VJ5zw06XElgvKr2EoSQBMl1mJXrroI5X7nPCg9UidMqlt2w67y6MD3OoVLvH9pPO6PErcaJjMvi9KPCx3VlG/s1600/ft3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="252" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJSQxu-qiU9oDSLpzuDG2UuzBZSagiGcsjD1ea-JzvT3wKTy744O-x5sR4VJ5zw06XElgvKr2EoSQBMl1mJXrroI5X7nPCg9UidMqlt2w67y6MD3OoVLvH9pPO6PErcaJjMvi9KPCx3VlG/s400/ft3.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Outros estados do Nordeste também utilizaram trens de água. Na imagem vê-se uma composição da RFFSA no pátio de Lajes, no Rio Grande do Norte, em fins da década de 80. (Imagem: cabuginoticia.blogspot.com)</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTwklFfkB_bEJ7fmOWGwbBpOYM6c9hQ2w4cuutZ2BPrLTaSUfRZDDcKd8vsGeha0lpCIZHHKF5uefgNxTcQIo8MuBRZRHWKDQici-V8UjYoNdQ4rrqSSQVHM8y_Fnwt85TfqQQMh6L-saI/s1600/ft4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTwklFfkB_bEJ7fmOWGwbBpOYM6c9hQ2w4cuutZ2BPrLTaSUfRZDDcKd8vsGeha0lpCIZHHKF5uefgNxTcQIo8MuBRZRHWKDQici-V8UjYoNdQ4rrqSSQVHM8y_Fnwt85TfqQQMh6L-saI/s400/ft4.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Multidão se aproxima do trem de água da RFFSA, no município de Lajes-RN. (Imagem: cabuginoticia.blogspot.com)</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihnEhroXyxZ8rMNOUYj-eHD8b7SnfdTkgVIuDwbWN_AfeYyqwKSnwXxjfeZH_YPtDqW6qr264PZtpJSWU-XPCaqy2gmC0vWUZAxWNPSli9pClofZQNZ23yOQVV76zoTjeStj1dwVwWrkqi/s1600/trem.gif" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="195" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihnEhroXyxZ8rMNOUYj-eHD8b7SnfdTkgVIuDwbWN_AfeYyqwKSnwXxjfeZH_YPtDqW6qr264PZtpJSWU-XPCaqy2gmC0vWUZAxWNPSli9pClofZQNZ23yOQVV76zoTjeStj1dwVwWrkqi/s320/trem.gif" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Trem de água da RFFSA na Paraíba, nos anos 90 (Imagem: Acervo Josélio Carneiro).</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
André Cardosohttp://www.blogger.com/profile/01993473841324867643noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-2711701712047176056.post-81454764033159066732013-03-06T12:27:00.003-08:002013-03-06T12:27:44.846-08:00O Ramal de Cortês (Ribeirão a Cortês)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/uzXji8MrjC0?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />
<br />
Neste início de 2013, o Projeto Memória Ferroviária de Pernambuco foi conhecer o que restou do antigo Ramal de Cortês, que partia da estação de Ribeirão (Linha Sul) com destino à cidade de Cortês.<br />
O mesmo possuía aproximadamente 29 km de extensão. Segundo o site "Estações Ferroviárias do Brasil" (http://www.estacoesferroviarias.com.br/pernambuco/cortez.htm) o Ramal já existia desde o fim do século XIX, porém em Julho de 1907 foi arrendado a Great Western que teve de fazer uma recuperação da linha. Ainda segundo este site, o objetivo inicial da construção desse ramal seria o de ligar Ribeirão a Pesqueira, o que nunca ocorreu. Estevão Pinto, em seu livro "História de uma estrada de ferro do Nordeste" (1949) cita que o ramal foi arrendado à Great Western que ficou obrigada a recuperar a via permanente do mesmo e de prolongá-lo até a cidade de Bonito; a recuperação ocorreu, porém a linha nunca passou de Cortês, não chegando a Bonito.<br />
A primeira estação ao partir de Ribeirão era José Mariano, no povoado de mesmo nome originado a partir da Usina Caxangá. Hoje já não existe mais. Moradores locais nos indicaram onde se localizava a velha estação e também citaram a existência de restos de uma ponte alguns metros à frente.<br />
Ao contrário de José Mariano, Progresso, a estação seguinte continua de pé e serve de moradia. Apesar de ter sofrido algumas modificações ainda guarda boa parte dos traços de sua arquitetura original. Uma de suas moradoras nos informou que até há algum tempo atrás ainda podia se ver o dístico da estação com a palavra "Progresso", porém o prédio passou por reformas e as paredes foram rebaixadas, perdendo-se os dísticos.<br />
Alguns metros à frente da estação Progresso existem restos de uma ponte da extinta linha. À beira de um límpido riacho estão as cabeceiras da ponte, construídas com blocos de pedra. A paisagem do local é realmente uma maravilha!<br />
A parada de Macacos seria a próxima estação da linha, porém, segundo moradores locais não existe mais nada da mesma. Seguimos então para a estação Linda Flor, onde também fomos bem recebidos e conhecemos seu Horácio, 74 anos, atual dono do prédio da estação que nos contou um pouco sobre o Ramal de Cortês quando ainda funcionava: " Eu morava aqui, tinha cinco casas aqui (de frente para estação) e eu pegava trem nesta estação para Ribeirão... estou com 74 anos. O trem passava aqui de cinco horas da manhã, ia pra Ribeirão; no dia de hoje (sábado) ele só vinha de noite (para Cortês). Agora no dia de Domingo era que de duas e meia ele vinha voltando."<br />
A estação de Linda Flor encontra-se muito bem preservada. Dona Lúcia, vizinha da estação, nos mostrou algumas cédulas antigas e moedas que guarda. Ela falou ter encontrado tudo perto da estação, tendo sido possivelmente do tempo em que a ferrovia era ativa.<br />
Pegamos a estrada e fomos em direção a penúltima estação da linha, Ilha de Flores. Esta, por sua vez, localiza-se dentro dos terenos da Usina Pedroza. Seu prédio serve à comunidade local e encontra-se muito bem preservado, guardando praticamente todas suas características originais, desde a plataforma à cobertura da área de embarque. A velha usina, desde o tempo em que o trem cruzava a estação de Ilha de Flores, continua a todo vapor.<br />
Seguimos até Cortês, estação terminal da linha. Esta, preservada pela prefeitura local, mantém seus traços originais e está em bom estado de conservação. Localizado na área central da cidade, este velho prédio guarda a memória do trem que fazia a ligação entre Ribeirão e Cortês. <br />
<br />
Confira as imagens feitas pelo MFPE do Ramal de Cortês<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMSmOiNF5TUfBDcrTBsELO2j1aftX5ETeZNxri1yk4BV44v-xvi509iPbNITPbyblAiVm4t0Nr-RmR8WXMLpTTb0LWUCPHmJS6htSYjJaRC1vtAXKWh_wot3KNlYC5Y7pKc-nfsBuTXFYJ/s1600/PICT0116.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMSmOiNF5TUfBDcrTBsELO2j1aftX5ETeZNxri1yk4BV44v-xvi509iPbNITPbyblAiVm4t0Nr-RmR8WXMLpTTb0LWUCPHmJS6htSYjJaRC1vtAXKWh_wot3KNlYC5Y7pKc-nfsBuTXFYJ/s320/PICT0116.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Local da estação José Mariano. (Foto: Arquivo pessoal - Janeiro de 2013).</td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjm1Okj6YpvGjIKiyWKjBi9YbrZPpQ03wLuWHMrINT3dZCnAkhjbmLJ5Lr0AkCpLMObkVOAwi2LxtWdt87ktYaAYE0uKqj9sntoT-N0zNujrHAqDhCqXHTazCXBVM6dAZVPhzGPN8cgFs80/s1600/PICT0120.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjm1Okj6YpvGjIKiyWKjBi9YbrZPpQ03wLuWHMrINT3dZCnAkhjbmLJ5Lr0AkCpLMObkVOAwi2LxtWdt87ktYaAYE0uKqj9sntoT-N0zNujrHAqDhCqXHTazCXBVM6dAZVPhzGPN8cgFs80/s320/PICT0120.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Estação Progresso. (Foto: Arquivo pessoal - Janeiro de 2013).</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzcrwSIBLmGgQicMWwIhFICGbC_vOBhGRxGdCEs8UGY_sGr2V7aByn5dQo7NduMXD2p3NeZXFGeyOFyZHE9wd0FHpSQcC4j5KvKG-piakBjiiyveNxTfR8U1EfvzjtuFzp3x-SPsteOjPf/s1600/PICT0123.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzcrwSIBLmGgQicMWwIhFICGbC_vOBhGRxGdCEs8UGY_sGr2V7aByn5dQo7NduMXD2p3NeZXFGeyOFyZHE9wd0FHpSQcC4j5KvKG-piakBjiiyveNxTfR8U1EfvzjtuFzp3x-SPsteOjPf/s320/PICT0123.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Área de embarque da estação Progresso. (Foto: Arquivo pessoal - Janeiro de 2013).</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidJOQTVJVyha8Cx34U_6Y5xUu18QvlHkkBpzBBlNLjTZuiUIZhnox6oB3COhkQ_9OrpWofRMiyE0GyiEalOrtqvx5erVxgz8qBspNVxYfD-IqQTFKwmNC36EX_WpsjQjp4rCWbijI0OlfW/s1600/PICT0127.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidJOQTVJVyha8Cx34U_6Y5xUu18QvlHkkBpzBBlNLjTZuiUIZhnox6oB3COhkQ_9OrpWofRMiyE0GyiEalOrtqvx5erVxgz8qBspNVxYfD-IqQTFKwmNC36EX_WpsjQjp4rCWbijI0OlfW/s320/PICT0127.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Visão lateral da estação Progresso. (Foto: Arquivo pessoal - Janeiro de 2013).</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEismw4eN88FHcRbkEKJhwbgDf5jJq0KKAWXH6iBaI0UNCoy_S2LdorFZ-Qk1yUdXJLfy4Fzmkol-aaT-BMdrGwevz0sh2KEQdT_iObiFjkcrYTbJxvE-q0GzgxrchJfn-FKJ9a6BoXeW0Cn/s1600/PICT0134.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEismw4eN88FHcRbkEKJhwbgDf5jJq0KKAWXH6iBaI0UNCoy_S2LdorFZ-Qk1yUdXJLfy4Fzmkol-aaT-BMdrGwevz0sh2KEQdT_iObiFjkcrYTbJxvE-q0GzgxrchJfn-FKJ9a6BoXeW0Cn/s320/PICT0134.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Restos de uma ponte da linha, alguns metros após a estação de Progresso. (Foto: Arquivo pessoal - Janeiro de 2013).</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-HLPJVAUf3CGs90nMryB3FztxMc3Vt16U_UuobGv4JP67d_WrqYDmmrAvGhSTt2CvDVE32qspVmTvL4FcQCM7CfpJ6KUggQY1l1CtZ5cq5KHzibLZcO5Ke7MpnpcTP0o3FFsiCT7d_i_i/s1600/PICT0136.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-HLPJVAUf3CGs90nMryB3FztxMc3Vt16U_UuobGv4JP67d_WrqYDmmrAvGhSTt2CvDVE32qspVmTvL4FcQCM7CfpJ6KUggQY1l1CtZ5cq5KHzibLZcO5Ke7MpnpcTP0o3FFsiCT7d_i_i/s320/PICT0136.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Detalhes de uma das cabeceiras, construída com blocos de pedra. (Foto: Arquivo pessoal - Janeiro de 2013).</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgd_9zCQITh1XgGJpuz3ZXU461PbOPj7zNVqWuv82H0JuQGK2LQRIjr6KutJJtwnz7HodhDaAfpMywLWsFK7XAVGRKV8-RDtcXwKX2ZxnKPa9fWLfDK2AY-pzX_Hv8ZWSFwguG9FVkT7iba/s1600/PICT0143.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgd_9zCQITh1XgGJpuz3ZXU461PbOPj7zNVqWuv82H0JuQGK2LQRIjr6KutJJtwnz7HodhDaAfpMywLWsFK7XAVGRKV8-RDtcXwKX2ZxnKPa9fWLfDK2AY-pzX_Hv8ZWSFwguG9FVkT7iba/s320/PICT0143.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Estação Linda Flor. (Foto: Arquivo pessoal - Janeiro de 2013).</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWeI9xKtORhso7J4jcNb4oGu9SVa_zIlTfRJ2pq_xfAiyCAFwjg69IuethwAiB7MmhdD9gckq2jGxozkdqU2GjPDU-dk3pjHdTkIwC5-Iv3lzewZ_JfFohTMNzTiQicg65bV2mHDkvkP_D/s1600/PICT0144.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWeI9xKtORhso7J4jcNb4oGu9SVa_zIlTfRJ2pq_xfAiyCAFwjg69IuethwAiB7MmhdD9gckq2jGxozkdqU2GjPDU-dk3pjHdTkIwC5-Iv3lzewZ_JfFohTMNzTiQicg65bV2mHDkvkP_D/s320/PICT0144.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Vista de onde ficava o pátio da estação Linda Flor. (Foto: Arquivo pessoal - Janeiro de 2013).</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjA6YXzTl2dJUp1Xad65XOhSvkc_AMH1DESAuakn87b6G5y29sQ951SFdNexR-NFfC0v-3Q12ARxyC3ug8FVX_48tp8vhTVAFdmNNgr8hnkqeMExJrOoHqltnmeMVtUUxrLCmsZJP5jr8RB/s1600/PICT0152.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjA6YXzTl2dJUp1Xad65XOhSvkc_AMH1DESAuakn87b6G5y29sQ951SFdNexR-NFfC0v-3Q12ARxyC3ug8FVX_48tp8vhTVAFdmNNgr8hnkqeMExJrOoHqltnmeMVtUUxrLCmsZJP5jr8RB/s320/PICT0152.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Seu Horácio, proprietário da estação Linda Flor guarda os últimos vestígios da extinta linha, tais como pregos de fixação, restos de trilho e talas de junção. (Foto: Arquivo pessoal - Janeiro de 2013).</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSPyMGuLGWWBVZMkIbkc8gLcpOheAxaxO1tjYxLGAHvWEgsiLINff8Aud4OAyqrgc86pNJvqr99E3nC5t_kyi4oARB_xKK3hxCG-x3jjU20cjJaxp82OfD9WHfQPyUS3WNOWpJcZxTg0lQ/s1600/PICT0153.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSPyMGuLGWWBVZMkIbkc8gLcpOheAxaxO1tjYxLGAHvWEgsiLINff8Aud4OAyqrgc86pNJvqr99E3nC5t_kyi4oARB_xKK3hxCG-x3jjU20cjJaxp82OfD9WHfQPyUS3WNOWpJcZxTg0lQ/s320/PICT0153.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Tala de junção da velha ferrovia. (Foto: Arquivo pessoal - Janeiro de 2013).</td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhubSc090W3LMF0O2VtEQYjgLI9T7tmKuDhGdXD_BYIDm1lVFqsX7QRvytM4Jbeh_y7Pxkk8hp4z_qJQuU2Md6UiAh6k2CfFK42LvpVEg1SL572kxTdv90b6j-LxKrZksq6b9O7gVLZDtNP/s1600/PICT0168.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhubSc090W3LMF0O2VtEQYjgLI9T7tmKuDhGdXD_BYIDm1lVFqsX7QRvytM4Jbeh_y7Pxkk8hp4z_qJQuU2Md6UiAh6k2CfFK42LvpVEg1SL572kxTdv90b6j-LxKrZksq6b9O7gVLZDtNP/s320/PICT0168.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Dístico da estação de Ilha de Flores. (Foto: Arquivo pessoal - Janeiro de 2013).</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLTxNffGupb-FJCU2GVzTjwfFlvtPb3ymWtRFKnPND9QC1TTJsfa8yhHJLMBq7b6UO7YTJVlfQ-6_UX0YuzdfyvBymU5dU2_jVSvgBGpqWLRCA3zjRplbgkffNfgh5NXMBgmPvAfaLACcd/s1600/PICT0171.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLTxNffGupb-FJCU2GVzTjwfFlvtPb3ymWtRFKnPND9QC1TTJsfa8yhHJLMBq7b6UO7YTJVlfQ-6_UX0YuzdfyvBymU5dU2_jVSvgBGpqWLRCA3zjRplbgkffNfgh5NXMBgmPvAfaLACcd/s320/PICT0171.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Vista da área de embarque da estação Ilha de Flores. (Foto: Arquivo pessoal - Janeiro de 2013).</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAYKoaiawAC9Jb8q_jshpsM5B5EBIz4QXYwzgcvyADMoY7LpEyTmJpItcKu7KUvo5_vl1gVpypyi5qA3nfBHTBf7caV6ieRm3dCIFK_j_iVbBJVLLcpILiMolY93cjWs3B30VbOsp4uNbj/s1600/PICT0180.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAYKoaiawAC9Jb8q_jshpsM5B5EBIz4QXYwzgcvyADMoY7LpEyTmJpItcKu7KUvo5_vl1gVpypyi5qA3nfBHTBf7caV6ieRm3dCIFK_j_iVbBJVLLcpILiMolY93cjWs3B30VbOsp4uNbj/s320/PICT0180.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Estação Ilha de Flores anexada à uma construção mais recente. (Foto: Arquivo pessoal - Janeiro de 2013).</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhNcXgBTegSPXac-uHRo8AQxT37DNH2tUuRK1vLVfT9dAwKWTyFgqQqImSEvFsVG-5GZCRDW0UxWX8QwYZJUpN_wXYmi5X4eI6sq06V_o9gXGOkGftDBlWH8Eul3ErWfjuSJhkn-4QGQ6Y/s1600/PICT0175.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhNcXgBTegSPXac-uHRo8AQxT37DNH2tUuRK1vLVfT9dAwKWTyFgqQqImSEvFsVG-5GZCRDW0UxWX8QwYZJUpN_wXYmi5X4eI6sq06V_o9gXGOkGftDBlWH8Eul3ErWfjuSJhkn-4QGQ6Y/s320/PICT0175.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Vista da plataforma da estação Ilha de Flores. (Foto: Arquivo pessoal - Janeiro de 2013).</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgJ0zRlb5eQl3s6ZgO9zRgBQKvh-WAHSEeRM50IC1NV0dVWgCEMZ2iXdSLgDlrJrV89ZrapdTvxZxgOsTCVbwxXn8hljl0DEenPR0_dIitN2T_n_wi0n3xCvuEiQEfdqtL4GUXpEpDsHO7/s1600/PICT0189.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgJ0zRlb5eQl3s6ZgO9zRgBQKvh-WAHSEeRM50IC1NV0dVWgCEMZ2iXdSLgDlrJrV89ZrapdTvxZxgOsTCVbwxXn8hljl0DEenPR0_dIitN2T_n_wi0n3xCvuEiQEfdqtL4GUXpEpDsHO7/s320/PICT0189.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Estação de Cortês. (Foto: Arquivo pessoal - Janeiro de 2013).</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBZmq_UG8pgNWfsws4C7SCzkKoUvQH52WyPN2UrcLa15gqZRHHcWdUF5cCxYFIY9RSpIsbFzAT-sYCzZuNkDVJ0y8XNgsyHxx3VYMRaKmC-NaNRpJk9U3ywfNSbv7oOiTHR4okwn88dCWO/s1600/PICT0193.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBZmq_UG8pgNWfsws4C7SCzkKoUvQH52WyPN2UrcLa15gqZRHHcWdUF5cCxYFIY9RSpIsbFzAT-sYCzZuNkDVJ0y8XNgsyHxx3VYMRaKmC-NaNRpJk9U3ywfNSbv7oOiTHR4okwn88dCWO/s320/PICT0193.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Estação Cortês. Notar no dístico da estação a grafia primitiva "Cortez". (Foto: Arquivo pessoal - Janeiro de 2013).</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjT8Fb2XT9X0gyMrzRkk5SEr6W5XklR3pViZO9MeSMbESyYkY1FPP24m_WlQfhNhbue9IatEY6akrZ7qdkucstES3QJ5bGNhvfzDICoVPXf9NQ2vBzul3JaL6457rrLd-Sd-SHpejqZ5sWI/s1600/PICT0198.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjT8Fb2XT9X0gyMrzRkk5SEr6W5XklR3pViZO9MeSMbESyYkY1FPP24m_WlQfhNhbue9IatEY6akrZ7qdkucstES3QJ5bGNhvfzDICoVPXf9NQ2vBzul3JaL6457rrLd-Sd-SHpejqZ5sWI/s320/PICT0198.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Estação de Cortês no centro da cidade. (Foto: Arquivo pessoal - Janeiro de 2013).</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPUgTTTJLCYMNY2achEv3fQPckpekBwLJGLCdo_onniy4GH3ejVSlJkaF3_8ARUIoiHXguK5lEv1CXQ5hZgKMRE4YEf4t-ctKiwynUKX1iYpFYgWXhlO2-a0-bbQ8SzOLllWpbG_rg9ees/s1600/PICT0196.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPUgTTTJLCYMNY2achEv3fQPckpekBwLJGLCdo_onniy4GH3ejVSlJkaF3_8ARUIoiHXguK5lEv1CXQ5hZgKMRE4YEf4t-ctKiwynUKX1iYpFYgWXhlO2-a0-bbQ8SzOLllWpbG_rg9ees/s320/PICT0196.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Cobertura da área de embarque da estação ferroviária de Cortês, desativada desde o início da década de 1970. (Foto: Arquivo pessoal - Janeiro de 2013).</td></tr>
</tbody></table>
André Cardosohttp://www.blogger.com/profile/01993473841324867643noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-2711701712047176056.post-77188901795623059342013-01-24T10:48:00.000-08:002013-01-24T10:48:36.334-08:00Estação Ferroviária de Aripibú: Uma história de preservação<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/TZPzVvTEljU?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />
<br />
Localizado na Zona da Mata Sul às margens do rio Aripibú, no município de Ribeirão-PE, o povoado de Aripibú tem suas origens em meados do século XIX. No ano de 1862, mais precisamente a 13 de Maio, a Estrada de Ferro do Recife ao São Francisco inaugurava uma estação ferroviária no local. A ligação por via férrea com a capital e os bons solos foram alguns dos fatores que decorreram na fundação de uma usina de álcool e açúcar no povoado no ano de 1888, a Usina Aripibú. Esta, por sua vez, chegou a possuir uma ferrovia particular de 60 km, cinco locomotivas e 125 vagões com capacidade para três toneladas, cada, além de uma ampla vila operária.<br />
O tráfego na estação ferroviária de Aripibú, era relativamente forte, pois na mesma eram embarcados e desembarcados passageiros e produtos da Usina.<br />
A estação foi parcialmente desativada na década de 1970, quando seu último chefe, Deolindo Sobral, passou a ser fiscal de trens. A estação ainda servia como parada dos trens que vinham de Frexeiras a Ribeirão e sentido contrário, porém sem a venda de bilhetes. Alguns anos mais tarde, seu Deolindo faleceu, deixando a morar na estação sua esposa, dona Gercina, e sete filhos. A RFFSA, no entanto quis demolir a estação já que seu funcionário não morava mais lá. Dona Gercina então foi junto aos chefes da Rede intervir para que isto não ocorresse. Segundo ela, os mesmos consultaram-na em seguida com relação a quais partes da antiga estação ela utilizava; ela respondeu que apenas o prédio principal, daí foi demolido apenas o armazém de cargas, restando o prédio de embarque e desembarque de passageiros.<br />
Hoje, a pequena estação de Aripibú pode ser considerada uma raridade, uma vez que muitas outras estações pelo estado não tiveram a mesma sorte e vieram abaixo. Isso deve então explicar o que ocorreu com outras estações tais como Russinha, Ipanema e outras de menor porte: foram parcialmente desativadas e demolidas pela RFFSA, talvez simplesmente por não estarem em uso, ou até para não se cogitar reativações. De qualquer forma, é um verdadeiro crime demolir prédios com tanta história como esses.<br />
O Projeto Memória Ferroviária de Pernambuco visitou o povoado de Aripibú para registrar a pequena estação ferroviária e lá fomos muito bem recebidos por Ane Sobral e sua mãe, dona Gercina que nos ofertou um relato de ouro de sua vida como esposa do chefe da estação. Ela contou que antes de se casar com seu Deolindo, vinha vê-lo de trem já que ele morava na estação e ela no centro de Ribeirão. Posteriormente ele se casaram e tiveram sete filhos, todos criados à beira da via férrea. Graças a ela tivemos a oportunidade de alcançar ainda de pé a velha estação. Também falou do movimento de trens que era intenso décadas atrás, tanto de passageiros como de cargas, citando um tipo de locomotiva que cruzava o local apelidada pelos habitantes da região de "Três rolos"; possivelmente esse apelido se referia às enormes locomotivas Garrat (o último exemplar desta locomotiva encontra-se no Museu do Trem, localizado na antiga Estação Central do Recife).<br />
Hoje só raros autos de linha da Transnordestina Logística cruzam o local; há muito tempo não se vêem os trens de carga. Há boatos de um projeto de reativação de um trem de passageiros entre a estação do Cabo, na Região Metropolitana do Recife, e a estação de Ribeirão, o que traria de volta o movimento de passageiros à plataforma da estação de Aripibú. Durante nossa visita, conversamos com outras pessoas no povoado sobre isso e todos se mostraram a favor, alegando que é uma melhor opção de transporte para os muitos que se deslocam de Ribeirão para o Cabo para trabalhar e que daria uma animada no povoado, sendo enfim algo muito bom para eles.<br />
<br />
EPISÓDIO INTERESSANTE OCORRIDO ENTRE RIBEIRÃO E ARIPIBÚ<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgO8_RYfC3lQJOu3XA-eCoP9DbM0r7yyhtmHfa8qX95-fAjtd6gS23lcPuGqimK16EXk-uXlIFuQCRsRT-RLrOPTOLrkTYuKU1Fvb4jlG5tXeOZqRX-OLmDz5DM2GYkKmiTjxG4E6y_QMLE/s1600/PICT0350.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgO8_RYfC3lQJOu3XA-eCoP9DbM0r7yyhtmHfa8qX95-fAjtd6gS23lcPuGqimK16EXk-uXlIFuQCRsRT-RLrOPTOLrkTYuKU1Fvb4jlG5tXeOZqRX-OLmDz5DM2GYkKmiTjxG4E6y_QMLE/s200/PICT0350.JPG" width="150" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Dona Sebastiana, 84 anos.</td></tr>
</tbody></table>
Dona Sebastiana Maria Cardoso (avó do autor), 84 anos, conta que por volta da década de 1940 morava com sua irmã no município de Barra de Guabiraba e estava se mudando para Aripibú, pois seu cunhado José Paulino iria trabalhar cortando cana para a Usina deste local. Então partiram, ela, sua irmã Anunciada grávida e as filhas desta - Maria e Amara e José Paulino. Apanharam o trem na estação ferroviária de Cortês, a mais próxima da sua antiga casa, e seguiram viagem.<br />
Ao parar na estação de Ribeirão, José Paulino desceu do trem para comprar um café para a sua esposa, Anunciada. Enquanto o mesmo estava a pegar seu troco, o trem soltou o apito da partida. José, desesperado correu para a plataforma a fim de alcançar o trem, mas não teve jeito.<br />
Quando dona Sebastiana, sua irmã e as filhas desta desceram em Aripibú, sentaram nos bancos da estação e ficaram aguardando José Paulino que havia ficado para trás. Um tempo após o desembarque, o trem já havia seguido viagem para Recife, e eis que alguém aponta no fim da reta... era José Paulino, correndo aflito que estava chegando, chorando, achando que havia perdido sua família. Em pouco tempo ele fez os 8 km que separam as estações de Aripibú e Ribeirão.<br />
Após o reencontro bastante inusitado todos seguiram para sua nova casa.<br />
<br />
Abaixo, fotos da estação ferroviária de Aripibú.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRbAKq92JA_4kJlSnSKkQt5WPftRXTow6pSt9qKFfxx6B82IzWJkG4YSiAB1n2hTqa56AISPgG_-I2jFeaIF5Ev0mKBEkb4KzOFosJKOSF74Dvf3HpbdTkUsowelfA6W1VUUVWO6NSLhN9/s1600/PICT0010.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRbAKq92JA_4kJlSnSKkQt5WPftRXTow6pSt9qKFfxx6B82IzWJkG4YSiAB1n2hTqa56AISPgG_-I2jFeaIF5Ev0mKBEkb4KzOFosJKOSF74Dvf3HpbdTkUsowelfA6W1VUUVWO6NSLhN9/s320/PICT0010.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Galpões da velha Usina Aripibú. (Foto Arquivo pessoal, Janeiro de 2013).</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7ilAeUDtrOkNKU6vQruwRqyUEn1cKwpPQgbr8wWx_ibzJOe6Lx_8VGzh4aGdmmFBiXO4IRL6GzCS81RB-xEUCY8VXMv7nDLnqK7BowuCJRWgbZy48GsDCX96LHoS5upuzEm1-U3VWkC24/s1600/PICT0013.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7ilAeUDtrOkNKU6vQruwRqyUEn1cKwpPQgbr8wWx_ibzJOe6Lx_8VGzh4aGdmmFBiXO4IRL6GzCS81RB-xEUCY8VXMv7nDLnqK7BowuCJRWgbZy48GsDCX96LHoS5upuzEm1-U3VWkC24/s320/PICT0013.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A Usina Aripibú e a capelinha da mesma . (Foto: Arquivo pessoal, Janeiro de 2013).</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgCkuN4zZ8k6akqqA6I7ZxNav-q0PIDeIMsmWPvfWAjIhAwqjMc6IyY17CGJd-A1myr0RqNdA6D3mVxMIm-JprBrBqOgOV5Uff9D8T9mn2bGI_ew0Fd67FQXY8yj9re2sidhHDBaqwRU1F/s1600/PICT0019.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgCkuN4zZ8k6akqqA6I7ZxNav-q0PIDeIMsmWPvfWAjIhAwqjMc6IyY17CGJd-A1myr0RqNdA6D3mVxMIm-JprBrBqOgOV5Uff9D8T9mn2bGI_ew0Fd67FQXY8yj9re2sidhHDBaqwRU1F/s320/PICT0019.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O rio Aripibú. (Foto: Arquivo pessoal, Janeiro de 2013).</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyqS5_2LdXZHrfJ_ecAzzk8CdutaE6ed07QRJtTKHRMQMbj4nvCnI4ciny-8eWCVoboLHsIPfoudIu9v4D-rLZ2jz3wi1iPO_XZZHNpM0B0ZtySfrilMxuRgPy3XmPBQ2K4ndW1UfQCuZr/s1600/PICT0025.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyqS5_2LdXZHrfJ_ecAzzk8CdutaE6ed07QRJtTKHRMQMbj4nvCnI4ciny-8eWCVoboLHsIPfoudIu9v4D-rLZ2jz3wi1iPO_XZZHNpM0B0ZtySfrilMxuRgPy3XmPBQ2K4ndW1UfQCuZr/s320/PICT0025.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A plataforma da estação ferroviária de Aripibú. (Foto: Arquivo pessoal - Janeiro de 2013).</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaa0u2n8kK2avjLcqfhIyk-ef1pah3yNCzJhrOU53wrAohp2Mno7BgRr-ckhmpZmBNZBGICgqtzyiWB1r3TRaaIjIZe4ffApXTJ8b2kHsF6_YR2Ov2eWqcdiAqdq0jma88KNcWv_5W_dkU/s1600/PICT0028.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaa0u2n8kK2avjLcqfhIyk-ef1pah3yNCzJhrOU53wrAohp2Mno7BgRr-ckhmpZmBNZBGICgqtzyiWB1r3TRaaIjIZe4ffApXTJ8b2kHsF6_YR2Ov2eWqcdiAqdq0jma88KNcWv_5W_dkU/s320/PICT0028.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Estação ferroviária de Aripibú, inaugurada a 13 de Maio de 1862. (Foto: Arquivo pessoal - Janeiro de 2013).</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuRo5223pcE6SOwUGH9ZEwvy6a3s8hJsB4y7JJ1raO-Cc597PBNdA556cQi3yrF2at8dAl8Oy0Aj0onBk5E_NsptgXsab4rsGou70isrpVzkHaaIZiJZWy0wHwkZKIr1Z2WO8rJ2qqeN_k/s1600/PICT0029.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuRo5223pcE6SOwUGH9ZEwvy6a3s8hJsB4y7JJ1raO-Cc597PBNdA556cQi3yrF2at8dAl8Oy0Aj0onBk5E_NsptgXsab4rsGou70isrpVzkHaaIZiJZWy0wHwkZKIr1Z2WO8rJ2qqeN_k/s320/PICT0029.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Ainda pode-se notar o velho dístico da estação numa de suas paredes. (Foto: Arquivo pessoal - Janeiro de 2013).</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtfJx6IWUIu_R4xwjv4XOFPOqm3u5labVTXR11ltPDdRDO6vcXuKojPF2df1_nnJF18EicNDxt6tDb4scZx-BOUiyrE1ArTjPyGDZepSouiRJY4Mh-71vI7aFWSGsXJaSrhAkIh9iYorQu/s1600/PICT0027.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtfJx6IWUIu_R4xwjv4XOFPOqm3u5labVTXR11ltPDdRDO6vcXuKojPF2df1_nnJF18EicNDxt6tDb4scZx-BOUiyrE1ArTjPyGDZepSouiRJY4Mh-71vI7aFWSGsXJaSrhAkIh9iYorQu/s320/PICT0027.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Os trilhos da Linha Sul de Pernambuco e a velha estação de Aripibú. (Foto: Arquivo pessoal - Janeiro de 2013).</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgb-BSfp_zQT4BmTMiR_7oCwg75QtrsGCgZ3JHDF3KhouncbeWEhDlpQzCnGb5NQ0WreBiK5H-bfDoJXisj7BlVdWrWoRsgWB2un5C0y2JFofpNGG9mXV75fnEtElkTkk-5exTkR4QwH5i6/s1600/PICT0038.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgb-BSfp_zQT4BmTMiR_7oCwg75QtrsGCgZ3JHDF3KhouncbeWEhDlpQzCnGb5NQ0WreBiK5H-bfDoJXisj7BlVdWrWoRsgWB2un5C0y2JFofpNGG9mXV75fnEtElkTkk-5exTkR4QwH5i6/s320/PICT0038.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A parte de trás da estação. (Foto: Arquivo pessoal - Janeiro de 2013).</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWeO4O5oeauAeGrcLNc7391NO6-sJDJBtYCxbCv9rnfB3NmJ85IBzU2opLkk0hpoHXk_eytCgyHlrFPQ2_FbGUXuVjMNGjw0laP3YL9y6w9WQLgS-fLQ447aA1OTs7rC-ECzF8ofWb-cC8/s1600/PICT0055.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWeO4O5oeauAeGrcLNc7391NO6-sJDJBtYCxbCv9rnfB3NmJ85IBzU2opLkk0hpoHXk_eytCgyHlrFPQ2_FbGUXuVjMNGjw0laP3YL9y6w9WQLgS-fLQ447aA1OTs7rC-ECzF8ofWb-cC8/s320/PICT0055.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Perfil da vila operária da Usina Aripibú. (Foto: Arquivo pessoal - Janeiro de 2013).</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #ffeedd; font-family: Verdana, sans-serif;"> </span></div>
André Cardosohttp://www.blogger.com/profile/01993473841324867643noreply@blogger.com10tag:blogger.com,1999:blog-2711701712047176056.post-3210445322687447432012-11-30T01:29:00.000-08:002012-11-30T01:30:45.317-08:00Palmares e o trem: Uma história de 150 anos A 30 de Novembro do ano de 1862, há 150 anos atrás, estava inaugurada a estação de Una (atual Palmares), no povoado de mesmo nome, localizado na confluência dos rios Una e Pirangi. É esta a estação final da chamada "terceira secção" da Estrada de Ferro Recife ao São Francisco. <br />
Distante 124,7 km do Recife por via férrea, a vila de Una tinha como sua base econômica um pequeno engenho açucareiro. Quando da chegada do trem e a consequente implantação de uma estação ferroviária no local, a vila cresceu bastante tornando-se município e separando-se de Água Preta, em 1873, já com a atual denominação, Palmares. <br />
<br />
<i> "Una (hoje Palmares) era, nos meados do século XIX, uma simples povoação, que vivia da dependência do engenho Trombeta. Em torno da estação ferroviária, montada à margem do rio Una, cresceu a povoação, a ponto de tornar-se maior do que a sede do próprio município e comarca - Água Preta. Como observa Mário Lacerda de Melo, Água Preta continua pachorrenta e, perto dela, "Palmares é quase uma capital".</i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> <span style="font-size: x-small;">(Estevão Pinto, 1949. História de Uma Estrada de Ferro do Nordeste)</span></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: x-small;"> </span></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"> </span><span style="font-family: inherit;">Durante 20 anos a estação ferroviária de Palmares foi ponta de linha da Estrada de Ferro Recife ao São Francisco, fator que foi de suma importância para a referida evolução da pequena vila que acarretou na sua emancipação política. Somente em 1882 foi inaugurada a estação de Catende e em 1894, foram construídas as estações intermediárias de Pirangi e Boa Sorte, para atender principalmente a usinas açucareiras. </span><br />
<span style="font-family: inherit;"> Desde 1862 quando foi inaugurada, a referida estação sempre teve bastante importância. Lá foram construídas vila ferroviária e grandes armazéns de carga. Houveram também oficinas da rede para a manutenção de vagões, carros de passageiros e locomotivas. </span><span style="font-family: inherit;">Na década de 1940, foi instalada em Palmares, pela Great Western, uma escola técnica com capacidade para 100 alunos. Foi esta a escola Assis Ribeiro. </span><br />
<span style="font-family: inherit;"> A estação atendeu por muitos anos os trens de passageiros e cargueiros que seguiam para Maceió ou Recife. Hoje, decorridos 150 anos de sua inauguração, está desativada funcionando como a Casa da Cultura Hermillo Borba Filho, mantendo preservadas suas características originais e abrigando ainda em suas dependências o museu da cidade. Os velhos armazéns estão abandonados e o tráfego de trens cargueiros por parte da concessionária atual da linha é muito fraco, mesmo sendo Palmares um ponto de apoio da mesma na manutenção da via. </span><br />
<span style="font-family: inherit;"> Nos dias atuais, a solitária e preservada plataforma de embarque da estação de Palmares que serviu de porta para o progresso local, outrora movimentada por ambulantes, ferroviários e passageiros, guarda a lembrança de um século e meio de história. </span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<span style="font-family: inherit;"><br /></span>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggUXNMphokXWFWiFWmpom9AG5UhAIHLtRSUslwY8cI1WH0GACfCXorkTv7qZYCT7q4bBeTAuhHItDYC3ut2zTEReyj5ho57OqikGrOaP_tJis_AlksvtNP8GGX53cBWkGmqbu6puFqVR5w/s1600/PALMARES.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="203" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggUXNMphokXWFWiFWmpom9AG5UhAIHLtRSUslwY8cI1WH0GACfCXorkTv7qZYCT7q4bBeTAuhHItDYC3ut2zTEReyj5ho57OqikGrOaP_tJis_AlksvtNP8GGX53cBWkGmqbu6puFqVR5w/s320/PALMARES.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A estação de Palmares em dia festivo: crianças aguardam o trem na plataforma. ( Imagem: Do site - http://www.lugaresesquecidos.com.br)</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTOk-IoTdkro0rtR9Rmgq35TVCV_7r9hyphenhyphenLK_s4PHktYZN-wrAJr70d38hM39hFsDuEm-TvVVrFJSG93m5ZK8SJ7Kzxxb8z61WqM4VH9Wk3LGo91_8uVlSInj83Irn0WGEKIWVdosuhm_Nm/s1600/palmares12.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTOk-IoTdkro0rtR9Rmgq35TVCV_7r9hyphenhyphenLK_s4PHktYZN-wrAJr70d38hM39hFsDuEm-TvVVrFJSG93m5ZK8SJ7Kzxxb8z61WqM4VH9Wk3LGo91_8uVlSInj83Irn0WGEKIWVdosuhm_Nm/s320/palmares12.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Vista da plataforma da estação de Palmares, inaugurada em 1862. (Foto: Arquivo pessoal - Janeiro de 2010).</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVZhQJikPaOU3qh4lLyRBMLk2JJeg1MKrAnA-5t4gl_3kbjSIlBwZZMi_BA4f8f5z01njRRfj5nv5CuBdQ5EiuX-F7-6ecMknK_vJsAg9he_ufFZEQQ_pN2HAAseUpMQWGYBiic_r3oA9O/s1600/palmares16.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVZhQJikPaOU3qh4lLyRBMLk2JJeg1MKrAnA-5t4gl_3kbjSIlBwZZMi_BA4f8f5z01njRRfj5nv5CuBdQ5EiuX-F7-6ecMknK_vJsAg9he_ufFZEQQ_pN2HAAseUpMQWGYBiic_r3oA9O/s320/palmares16.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Os velhos armazéns não tiveram a mesma sorte que o prédio principal e ficaram abandonados. (Foto: Arquivo pessoal - Janeiro de 2010).</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_1AdumYBvmvC-oIGlVQFmvBHLYAfGHtCeCL1tSqAv0ekm02D5b0lDfe6t4Kc0hlpDa0oH4j5Y8k-ObSwFNXYTWBLJ-98SYg_DkE1vcJYwhuqZ4CBdq4lUG9DxGvdRIgPJohEV-WUv-9PQ/s1600/palmares5.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_1AdumYBvmvC-oIGlVQFmvBHLYAfGHtCeCL1tSqAv0ekm02D5b0lDfe6t4Kc0hlpDa0oH4j5Y8k-ObSwFNXYTWBLJ-98SYg_DkE1vcJYwhuqZ4CBdq4lUG9DxGvdRIgPJohEV-WUv-9PQ/s320/palmares5.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A fachada da velha estação que hoje abriga uma casa da cultura e o museu da cidade. (Foto: Arquivo pessoal - Janeiro de 2010).</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1EWAIxouy-IgudOiZNCgpk-QZW_LHLLyq65fxTikYpSF6IfOtEuUV6lQLdJG78uCvNweHGSnXHhD0gwkPIPAOB0VkNbme6r8BMb58J-lSfkPbXytlQrZDUEzy39VajOUBKdF6vxBaYofD/s1600/palmares8.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1EWAIxouy-IgudOiZNCgpk-QZW_LHLLyq65fxTikYpSF6IfOtEuUV6lQLdJG78uCvNweHGSnXHhD0gwkPIPAOB0VkNbme6r8BMb58J-lSfkPbXytlQrZDUEzy39VajOUBKdF6vxBaYofD/s320/palmares8.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A plataforma de embarque e sua cobertura. (Foto: Arquivo pessoal - Janeiro de 2010).</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCx3VWusf_F9z_mZp2mbEF9KVUG8oexRcGMIMek_YZSSpPEyMNCt9r6Fu1BW2guYUMtNgvWDbrRB8KoAnLbtN36bWDSAByx87ZB5raq2gFHGs6ORqy51gpceORG19050trqH2svYWwh1QF/s1600/palmares9.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCx3VWusf_F9z_mZp2mbEF9KVUG8oexRcGMIMek_YZSSpPEyMNCt9r6Fu1BW2guYUMtNgvWDbrRB8KoAnLbtN36bWDSAByx87ZB5raq2gFHGs6ORqy51gpceORG19050trqH2svYWwh1QF/s320/palmares9.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A estação vista de cima de uma antiga estrutura da RFFSA. (Foto: Arquivo pessoal - Janeiro de 2010).</td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: inherit;"><br /></span>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4N8L1vxd4Kny973PWAYfUfOArAJr-4k7NSVD21XTzVw7B5wgN47V7EekYwoUYxwn6vlMmJYMUG3d3ztNrrMxQjXG6Cm7bF5ZOMADiAgwH82ooL06ZGDmtiR_HGo8OasBv4ZyLfhrT6S9x/s1600/Palmares+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4N8L1vxd4Kny973PWAYfUfOArAJr-4k7NSVD21XTzVw7B5wgN47V7EekYwoUYxwn6vlMmJYMUG3d3ztNrrMxQjXG6Cm7bF5ZOMADiAgwH82ooL06ZGDmtiR_HGo8OasBv4ZyLfhrT6S9x/s320/Palmares+%25281%2529.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A estação no ano de 2012 em novas cores. (Foto: Sergio Falcetti - 2012).</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />André Cardosohttp://www.blogger.com/profile/01993473841324867643noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-2711701712047176056.post-39652528970202586712012-10-23T17:07:00.000-07:002012-11-09T21:40:00.397-08:00Estações ferroviárias fantasma em Pernambuco Prédios que outrora foram de grande importância para o progresso de nosso estado, serviram como ponto de embarque e desembarque de passageiros e cargas. De edificações mais robustas a simples paradas com prédios bem singulares ou pequenas coberturas; dessa forma foram construídas nossas estações ferroviárias, cada uma com suas particularidades, elaboradas de acordo com o tráfego cujo fossem responsáveis por atender, seja em pequenos povoados como Mimoso e Ipanema em Pesqueira, em cidades de tamanhos variados como Salgueiro, Catende, Timbaúba, ou em cidades de maior densidade demográfica como Recife, Jaboatão, Cabo. Uma coisa é certa, todos esses pontos de parada tiveram sua importância, porém hoje nem todos são valorizados como deveriam.<br />
Pernambuco já chegou a ter mais de 130 pontos ferroviários contando com postos telegráficos, paradas e as estações com prédio (houveram pontos de embarque apenas com uma simples cobertura, sem edificações mais complexas). De todas essas construções muitas se transformaram em verdadeiras construções fantasma.<br />
Veja a seguir algumas dessas "estações fantasma":<br />
<br />
1 - Estação Felipe Camarão (Linha Centro - km 522)<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdaHI2nI1EeQ9YJtx0BfIu-nrnUUWAkYzl45ZxQ2uO7S5nAsMvzguUgOTApIRDjKmAefSqut4AnqhKR_aAVqGAA8g5Xs3ouzoPEicRphBEo2B6mxWy9P5_xkaUcmBm7kNy1olLG11jRF-4/s1600/PICT0046.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdaHI2nI1EeQ9YJtx0BfIu-nrnUUWAkYzl45ZxQ2uO7S5nAsMvzguUgOTApIRDjKmAefSqut4AnqhKR_aAVqGAA8g5Xs3ouzoPEicRphBEo2B6mxWy9P5_xkaUcmBm7kNy1olLG11jRF-4/s320/PICT0046.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A estação de Felipe Camarão, com destaque para a cobertura da plataforma. (Foto: Arquivo pessoal - Janeiro de 2012).<br />
<br /></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHmEs_f8pum_88p4Mb-6Y7ye0cW2CxCVQA4Y7SJTx__UqUx3JrRl5wBe9nYSK51d9sXQpx_4oHBNbr37Q0IjhfagR-Btu7yumgf8KN8Po-_mpDVq7szktGX08v3mvPMvPFocOrcPDvaWK4/s1600/PICT0041.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHmEs_f8pum_88p4Mb-6Y7ye0cW2CxCVQA4Y7SJTx__UqUx3JrRl5wBe9nYSK51d9sXQpx_4oHBNbr37Q0IjhfagR-Btu7yumgf8KN8Po-_mpDVq7szktGX08v3mvPMvPFocOrcPDvaWK4/s320/PICT0041.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">De uma das extremidades da plataforma de Felipe Camarão podemos ver o prédio da estação e a grande vala das obras da Transnordestina. (Foto: Arquivo pessoal - Janeiro de 2012).</td></tr>
</tbody></table>
A estação de Felipe Camarão, construída e inaugurada entre o fim da década de 50 e o início da década de 60 do século passado. Desativada há mais de 15 anos, hoje sem seus trilhos, sem portas e janelas, com praticamente todo o teto já saqueado, é uma estação fantasma à beira do leito da Ferrovia Transnordestina, a qual passa onde ficavam a vila ferroviária de a casa do chefe da velha estação.<br />
<br />
2 - Estação São Serafim (Linha Centro - km 479)<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDg1BuDxbpjn8IdfWzh0qFFLALksPSJUZ3basg3QkCl2tjsZNC2B10RYMxAPlnAGNSUj1aRMkUoClShQcvhYY5yWkq_I3aK6VsEkwBg0M_qnkeJPVl2pqMMbo1if6ozC1SjlxfMZ6gqgNw/s1600/PIC_0075.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDg1BuDxbpjn8IdfWzh0qFFLALksPSJUZ3basg3QkCl2tjsZNC2B10RYMxAPlnAGNSUj1aRMkUoClShQcvhYY5yWkq_I3aK6VsEkwBg0M_qnkeJPVl2pqMMbo1if6ozC1SjlxfMZ6gqgNw/s320/PIC_0075.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Estação Ferroviária de São Serafim, no município de Calumbi em pleno Sertão do Pajeú (Foto: Arquivo pessoal - Janeiro de 2012).</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjeHdBHcCHHq0KglBG5SbN3EjuOjoknweFK6e75S0m4q27aRQAFDMlgzXnpS4Wt2D3cYdLedVTnmLNpkgFfJbYUqt0znKahozkl8VRgohdWfQevTULIb7D2fuR8r1fLHhgx_FUgWUC8pxi6/s1600/PIC_0080.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjeHdBHcCHHq0KglBG5SbN3EjuOjoknweFK6e75S0m4q27aRQAFDMlgzXnpS4Wt2D3cYdLedVTnmLNpkgFfJbYUqt0znKahozkl8VRgohdWfQevTULIb7D2fuR8r1fLHhgx_FUgWUC8pxi6/s320/PIC_0080.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Vista da plataforma da estação de São Serafim. (Foto: Arquivo pessoal - Janeiro de 2012).</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpzwdlXYn4kJ97DX62VRrWEODcLmQRWW-H0pknGsTmr55zlhgSKZ_DtpzA61wTvYV40mXc0VL6b-2aI7RSqoCRfczlwdQoTYvf0y2t9RI2HR66bkHRY5btQQnmDDC2KM5J1xwEbuTCVOtI/s1600/PIC_0086.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpzwdlXYn4kJ97DX62VRrWEODcLmQRWW-H0pknGsTmr55zlhgSKZ_DtpzA61wTvYV40mXc0VL6b-2aI7RSqoCRfczlwdQoTYvf0y2t9RI2HR66bkHRY5btQQnmDDC2KM5J1xwEbuTCVOtI/s320/PIC_0086.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">As ruínas da velha estação ao fundo. (Foto: Arquivo pessoal - Janeiro de 2012).</td></tr>
</tbody></table>
Mais uma estação fantasma registrada pelo Projeto Memória Ferroviária de Pernambuco foi São Serafim, no município sertanejo de Calumbi. Fica localizada a cerca de 1 km da centro comercial da cidade, mas a sensação é de se estar a vários quilômetros da urbanização. Com exceção de umas poucas casas, algumas abandonadas e de alguns caprinos, o local é realmente muito esquisito. As casas da vila ferroviária e casa do chefe da estação foram demolidas, o local onde ficavam forma um longo pasto onde ainda existem algumas ruínas de tais construções. Os trilhos ainda existem, da mesma forma reservatórios subterrâneos para armazenar água que compunham o conjunto ferroviário. O edificação principal da estação não tem mais portas e janelas nem seu teto. Partes das paredes já vieram a baixo, porém a maior parte continua de pé resistindo a ação do tempo.<br />
<div>
<br /></div>
<div>
3 - Estação Iguaraci (Linha Centro - km 381)</div>
<div>
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8LWaOhpI6M2EZ5Sj8uSLCZE0el47w_VYvrW6FbKyaQrN7IDNJN1Y4npF4_ZHa2p3F2NEyopJfAVE396Wk70TIxHORadf0IMtiPFOOyIqHFElwy5JIa12qBB3qLO-SqTJSYx2a1rSh93mb/s1600/sert%C3%A3o+-+2010+(45).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8LWaOhpI6M2EZ5Sj8uSLCZE0el47w_VYvrW6FbKyaQrN7IDNJN1Y4npF4_ZHa2p3F2NEyopJfAVE396Wk70TIxHORadf0IMtiPFOOyIqHFElwy5JIa12qBB3qLO-SqTJSYx2a1rSh93mb/s320/sert%C3%A3o+-+2010+(45).jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O centenário Luiz Gonzaga, pintado numa das extremidades laterais da estação de Iguaraci. (Foto: Arquivo pessoal - Janeiro de 2010).<br />
<br /></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAKquAJNNDFR5z-2AM_T8aQqEy2Y-LBy7EpfKOEE48i0cDXqiLoSpkbbpZeNWW7HpcwKjek0fJjSJFMAHS9i9PGcaKVVMhfHJQdNVzhMjrZokNH9RILf-JPboh3YGKfCZWxQOzCNiWzgIg/s1600/Imagem2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAKquAJNNDFR5z-2AM_T8aQqEy2Y-LBy7EpfKOEE48i0cDXqiLoSpkbbpZeNWW7HpcwKjek0fJjSJFMAHS9i9PGcaKVVMhfHJQdNVzhMjrZokNH9RILf-JPboh3YGKfCZWxQOzCNiWzgIg/s320/Imagem2.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Trilhos e plataforma da estação de Iguaraci. (Foto: Arquivo pessoal - Janeiro de 2010).<br />
<br />
<br /></td></tr>
</tbody></table>
<div>
A pintura do rosto de Luiz Gonzaga numa das laterais da estação de Iguaraci é apenas ilusória da real situação da estação. A mesma perdeu já praticamente todo seu telhado e suas portas e janelas, pelo que se observa tudo indica que foi por meio de furtos. A estação não fica tão distante da cidade, porém suas proximidades são um pouco desertas; tal condição e a situação de conservação do prédio caracterizam mais uma estação fantasma no Sertão do Pajeú.<br />
É realmente lamentável tais prédios estarem nessa condição de abandono, porém há muitos outros além dos citados acima nesta situação, o que é realmente triste pelo fato de essas edificações guardarem parte importante da nossa história e pelo muito que serviram aos pernambucanos em geral.<br />
<br /></div>
André Cardosohttp://www.blogger.com/profile/01993473841324867643noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-2711701712047176056.post-32165398498939173942012-10-22T11:47:00.000-07:002012-10-23T17:13:35.567-07:00Túneis e viadutos: A ferrovia na Serra das Russas<span style="font-family: inherit;"> Você já imaginou andar de trem por entre
vales, passando por túneis longos e escuros, compridos e altos viadutos,
contemplando belas paisagens naturais em que a natureza se contrasta com os
trilhos. Pois é, acredite você que não conhece muito da história das ferrovias
em Pernambuco: nós temos uma ferrovia com todas essas características e muito
mais; o caminho de ferro em questão é o trecho compreendido entre Pombos e
Gravatá da antiga Estrada de Ferro Central de Pernambuco, posteriormente Linha
Centro que ligava Recife a Salgueiro.</span><br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijVaAzg-02xu899h6rFC3__r0qdHOhRUfgosrRbLhLOHgN0wNGp6wjANxipaBKXoJhyphenhyphenarfM6hFpy9TbrQf9wvI8LuPcsUrp9U6Jb05hSk_XZZx3KxFefTHcI9Ye9YloiUWB72Fm-NC7ElL/s1600/103.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijVaAzg-02xu899h6rFC3__r0qdHOhRUfgosrRbLhLOHgN0wNGp6wjANxipaBKXoJhyphenhyphenarfM6hFpy9TbrQf9wvI8LuPcsUrp9U6Jb05hSk_XZZx3KxFefTHcI9Ye9YloiUWB72Fm-NC7ElL/s320/103.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Um dos viadutos da Serra das Russas. (Imagem: Do blog " Jones em Trilhas" - <a href="http://jonesetrilhas.blogspot.com.br/2011/07/trilha-de-aventura-pelos-trilhos-e_9473.html">http://jonesetrilhas.blogspot.com.br/2011/07/trilha-de-aventura-pelos-trilhos-e_9473.html</a>)</td></tr>
</tbody></table>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 13.5pt;"> </span> O referido trecho, com aproximados 25 km foi construído no
fim do século XIX entre 1886 e 1894. A demora na execução da obra foi em face
do grande obstáculo que ao chegar em Pombos a ferrovia teria de vencer para
chegar a Gravatá: a Serra das Russas. Foram então necessários 8 anos para que
se construíssem 21 túneis e 9 viadutos, estes em estrutura de ferro. Mais na
frente alguns desses túneis deixaram de existir por comodidade técnica restando
14. Os viadutos, em face do desgaste, foram todos substituídos por estruturas
de concreto entre os anos de 1945 e 1947, pela Great Western. Milhares de
pessoas viajaram pelos túneis e viadutos da Serra das Russas com direção ao
Agreste e ao Sertão, ou retornando para a Zona da Mata e a capital. <span style="font-size: medium;"><o:p></o:p></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwQ-fV__sgdcotGz_8YyCNv7lhdoXypZrjSKrcSPESyusMnRB02YY38RitJYvf8jjFs7kURMlOjzHCAfRY_nGbhybDUnJytEY6nbdi6mSp8PJp_GWgfdXYxXfOZMerIhkmU2IVGDHAQeQF/s1600/16ok.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwQ-fV__sgdcotGz_8YyCNv7lhdoXypZrjSKrcSPESyusMnRB02YY38RitJYvf8jjFs7kURMlOjzHCAfRY_nGbhybDUnJytEY6nbdi6mSp8PJp_GWgfdXYxXfOZMerIhkmU2IVGDHAQeQF/s320/16ok.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Um dos 14 túneis da Serra das Russas. (Imagem: Do blog "Jones em trilhas" )</td></tr>
</tbody></table>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 13.5pt;"> </span>O tempo passou e as ferrovias foram sendo deixadas de lado.
Com a linha Recife - Salgueiro não foi diferente, logo os trens deixaram de
passar pelo trecho da Serra. Em 2001, o Trem do Forró, último a utilizar a
linha, mudou seu itinerário de Caruaru para o Cabo, com isso a linha para
Salgueiro ficou totalmente abandonada desde então. O trecho em que os trilhos
cortam a Serra permaneceu intacto, exceto alguns desabamentos de encostas sobre
o leito da ferrovia em alguns trechos e o mato que cresceu muito em certas
áreas. <o:p></o:p></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
As referidas paisagens da
Serra que poderiam estar sendo aproveitadas por um trem turístico que, sem
dúvida, seria um dos melhores passeios desse tipo do Brasil, hoje são
desbravadas por aventureiros, pesquisadores feroviários a exemplo do pessoal da
APEFE (Associação Pernambucana de Ferreomodelismo e Preservação Ferroviária)
que já fizeram inúmeras expedições para o trecho, praticantes de esportes
radicais como o rapel (praticado nos viadutos, sendo o viaduto 4 o preferido
por causa da maior altura com relação aos demais), ciclistas, apreciadores de
uma boa caminhada, etc.<o:p></o:p></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
Há o projeto de um trem
regional interligando Recife a Caruaru aproveitando a velha Linha Centro,
consequentemente os túneis e viadutos entre Pombos e Gravatá seriam utilizados
novamente, o problema como sempre é sair do papel. É óbvio que se fosse
colocado um trem para circular para o turismo apenas nesse trecho haveria um
interesse por parte das outras cidades que ficam próximas e que são cortadas
pela linha em ter seu turismo impulsionado pela reativação da linha dentro de
seus limites. Caruaru, é um bom exemplo disso. Sendo a linha utilizada entre
Pombos e Gravatá, a cidade de Bezerros iria querer entrar também nessa
integração, logo em seguida Caruaru, Vitória, daí poderia o Trem do Forró
retomar suas viagens para seu destino mais característico, não desvalorizando é
claro o trecho Recife – Cabo, mas convenhamos, Caruaru é a capital do forró. É
claro que são apenas hipóteses; a política rodoviarista de nosso país impede o
mesmo de se desenvolver e preservar suas ferrovias. A consequência disso é o
abandono absurdo de belos trechos de ferrovia como esse da Serra das Russas
pelo qual muitos não tiveram a oportunidade de viajar e muitos dos que tiveram
esse privilégio guardam apenas a lembrança nas fotos, na memória de vivência e
nos velhos túneis e viadutos que um dia serviram para dar passagem ao progresso
em nosso estado, da capital para o interior.<span style="font-size: medium;"><o:p></o:p></span></div>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibutIBhdHk-HvLN6rR4YfZuPhVSlX3fTiktMgPyKo-MU7J5re_W7noGd9Oa4PQFRKE3PjNeFCzTHWQGsah6wW5HSFDPHM_a3wKQaFILoonS8676Zu1vDCxtwU2_tDbwRSO50yH5YUUJXPR/s1600/1161039-86487-1280.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibutIBhdHk-HvLN6rR4YfZuPhVSlX3fTiktMgPyKo-MU7J5re_W7noGd9Oa4PQFRKE3PjNeFCzTHWQGsah6wW5HSFDPHM_a3wKQaFILoonS8676Zu1vDCxtwU2_tDbwRSO50yH5YUUJXPR/s320/1161039-86487-1280.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Viaduto 4, mais conhecido como Ponte Cascavel, é o mais alto e longo viaduto ferroviário da Serra das Russas. (Imagem: Papel de parede do Baixaki - Acervo: Vagner Santos). </td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<br />
<br />
<br />
<div style="text-align: start;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQnl5xCHygdMl4jPVH3xVyFrWoWZTQfPPpljguQzGgqpK1amnxUCANYQZqOmHt0C8nkpYFYSxRftqVoMLNaH2j8k0NThAOQY2uXPHRS18S-LrZaTnS6jWyozFaEmSMvIVoYUroWrcnCx17/s1600/5.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQnl5xCHygdMl4jPVH3xVyFrWoWZTQfPPpljguQzGgqpK1amnxUCANYQZqOmHt0C8nkpYFYSxRftqVoMLNaH2j8k0NThAOQY2uXPHRS18S-LrZaTnS6jWyozFaEmSMvIVoYUroWrcnCx17/s320/5.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Sobre um dos viadutos da Serra das Russas. (Imagem: Do blog "Jones em trilhas")</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: start;">
</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcM50Qt-joLdMk18A37y2b622e6yw8PbTGazG49v1D7NSD_mPVmD314fKHaSItq8vnEfjrmz5kYPL4811ExwEWskng08AoB_X5gQym3FdYBJDNvj_b-4tBKk2bwSK3MmjaKNEJfVuNuKEt/s1600/SN153793.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcM50Qt-joLdMk18A37y2b622e6yw8PbTGazG49v1D7NSD_mPVmD314fKHaSItq8vnEfjrmz5kYPL4811ExwEWskng08AoB_X5gQym3FdYBJDNvj_b-4tBKk2bwSK3MmjaKNEJfVuNuKEt/s320/SN153793.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Pessoal da Assoc. Pernambucana de Ferreomodelismo e Preservação Ferroviária em uma de suas caminhadas pela Linha Centro na Serra das Russas, em frente a um dos 14 túneis. (Imagem: Do site "Amantes da Ferrovia" - Acervo: Rinaldo Henrique)<br />
<br /></td></tr>
</tbody></table>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYoy5vqDN_rSe9ai6-z47vdFAzEbYjCIrnod-S-1t-rpnJOCzmmEh6tFMKK3xMuxnw7qsEbpgEQPx-tqn9kljbgVVuVDcwv-nKKKgAL8q1_TzLFoc5QKoi_3d3gWZyPujZzeQ1urK-WZDf/s1600/PICT0157.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYoy5vqDN_rSe9ai6-z47vdFAzEbYjCIrnod-S-1t-rpnJOCzmmEh6tFMKK3xMuxnw7qsEbpgEQPx-tqn9kljbgVVuVDcwv-nKKKgAL8q1_TzLFoc5QKoi_3d3gWZyPujZzeQ1urK-WZDf/s320/PICT0157.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Plataforma da já demolida estação de Russinha, localizada apenas a menos de 500 m após o 1º túnel sentido Pombos - Gravatá. </td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-size: 13.5pt;"><br /></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 13.5pt;"><br /></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 13.5pt;"><br /></span></div>
André Cardosohttp://www.blogger.com/profile/01993473841324867643noreply@blogger.com12